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quarta-feira, 31 de maio de 2023

PIX cresce em 2022 e se torna principal instrumento do mercado, com 29% das transações, diz BC

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Ferramenta superou cartões de crédito, débito e boleto na quantidade anual de operações, segundo o Banco Central. Modalidade de pagamentos estreou no país no fim de 2020.
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Por Alexandro Martello, g1 — Brasília

Postado em 31 de maio de 2023 às 11h20m

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PIX alcançou 29% de todas as transações registradas em 2022, contra 16% do total em 2021 — Foto: Reprodução
PIX alcançou 29% de todas as transações registradas em 2022, contra 16% do total em 2021 — Foto: Reprodução

O PIX, sistema de pagamentos instantâneos, abocanhou participação no mercado de instrumentos de pagamentos e atingiu 29% de todas as transações registradas em 2022, contra 16% do total em 2021. As informações foram divulgadas pelo Banco Central nesta quarta-feira (31).

Essa modalidade de pagamentos começou no fim de 2020, em meio à fase mais aguda da pandemia da Covid-19. O principal objetivo do sistema foi aumentar a digitalização das transações financeiras no Brasil.

Utilização do PIX cresce em 2022 — Foto: Reprodução/Banco Central
Utilização do PIX cresce em 2022 — Foto: Reprodução/Banco Central

"A partir do final de 2020, o expressivo crescimento do uso do PIX reduziu, em termos relativos, a participação dos demais meios de pagamento e de transferência na quantidade total de transações financeiras", informou o Banco Central.

De acordo com a instituição, a evolução da quantidade de transações por meio do PIX demonstra que esse instrumento teve importante papel no significativo aumento na quantidade de transações do ecossistema de pagamentos como um todo, proporcionando a participação de pessoas que nunca haviam realizado transferências.

"Em apenas dois anos de operação, entre novembro de 2020 e dezembro de 2022, o Pix tornou-se o instrumento com maior quantidade anual de transações", acrescentou o BC.

A instituição informou que também foi observado um incremento expressivo da quantidade de transações com cartões de débito e pré-pago, sendo que, nos cartões pré-pagos, isso faz parte do crescimento das instituições de pagamento.

Uma a cada três lojas dão desconto para quem pagar por Pix
Uma a cada três lojas dão desconto para quem pagar por Pix

"Essas instituições vêm tendo papel relevante na inclusão financeira, ao proporcionar contas de pagamento a pessoas que anteriormente não tinham nenhum relacionamento com o sistema financeiro, sendo, por exemplo, as instituições em que muitos jovens iniciam seu relacionamento com o sistema financeiro", informou o BC.

Ao mesmo tempo, ainda segundo o Banco Central, a quantidade e o volume financeiro de saques em ATMs e agências bancárias vêm se reduzindo ao longo do tempo de forma gradual.

"De 2020 em diante, essa redução de uso parece ser mais acentuada, o que pode ser explicado pelas mudanças comportamentais da pandemia, a introdução do PIX e o aumento de transações com cartões", concluiu.

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domingo, 28 de maio de 2023

Tributos sobre combustíveis sobem em junho e julho; Haddad indica que Petrobras pode compensar

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Na próxima semana, alíquota do ICMS sobre gasolina terá mudanças. Em julho, está prevista volta de tributos federais sobre gasolina e etanol. Petrobras avalia possibilidade de baixar preços.
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Por Alexandro Martello e Jéssica Sant'Ana, g1 — Brasília

Postado em 28 de maio de 2023 às 08h00m

            Post. N. =  0.644           

Bomba de gasolina em posto de combustíveis de Macapá — Foto: Jorge Júnior/Rede Amazônica
Bomba de gasolina em posto de combustíveis de Macapá — Foto: Jorge Júnior/Rede Amazônica

Duas rodadas de aumento na tributação sobre combustíveis estão previstas para os próximos meses, o que pode impactar os preços ao consumidor — pressionando-os para cima.

Para isso, a empresa teria de baixar os preços dos combustíveis na bomba quando os aumentos de tributos começarem a valer – o que já foi feito anteriormente, em fevereiro deste ano (quando houve aumento de impostos federais).

Mudanças no ICMS em junho

No início de junho, os estados promoverão alterações no formato de cobrança do ICMS sobre gasolina. O tributo estadual, até então calculado em porcentagem do preço (de 17% a 23%, dependendo do estado), passará a incidir com uma alíquota fixa, em reais, de R$ 1,22 por litro.

"A média das alíquotas dos estados [atualmente, no Brasil] fica em torno de 19%, o que representa R$ 1,0599/litro. Com a vigência do valor ad rem, de R$ 1,22/litro, a partir de 1º de junho, um aumento médio de R$ 0,16/litro, o que representa um aumento médio de 22% no preço final ao consumidor, na média Brasil", estimou o Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). 
Tributos federais em julho

Já no começo de julho, o governo federal retomará a tributação com alíquota cheia do PIS/Cofins sobre gasolina e etanol.

A expectativa, com isso, é que o preço suba cerca de R$ 0,22 por litro no caso dos dois combustíveis, segundo cálculos do governo.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante audiência em comissão da Câmara — Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante audiência em comissão da Câmara — Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

Governo pode atuar, indica Haddad

Em meados de maio, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, indicou, durante audiência pública na Câmara dos Deputados, que a Petrobras pode reduzir os preços dos combustíveis nos próximos meses para compensar o aumento dos tributos federais previstos para julho.

"Com o aumento [de tributos] previsto para 1º de julho, vai ser absorvido pela queda do preço deixada para esse dia. Nós não baixamos tudo o que podíamos. Justamente esperando o 1º de julho, quando acaba o imposto de exportação e acaba o ciclo de reoneração", declarou, ele na ocasião.

Com ações listadas em bolsa, a Petrobras divulgou um fato relevante no mesmo dia.

"A Petrobras não antecipa decisões de reajustes e reforça que não há nenhuma decisão tomada por seu Grupo Executivo de Mercado e Preços (GEMP) que ainda não tenha sido anunciada ao mercado", informou a empresa, em 17 de maio.

Haddad não citou especificamente a alteração no ICMS, com impacto nos preços, que acontecerá na próxima semana.

De acordo com ele, essa redução prevista para julho, na gasolina e no álcool pela Petrobras, estaria em linha com os preços internacionais.

"A Petrobras deixou claro que obviamente vai olhar o preço internacional. Não tem como escapar disso porque ela importa. Ela pode, em uma situação mais favorável como agora em que o preço do petróleo caiu, mas que o preço do dólar caiu, combinar os dois fatores e reonerar sem impacto na bomba", declarou Haddad.

Ele também sinalizou que o mesmo procedimento deve ser feito com o diesel, cuja desoneração vale até o fim desse ano. "E tudo bem, como vai acontecer com o diesel no final do ano. Já deixou uma gordura para computar a reoneração", acrescentou.

Petrobras anuncia nova política de preços dos combustíveis
Petrobras anuncia nova política de preços dos combustíveis

Política de preços da Petrobras

Neste mês de maio, a Petrobras anunciou uma nova política para os combustíveis, que considerará usa duas referências de mercado:

  • o "custo alternativo do cliente, como valor a ser priorizado na precificação", e
  • o "valor marginal para a Petrobras".

Em entrevista à GloboNews, em 17 de maio, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, admitiu que a empresa poderá seguir orientações do governo para precificar os combustíveis.

"A Petrobras do governo anterior é uma Petrobras que combinava esse jogo, mas a Petrobras que combinava jogo acabou e ela vai fazer o que é importante para o Brasil. E se tiver que seguir a orientação do governo, seguirá se fizer sentido para ela, para o consumidor e acionista", disse Prates, em meados de maio.

Questionado na mesma entrevista se a Petrobras vai baixar os preços para compensar o aumento dos tributos, o presidente da estatal, Jean Paul Prates, disse que a companhia vai avaliar.

"Não sei, vamos ver até lá, as circunstâncias vão dizer, se a gente estiver num ciclo de baixa [do preço do barril de petróleo]", respondeu. "Quando chegar lá, no dia, a gente vai dizer se cabe ou não cabe absorver o tanto de imposto que vai reentrar", completou.

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sexta-feira, 26 de maio de 2023

Economistas divergem sobre os benefícios para a economia brasileira da redução de impostos de carros populares 0 km

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Fernando Haddad, ministro da Fazenda, diz que a redução de impostos para carros mais populares vai durar 3 ou 4 meses.
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Por Jornal Nacional

Postado em 26 de maio de 2023 às 21h50m

            Post. N. =  0.643           

Economistas divergem sobre os benefícios para a economia brasileira da redução de impostos de carros populares 0 km
Economistas divergem sobre os benefícios para a economia brasileira da redução de impostos de carros populares 0 km

A decisão do governo de reduzir impostos para estimular a venda de carros populares 0 km dividiu opiniões de economistas sobre os benefícios da medida.

Foi no governo de Fernando Collor de Mello que o Brasil experimentou, pela primeira vez, uma política de incentivo aos carros populares 0 km. Em 1990, mesmo com as vendas em baixa e uma grave crise econômica, as onze montadoras instaladas no país empregavam mais de 117 mil trabalhadores, e ainda geravam mais de 5 milhões de empregos indiretos.

De lá para cá, medidas de estímulo à produção e à venda de carros populares foram adotadas outras vezes, por diferentes governos. Mas nenhuma delas conseguiu impedir o encolhimento do setor.

Ao longo dos últimos 33 anos, o número de fábricas instaladas no Brasil quase dobrou. Mas o número de postos de trabalho caiu e a geração de empregos indiretos despencou - um reflexo da automação das linhas de montagem.

Ao longo dos últimos 33 anos, o número de fábricas instaladas no Brasil quase dobrou — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução
Ao longo dos últimos 33 anos, o número de fábricas instaladas no Brasil quase dobrou — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução

Na quinta-feira (25), o governo anunciou que vai reduzir impostos para estimular a venda de carros populares novos de até R$ 120 mil. A expectativa é que a medida gere uma redução de 1,5% a 10,96% no preço final do carro.

Nesta sexta-feira (26), em entrevista à GloboNews, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o programa é temporário.

“Um projeto curto no tempo, este ano, para acomodar essa transição de falta de crédito e de pátios cheios. Não é um programa de longo prazo, é um programa tópico, de alguns meses esse ano. Eu tenho certeza que nós vamos retomar o financiamento com ciclo de queda da taxa de juros”, afirmou.

Perguntado se o valor do programa chegaria a R$ 8 bilhões, o ministro disse que não chegará a R$ 2 bilhões.

“É um programa que talvez não chegue a um quarto desse valor. Eu estou falando de um programa que vai durar três, quatro meses. Não estou falando de uma coisa estrutural, mas que pode segurar, sim, o fechamento de plantas nessa transição. Você segura a onda em um momento que está difícil para o setor”, disse.

A redução dos impostos para carros populares vai levar em conta três fatores:

  • o preço do veículo (quanto mais barato menor a alíquota);
  • a cadeia de produção (quanto mais peças e acessórios fabricados no Brasil, maior o desconto);
  • e a emissão de poluentes. É esse ponto que os especialistas consideram positivo, já que a idade média da frota em circulação no país, hoje, é de 16,7 anos.

“Se for lançar um carro muito caro, que não emite poluente, não vai adiantar nada porque ninguém vai comprar esse carro. Um carro popular, um carro mais acessível, com preço baixo, é muito bom para essa renovação de frota, porque aquela pessoa que tem o carro antigo vai acabar trocando por esse carro novo”, afirma o engenheiro mecânico Renato Romio, professor do Instituto Mauá de Tecnologia.

Antônio Jorge Martins, coordenador dos cursos automotivos da FGV, avalia que a redução de impostos não é suficiente para alavancar o setor.

“O que se teve ao longo dos últimos três anos, especialmente no período pós-pandemia, foi um aumento de custos de partes de peças, componentes, semicondutores, desvalorização cambial, inflação, que geraram um aumento de custos para a montadora da ordem de 50% a 55%. Na minha percepção, não será uma medida de redução de impostos que poderá gerar redução de preços, que de uma forma geral irá reverter o quadro hoje existente”, diz Antônio Jorge Martins.

O professor do Instituto Mauá lembra: qualquer incentivo fiscal precisa trazer mais do que apenas benefícios para a economia.

“Incentivos, normalmente, fazem parte de uma política pública. Então, você dá um incentivo buscando algo em troca. Você incentiva determinada tecnologia porque aquela tecnologia é a melhor para o país. Então, você sempre faz esses incentivos de forma amarrada. São coisas que, normalmente, o fabricante não iria fazer de forma espontânea e, na realidade, acaba sendo uma troca. Você oferece algo, o governo oferece algo e o fabricante oferece algo em troca que normalmente ele não faria”, explica Renato Romio.


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quinta-feira, 25 de maio de 2023

IPCA-15, a prévia da inflação, sobe 0,51% em março, puxado por gastos com saúde e cuidados pessoais

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Em 12 meses, o indicador acumula alta de 4,07%. A prévia oficial da inflação desacelerou em relação ao mês passado, quando havia registrado alta de 0,57%.
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Por Bruna Miato, g1

Postado em 25 de maio de 2023 às 09h15m

            Post. N. =  0.642           

Medicamentos subiram de preço em todo o país — Foto: Alessandro Marques/Procon Natal
Medicamentos subiram de preço em todo o país — Foto: Alessandro Marques/Procon Natal

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15— considerado a prévia da inflação oficial do país — subiu 0,51% em maio, informou nesta quarta-feira (26) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A alta foi puxada pelo avanço de 1,49% dos gastos com saúde e cuidados pessoais.

O IPCA-15 apresentou uma desaceleração frente ao mês passado: em abril, o índice subiu 0,57%, impulsionado pelo preço dos combustíveis, e acumulou alta de 4,16% em um ano.

Com o resultado, o índice passou a acumular uma alta de 4,07% no período de 12 meses.

Os números vieram bem abaixo das expectativas de economistas e analistas do mercado financeiro. A equipe de análise do BTG Pactual previa variação positiva de 0,62%, enquanto a Warren esperava 0,65%. A mediana das projeções era de uma alta de 0,64%, segundo a Investing.

No ano até aqui, o acumulado do IPCA-15 é de 3,12%. Isso traz a prévia da inflação, pela primeira vez, abaixo da meta do Banco Central do Brasil (BC) para 2023. A meta inflacionária para este ano é de 3,25%, podendo variar entre 1,75% e 4,75%.

Apesar disso, as expectativas para a inflação no final do ano ainda estão acima do teto da meta. Segundo a última edição do Boletim Focus, relatório do BC que reúne as projeções de agentes do mercado financeiro, a previsão é de que o IPCA encerre o ano em 5,80%.

Os pesos sobre a inflação do IPCA-15

De acordo com o IBGE, sete dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo indicador apresentaram alta em maio, com destaque para saúde e cuidados pessoais e alimentação.

Veja a variação de cada grupo:

  • Alimentação e bebidas: 0,94%
  • Habitação: 0,43%
  • Artigos de residência: -0,28%
  • Vestuário: 0,35%
  • Transportes: -0,04%
  • Saúde e cuidados pessoais: 1,49%
  • Despesas pessoais: 0,40%
  • Educação: 0,07%
  • Comunicação: 0,02%
Gastos com saúde cresceram

O principal peso no IPCA-15 de maio veio do grupo de saúde e cuidados pessoais, com uma forte alta de 2,68% nos preços dos produtos farmacêuticos.

O IBGE explica que o aumento é consequência, sobretudo, de um reajuste de até 5,60% no valor dos medicamentos, que foi autorizado em 31 de março e passou a valer em abril.

Porém, os itens de higiene pessoal também registraram uma variação positiva no último mês, passando de uma alta de 0,35% em abril para 1,38% em maio.

Entre os itens de higiene que mais tiveram aumento no preço, o IBGE destaca os perfumes, que subiram 2,21% no mês.

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terça-feira, 23 de maio de 2023

Governo mantém estimativa de crescimento da economia de 2,3% em 2024, mas vê inflação chegando a 3,63%

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Projeção para o PIB se mantém no mesmo patamar de março, quando o governo havia lançado o último boletim macrofiscal. Mercado financeiro vê crescimento menor para a economia, de 1,30%.
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Por Jéssica Sant'Ana e Ana Paula Castro, g1 e TV Globo — Brasília

Postado em 23 de maio de 2023 às 17h05m

            Post. N. =  0.641           

O Ministério da Fazenda estimou nesta terça-feira (23) um crescimento de 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2024.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e é usado para medir o crescimento da economia.

A informação consta no Boletim Macrofiscal, divulgado pela Secretaria de Política Econômica (SPE).

A projeção é praticamente a mesma em relação à anterior, divulgada pela pasta em março. Na ocasião, a SPE previa um crescimento de 2,34% para o PIB brasileiro.

A previsão do governo, contudo, está acima do previsto pelo mercado financeiro, que acredita que a economia brasileira vai crescer apenas 1,30% no próximo ano. O dado é do Boletim Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central, que ouve mais de 100 instituições financeiras.

Em nota, a SPE diz que "as políticas de inclusão social, de combate à pobreza e à fome e de redução da inadimplência devem seguir impulsionando o crescimento [da economia], amparadas ainda pelo aumento dos investimentos resultantes do plano de transição ecológica, de parcerias entre o setor público e privado e das medidas para tornar mais eficiente o mercado de capitais".

Na avaliação da secretaria, o mercado externo também deve ajudar a economia em 2024. "Projeta-se início do processo de flexibilização da política monetária de economias desenvolvidas já em fins de 2023, em resposta ao risco sistêmico, que deve permanecer, e à tendência de desaceleração mais expressiva da atividade e do crédito ao longo do segundo semestre."

Prévia do PIB avança 2,41% no 1º trimestrePrévia do PIB avança 2,41% no 1º trimestre

Inflação

O Ministério da Fazenda também estimou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2024 vai crescer 3,63%.

No último boletim, a expectativa do governo era de que a inflação atingiria 3,52% no próximo ano.

A meta de inflação de 2024, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%

Ou seja, a previsão do governo continua dentro do teto da meta de inflação, mas está se afastando gradualmente do centro da meta, de 3%.

Já pelo boletim Focus, o mercado financeiro estima que a inflação será de 4,13% em 2024.

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segunda-feira, 22 de maio de 2023

Governo eleva para 1,9% estimativa de alta do PIB neste ano e segue vendo estouro da meta de inflação

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Fazenda divulgou estimativas para a economia neste ano. Se confirmado, crescimento de 1,9% significará desaceleração da atividade econômica em relação a 2022, que registrou alta de 2,9%
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Por Alexandro Martello, Jéssica Sant'Ana e Ana Paula Castro, g1 e TV Globo — Brasília

Postado em 22 de maio de 2023 às 15h45m

            Post. N. =  0.640           

O Ministério da Fazenda estimou nesta segunda-feira (22) um crescimento de 1,91% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2023.

Essa é a segunda previsão do PIB de 2023 divulgada pela nova equipe econômica, do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em março, o governo havia estimado uma alta de 1,61% para o PIB desse ano.

Apesar do aumento, a expectativa do Ministério da Fazenda representa desaceleração frente ao ano de 2022, quando a economia registrou crescimento de 2,9%.

A estimativa do governo federal continua acima da projeção do mercado financeiro, que prevê um crescimento de 1,2% para este ano. A estimativa foi coletada pelo BC no boletim Focus, que ouviu mais de 100 bancos na última semana.

Mais cedo, em conversa com jornalistas, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, argumentou que o boletim Focus é cauteloso e que outras projeções devem ser consideradas.

"É que o Focus [pesquisa do BC com o mercado] vai ficando otimista ao longo do ano. Passou de 1% para 1,2%, de 0,9% para 1%. Você poderia, por exemplo, consultar as projeções do Bradesco, que já estão em 1,8%, ou do Itaú, que já estão em 1,4%. O Focus é uma pesquisa, mas tem muita gente fazendo conta", declarou o.

Já o Banco Central estimou, em março desse ano, um crescimento de 1,2% para a economia brasileira em 2023.

Inflação

O Ministério da Fazenda também estimou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2023 somará 5,58%. Em março, a previsão do governo era de que a inflação atingiria 5,31% nesse ano.

Para este ano, a meta central de inflação foi fixada em 3,25% pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 1,75% e 4,75%.

Se confirmado, esse será o terceiro ano seguido de estouro da meta de inflação, ou seja, no qual o IPCA fica acima do teto fixado pelo sistema de metas. Em 2022, a inflação somou 5,79%.

Quanto maior a inflação, menor é o poder de compra das pessoas, principalmente das que recebem salários menores. Isso, porque os preços dos produtos aumentam sem que o salário acompanhe esse crescimento.

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