Empresária de 70 anos ocupa atualmente a 12ª posição do ranking de bilionários da Bloomberg, que tem somente homens até o 11º lugar. <<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>> Por g1 Postado em 31 de dezembro de 2023 às 08h20m Post. N. = 0.756
Françoise Bettencourt Meyers é a primeira mulher a acumular US$ 100 bilhões — Foto: Francois Mori/AP
Françoise Bettencourt Meyers é a primeira mulher a acumular uma fortuna de US$ 100 bilhões, aproximadamente R$ 485 bilhões, de acordo com o ranking de bilionários da Bloomberg.
A executiva francesa de 70 anos é herdeira da L'Oréal,
a maior empresa de cosméticos do mundo, e conquistou US$ 100,1 bilhões
nesta quinta-feira (28), quando as ações do negócio atingiram um
recorde, ainda conforme a Bloomberg.
Bettencourt Meyers controla um terço da L'Oreal. Ela é presidente da
holding Tethys, que detém a participação da família na empresa e foi
atribuída à sua mãe Liliane Bettencourt até sua morte em 2017.
A primeira vez em que ela figurou na lista de mais ricas do planeta foi em 2018, um ano depois da morte da mãe, e voltou à lista da Forbes em 2023(relembre no vídeo abaixo).
Além do trabalho na L'Oreal, Bettencourt Meyers é escritora, pianista e
filantropa. Ela também preside a fundação filantrópica da família, que
incentiva e participa de projetos na ciência e na arte na França.
🏢 Fundada pelo avô de Françoise em 1909, a L'Oreal é dona das marcas
Lancôme e Garnier e faturou 38,3 bilhões de euros (41,9 bilhões de
dólares) em 2022.
Atualmente, Françoise Bettencourt Meyers ocupa a 12ª posição do ranking de bilionários da Bloomberg, que tem somente homens até o 11º lugar.
A próxima mulher mais rica da lista é Alice Walton, na 19ª posição, com
US$ 70 bilhões. Ela é herdeira da fortuna que o pai, Sam Walton, criou
no Walmart.
No topo do ranking, está Elon Musk, dono da Tesla e do X (antigo Twitter), com uma fortuna de US$ 232 bilhões.
Com US$ 53 bilhões a menos, o empresário francês Bernard Arnault ocupa a segunda posição. Ele é presidente do grupo LVMH, maior conglomerado de produtos de luxo do mundo.
É a Vicky Safra, viúva de Joseph Safra – o fundador do Banco Safra –, com uma fortuna estimada em R$ 87,8 bilhões, somando o patrimônio de seus filhos.
Foto de arquivo de maio de 2014 mostra Vicky no Teatro Municipal de São Paulo — Foto: Silvana Garzaro/Estadão Conteúdo
Vick é de origem grega e tinha apenas 17 anos quando se casou com
Joseph Safra, o homem que viria se tornar o banqueiro mais rico do
mundo.
A fortuna da família tem raízes na Síria, com a criação de uma empresa
que operava como casa bancária em 1800, e só começou a fazer parte da
história do Brasil em 1953, quando o pai de Joseph Safra, Jacob Safra,
se mudou com a família para o país.
Em segundo lugar no ranking brasileiro, com R$ 83,5 bilhões, está o cofundador do Facebook, Eduardo Saverin, seguido pelo sócio-fundador da 3G Capital Partners, Jorge Paulo Lemann.
No último pregão do ano, principal índice de ações da bolsa de valores teve queda de 0,01%, aos 134.185 pontos. A moeda americana subiu 0,41%, cotada a R$ 4,8525. <<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>> Por Isabela Bolzani, Raphael Martins, g1 28/12/2023 11h37 Atualizado há um dia Postado em 29 de dezembro de 2023 às 09h35m Post. N. = 0.755
Painel mostra variação de mercado na B3, em São Paulo. — Foto: Amanda Perobelli/Reuters
O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, encerrou o ano com ganho de mais de 22% em 2023.
No último pregão do ano, o Ibovespa teve leve queda de 0,01%, aos 134.185 pontos.
Com o alívio do cenário externo e surpresas nos indicadores internos, o
índice passou por uma arrancada no fim de 2023. No mês de dezembro,
acumulou ganhos de mais de 5%.
Em termos anuais, este é o melhor resultado desde 2019, quando o índice teve alta acumulada de 31,58%.Veja abaixo o histórico anual.
O dólar teve leve alta no pregão desta quinta-feira, mas terminou o ano com recuo de 8,06%. No pregão final, a moeda americana fechou em alta de 0,41%, cotada a R$ 4,8525.
O ano foi marcado pela troca de governo no Brasil, com início do terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva(PT). Ao chegar ao poder, o petista precisou desarmar uma bomba fiscal
montada pelo adversário, Jair Bolsonaro, durante o ano eleitoral.
Foram os ministros de Lula que tomaram a frente das negociações para remendar o orçamento enviado ao Congresso Nacional pelos bolsonaristas. O documento não previa recursos para o funcionamento de programas básicos em 2023, entre eles oFarmácia Popular e oBolsa Famíliade R$ 600.
Antes mesmo de subir a rampa do Palácio do Planalto, Lula precisou gastar capital político para aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição,
que desafogou os recursos para o funcionamento do estado. Ainda que o
mercado esperasse uma ampliação de gastos, as cifras vieram bem acima do
projetado.
Analistas ligaram os alertas, temendo que Lula 3 pudesse ser um mandato
de descontrole financeiro. Somado a isso, o próprio presidente partiu
para o ataque a medidas como a independência do Banco Central e ao apelo
de economistas por corte de gastos públicos.
Ao longo de todo o primeiro trimestre, os mercados sofreram com os
receios de um aprofundamento da crise fiscal do país. O Ibovespa chegou a
perder o patamar de 100 mil pontos, enquanto o dólar rompia a casa dos R$ 5,30.
Em resumo, ficaram estabelecidas metas de resultado primário, além de
uma barreira para os gastos, vinculada ao aumento das receitas. Em
outras palavras: o governo só poderia ampliar o gasto se fizesse um esforço prévio para arrecadar mais.
“Todo
mundo sabia que aquelas metas não eram absolutamente críveis. Mas,
independentemente de bater ou não, o fato de você ter um governo
perseguindo a meta fez com que o mercado ficasse muito mais tranquilo”,
diz Helena Veronese, economista-chefe da B.Side Investimentos.
O clima do mercado ficou mais ameno porque o arcabouço fiscal afastou o
principal receio do mercado, de que o governo tivesse uma capacidade
inesgotável de ampliar gastos para a agenda política, gerando uma bola
de neve de endividamento.
Ao organizar a agenda econômica e costurar o texto do arcabouço, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
ganhou força e protagonismo para encaminhar as reformas e medidas de
ampliação da arrecadação, necessárias para cumprimento das metas do
arcabouço.
“Duas que foram muito importantes foram o voto de qualidade no Carf e a MP da Subvenção do ICMS. São duas medidas que foram belíssimas vitórias do governo”, diz Veronese, da B.Side.
Haddad anuncia medidas para equilibrar contas públicas
Com o encaminhamento da agenda interna, foi o cenário externo que
acabou influenciando os mercados ao longo de todo o segundo semestre de
2023.
Não bastasse a crise bancária nos Estados Unidos no começo do ano — que aumentou a aversão ao risco por parte dos investidores — os
mercados deram mais destaque na segunda metade do ano às incertezas
sobre a inflação norte-americana e o aumento de juros por parte do
Federal Reserve (Fed, o banco central do país).
Segundo Matheus Amaral, especialista em bolsa de valores do banco
Inter, foi apenas quando o Fed começou a mudar suas sinalizações a
respeito das taxas básicas dos Estados Unidos que o bom humor voltou aos mercados.
A instituição ainda não começou seu ciclo de corte de juros, mas
manteve as taxas inalteradas nas últimas três reuniões do Comitê Federal
de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) de 2023. Além disso, em
dezembro, o Fed também indicou o fim do ciclo de alta.
“Tínhamos
uma curva de juros norte-americana elevada, o que acabou atraindo os
mercados globais [no começo do ano]. E na medida que as curvas foram
arrefecendo, os mercados de renda variável foram ficando mais propícios
para o investidor, que foi ficando menos avesso ao risco”, disse.
Esse cenário, apontam especialistas, também foi benéfico para os
mercados emergentes, como o Brasil — e deve continuar a trazer bons
resultados para a bolsa por aqui em 2024.
“Imaginamos que a partir de março de 2024 o Fed deve começar a reduzir
os juros, o que deve ser bom para os mercados acionários, incluindo o
brasileiro. Nossa bolsa ainda está barata e tende a continuar atraindo
investidores estrangeiros”, afirmou o analista de investimentos da Mirae
Asset Pedro Galdi.
A estimativa de Galdi é que o Ibovespa alcance entre 150 mil e 160 mil
pontos no próximo ano, enquanto a projeção do Inter é que o índice
brasileiro alcance os 142 mil pontos até o final de 2024.
Há dois destaques da agenda interna nesta quinta-feira (28), com o novo
pacote de medidas para equilíbrio das contas públicas, anunciado pelo
ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a divulgação do Índice Nacional
de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) — considerado a prévia da
inflação oficial do país.
Haddad elencou uma série de novas medidas que serão enviadas pelo
governo ao Congresso Nacional para melhorar a situação das contas
públicas federais nos próximos anos.
"Nosso esforço continua no sentido de equilibrar as contas por meio da
redução do gasto tributário no nosso país. O gasto tributário no Brasil
foi o que mais cresceu, subiu de cerca de 2% do PIB para 6% do PIB",
afirmou Haddad.
Segundo Haddad, a lista é composta por três medidas:
a limitação das compensações tributárias feitas pelas empresas
– ou seja, de impostos que não serão recolhidos nos próximos anos para
"compensar" impostos pagos indevidamente em anos anteriores e já
reconhecidos pela Justiça;
mudanças no Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), criado na pandemia para beneficiar o setor cultural
e prorrogado pelo Congresso, em maio, até 2026. Segundo Haddad, parte
dos abatimentos tributários incluídos nesse programa será revogada
gradualmente nesse período.
reoneração gradual da folha de pagamentos
– contrariando a prorrogação da desoneração promulgada pelo Congresso –
e, como contrapartida, desoneração parcial do "primeiro salário mínimo"
recebido por cada trabalhador com carteira assinada.
Os textos das medidas anunciadas ainda não foram divulgados, e só devem
começar a tramitar de fato quando o Congresso voltar do recesso, a
partir de fevereiro. Veja a reportagem completa do g1sobre o assunto.
Já o IPCA-15 subiu 0,40% em dezembro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice teve uma aceleração de 0,07 ponto percentual (p.p.) em relação a novembro, quando teve alta de 0,33% e veio acima das estimativas de mercado, que esperavam 0,29%.
Com os resultados, o índice acumulou 4,72% na janela de 12 meses. O
principal impacto veio de Transportes, com ganho de 0,77% no mês. Nesse
grupo, o subitem passagens aéreas subiu 9,02% e teve o maior impacto
individual no índice do mês (0,09 p.p.).
No exterior, a sessão era marcada por queda dos futuros do minério de
ferro e do petróleo, enquanto os futuros acionários norte-americanos
tinham desempenho misto e os rendimentos dos Treasuries registravam
acréscimos discretos.
O principal índice da bolsa de valores subiu 0,49%, aos 134.194 pontos. Já a moeda norte-americana teve um avanço de 0,22%, cotada a R$ 4,8328. <<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>> Por g1 27/12/2023 11h41 Atualizado há 2 horas Postado em 27 de dezembro de 2023 às 13h45m Post. N. = 0.754
Painel mostra variação de mercado na B3, em São Paulo. — Foto: Amanda Perobelli/Reuters
O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, engatou o quarto pregão consecutivo de alta nesta quarta-feira (26) e fechou aos 134 mil pontos, renovando — mais uma vez — seu recorde histórico.
Nesta semana — a última do ano e com menor volume de negócios —, o
mercado ainda aguarda algumas divulgações importantes, com destaque para
dados de inflação e emprego no Brasil e da atividade econômica nos Estados Unidos.
Já o dólar encerrou esta quarta-feira com valorização ante o real.
Veja abaixo o dia nos mercados.
Dólar
Ao final da sessão, o dólar fechou em alta de 0,22%, cotado a R$ 4,8328. Veja mais cotações.
Na véspera, a moeda norte-americana fechou em baixa de 0,79%, cotado a R$ 4,8220, menor patamar desde 2 de agosto. Com o resultado, passou a acumular quedas de:
0,57% na semana;
1,68% no mês;
8,44% no ano.
Ibovespa
Já o Ibovespa encerrou com um avanço de 0,49%, aos 134.194 pontos, nas máximas do dia.
Na véspera, o índice fechou com alta de 0,59%, aos 133.533 pontos, maior patamar de fechamento da história. Com o resultado, passou a acumular ganhos de:
Com agenda esvaziada, a principal notícia do dia na economia ficou com o novo reajuste do salário mínimo nacional, que passará a R$ 1.412 a partir de 1º de janeiro de 2024 – R$ 92 a mais que os R$ 1.320 em vigor atualmente.
Não há data marcada para a publicação do documento, que pode acontecer
até o próximo domingo (31). Quem recebe o salário mínimo (ou múltiplos
dele) ou benefícios vinculados a esse valor, como o seguro-desemprego e o
Benefício de Prestação Continuada (BPC), já recebe o total reajustado
no início de fevereiro.
Além disso, o mercado segue na expectativa por um pronunciamento do ministro Fernando Haddad,
que prometeu anunciar medidas para a economia em 2024 nos próximos
dias. A equipe econômica do governo busca formas de aumentar a
arrecadação e, assim, conseguir zerar o déficit fiscal em 2024, como
está previsto no Orçamento.
O ministro da Fazenda também comemorou alguns resultados da economia no
primeiro ano do governo e disse que ainda há "um caminho pela frente".
"Nós vamos terminando o ano com bons indicadores em todas as partes.
Emprego, inflação, câmbio, juro, tudo convergindo para o patamar que nós
desejamos. Isso é fruto de um trabalho, tem que ter continuidade. Como é
que se dá continuidade ao trabalho? Com transparência, capacidade de
diálogo, capacidade de articulação", afirmou Haddad.
Na agenda de indicadores, investidores aguardam novos dados, que podem
mexer com os ânimos do mercado. A principal expectativa é pelo IPCA-15 e
o desemprego de novembro por aqui. No exterior, o foco fica com os
pedidos de seguro-desemprego e vendas de moradias nos Estados Unidos.
Nos EUA, inclusive, os principais índices de Wall Street também subiam
nesta quarta-feira, em meio às perspectivas de cortes nos juros pelo
Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).
"Tradicionalmente, entre o Natal e o Ano Novo não há muita atividade,
mas noto que uma emoção dominante de otimismo parece estar presente
nesta semana", disse Peter Andersen, fundador da Andersen Capital
Management, à agência Reuters.
"Acredito que o Fed não aumentará os juros em 2024 e que a economia
continuará a mostrar um pouso suave bem-sucedido. Isso deve fornecer uma
base sólida para uma recuperação contínua em 2024."
As apostas dos operadores de que o Fed fará um corte na taxa de juros
em março estão atualmente em 84%, contra cerca de 21% no final de
novembro, de acordo com a ferramenta FedWatch do CME Group.