Na quarta-feira, o principal índice de ações da bolsa subiu 0,73%, a 102.807 pontos. --------+++-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------+++--------- Por g1 Postado em 17 de junho de 2022 às 11h15m #Post. N. =0.489 #
Com sete quedas seguidas, a bolsa volta a ter recuo de 2,12% no ano. —
Foto: SUAMY BEYDOUN/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/AGIF - AGÊNCIA DE
FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO
O Ibovespa , principal índice de ações da bolsa de valores de São Paulo, a B3,
volta a operar em forte queda nesta sexta-feira (17), após uma breve
trégua na sequência negativa. O mercado se ajusta, por aqui, ao clima
negativo registrado nos mercados externos na véspera, quando o dia de
Corpus Christi deixou a bolsa brasileira fechada.
Na quarta-feira, a bolsa fechou em alta de 0,73%, a 102.807 pontos,
interrompendo uma sequência de oito quedas seguidas. Com o resultado, o
recuo da semana é de 2,54% e de 7,67% no mês. No ano, o índice tem queda
de 1,92%.
'A tendência é de pressão em taxas de juros mundo afora', diz Flávia Oliveira sobre elevação dos juros nos EUA
O que está mexendo com os mercados?
O dia 'espremido' entre o feriado e o final de semana é de ajuste após o
clima negativo nos mercados externos no dia de Corpus Christi. Os
investidores ainda repercutem as altas, na última quarta-feira, das
taxas de juros do Brasil e dos Estados Unidos.
Por lá, o Federal Reserve decidiu subir os juros em 0,75 ponto percentual
– a maior elevação desde 1994 – para a faixa entre 1,5% e 1,75%. O
reajuste acima do que havia sido sinalizado pelo Fed na reunião anterior
mostra que será intensificada apolítica monetária para combate à
inflação americana.
Por aqui, o Banco Central elevou a Selic em 0,50 ponto percentual, para 13,25%,
após a inflação ter desacelerado em maio e o BC ter sinalizado na ata
da reunião de maio um ajuste adicional de menor magnitude em relação ao
ritmo de elevação de 1 ponto percentual adotado até então.
S&P 500 caiu 3,25% e o índice Nasdaq Composite recuou 4,08%. Já os preços do petróleo fecharam em alta. --------+++-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------+++--------- Por Reuters 16/06/2022 18h16 Atualizado há 1 hora Postado em 16 de junho de 2022 às 19h20m #Post. N. =0.488 #
O índice S&P 500 sofreu sua sexta queda em sete sessões. As ações
subiram na quarta-feira, com o Fed entregando uma alta agressiva de 75
pontos base, como esperado, para ajudar o índice a quebrar sua mais
longa sequência de perdas diárias desde o início de janeiro.
O Dow Jones Industrial Average caiu 741,46 pontos, ou 2,42%, para
29.927,07, o S&P 500 perdeu 123,22 pontos, ou 3,25%, para 3.666,77 e
o Nasdaq Composite caiu 453,06 pontos, ou 4,08%, para 10.646,10.
Na Europa, as ações caíram para seus níveis mais baixos em 16 meses
nesta quinta-feira, depois que o aperto das políticas no Reino Unido e
na Suíça alimentou novas preocupações sobre o impacto da inflação na
economia global. O índice STOXX 600 caiu 2,5%, atingindo seu nível mais
baixo desde fevereiro de 2021.
O blue-chip FTSE 100 do Reino Unido caiu 3,1% depois que o Banco da
Inglaterra aumentou as taxas de juros em um quarto de ponto percentual,
como o esperado, mas disse que estava pronto para agir "com força" para
acabar com os perigos representados por uma taxa de inflação acima 11%.
Já os futuros de petróleo Brent fecharam em 119,81 dólares por barril,
alta de 1,30 dólar, ou 1,1%, enquanto os futuros de petróleo bruto West
Texas Intermediate (WTI) dos EUA terminaram com avanço de 2,27 dólares,
ou 2%, em 117,58 dólares por barril.
No Brasil, o Ibovespa ficou fechado nesta quinta-feira.
Bancos centrais de mais de 40 países aumentaram juros este ano
Banco Central vem elevando juros desde março de 2021 para tentar conter inflação. Avanço da Selic é o 11º consecutivo; comitê prevê nova alta em agosto, de intensidade igual ou menor. --------+++-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------+++--------- Por Jamile Racanicci e Alexandro Martello, TV Globo e g1 — Brasília 15/06/2022 18h36 Atualizado há 5 minutos Postado em 15 de junho de 2022 às 18h45m #Post. N. =0.487 #
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu nesta quarta-feira (15), por unanimidade, elevar a taxa Selic de 12,75% ao ano para 13,25% ao ano– um aumento de 0,5 ponto percentual.
Com o décimo primeiro aumento seguido na taxa básica de juros da
economia, a Selic chega ao maior patamar desde dezembro de 2016, quando
estava em 13,75% ao ano.
No comunicado divulgado nesta quarta, oCopomdiz antever um novo avanço da Selic na próxima reunião, marcada para o início de agosto. O aumento será "de igual ou menor magnitude", diz o comitê.
O aumento anunciado nesta quarta já era esperado pelo mercado financeiro com base em sinalização do Copom na reunião anterior, em abril.
Na ocasião, o BC informou que pretendia elevar a taxa novamente, mas em
menor intensidade do que o avanço anterior (de 1 ponto percentual).
No comunicado divulgado nesta quarta, o Copom
diz que a inflação aos consumidores observada no Brasil "seguiu
surpreendendo negativamente", tanto em aspectos mais passageiros quanto
em tendências mais permanentes.
Como principais fatores de risco para a persistência da inflação, oCopom cita:
as "pressões globais" de alta de preços, motivadas por revisões negativas de projeções de crescimento no mundo;
a "incerteza" por parte dos investidores em relação ao respeito, pelo governo brasileiro, das regras fiscais do país.
O Copom
diz considerar apropriado que o ciclo de alta "continue avançando
significativamente em território ainda mais contracionista" – isto é,
que a Selic continue subindo.
Entre as mais importantes normas em vigor para controlar os gastos
públicos estão a Lei de Responsabilidade Fiscal e o teto de gastos,
elevado pelo governo em 2022 para encaixar o pagamento do Auxílio Brasil
de R$ 400.
Inflação em alta
O objetivo da alta no juro é tentar conter o aumento da inflação. O
IPCA — a inflação oficial do país — ficou em 0,47% em maio, com
desaceleração na comparação com o mês anterior. Mesmo assim, acumulou um aumento de 11,73% em doze meses.
IPCA: inflação fica em 0,47% em maio e desacelera para 11,73% em 12 meses
Para calibrar o nível dos juros, o sistema adotado é o de metas de
inflação. Quando a inflação está alta, o BC eleva a Selic. Quando as
estimativas para a inflação estão em linha com as metas, o Banco Central
reduz a Selic.
Neste momento, o BC já está ajustando a taxa Selic para atingir a meta
de inflação do ano que vem, uma vez que as decisões sobre juros demoram
de seis a 18 meses para terem impacto pleno na economia.
Para 2023, a meta de inflação foi fixada 3,25%, e será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 1,75% e 4,75%.
Na semana retrasada, o mercado financeiro estimou que a inflação
oficial somará 4,39%. A previsão, portanto, está acima da meta central,
mas ainda dentro do intervalo de tolerância.
Consequências da alta dos juros
De acordo com especialistas, o aumento do juro básico da economia, para
conter a inflação, tem vários reflexos na economia, entre os quais:
Para avaliar as perspectivas de inflação e expectativas sobre a taxa básica de juros, o Copomusou dados mais atualizados do Relatório Focus.
De acordo com o comunicado desta quarta-feira, analistas do mercado
financeiro projetam que a inflação ficará "em torno de" 8,5% ao final de
2022, de 4,7% em 2023 e 3,25% em 2024.
Já sobre a trajetória da taxa Selic, os economistas esperam que o ano
de 2022 termine com a taxa de juros no patamar atual, de 13,25% ao ano.
Para 2023, a expectativa é que a taxa caia para 10% e, em 2024, a
projeção é um patamar ainda menor, de 7,5%.
A pesquisa, publicada pelo BC tradicionalmente às segundas-feiras, vem
sofrendo atrasos nas divulgações devido à paralisação dos servidores do
BC por reajuste salarial.
O relatório Focus mais recente foi publicado pelo BC na semana passada.
A autoridade monetária não divulgou a pesquisa na última segunda-feira
(13).
Na última semana, a estimativa do mercado financeiro para a inflação ao
final de 2022 era um pouco maior, de 8,89%. A projeção para a taxa
Selic se manteve em 13,25% no fim de 2022.
Maior das criptomoedas acumula desvalorização de mais de 30% este mês, ritmo mais acentuado de baixa em sua história. --------+++-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------+++--------- Por Valor Online 14/06/2022 16h27 Atualizado há 2 horas Postado em 14 de junho de 2022 às 18h30m #Post. N. =0.486 #
O mercado de baixa do bitcoin entrou em sua fase "mais profunda e
sombria", com até mesmo os investidores de longo prazo, que haviam
resistido bravamente até agora apostando na criptomoeda, sob extrema
pressão.
Isso segundo os estrategistas da Glassnode, que rastreia um indicador
conhecido como preço realizado - valor médio de compra de todos os
bitcoins em circulação.
Atualmente, a criptomoeda está sendo negociada em cerca de US$ 1.000
abaixo desse preço realizado, estimado em US$ 23.430, de acordo com a
empresa. O preço do Bitcoin estava em torno de US$ 22.500 na tarde desta
terça-feira (14) em Nova York.
“O
mercado de baixa atual está agora entrando em uma fase alinhada com os
períodos mais profundos e sombrios dos anteriores”, escreveram os
estrategistas em nota. “O mercado, em média, está pouco acima de seu
preço de custo, e até mesmo os detentores de longo prazo estão sendo
eliminados da base de detentores.”
Os observadores desse mercado ficaram preocupados em descobrir quais
grupos de investidores estão sendo mais prejudicados durante o atual
inverno cripto. Com o bitcoin agora pairando em torno das mínimas de
dezembro de 2020, muitos dos novos participantes estão com preços abaixo
do comprado.
Enquanto isso, os estrategistas do UBS estão monitorando os mineradores
de bitcoin - cujos negócios estão sob pressão devido aos altos custos
de energia e compromissos de capex - em busca de possíveis sinais de
capitulação, o que também pode afetar os preços.
Investidores de ativos digitais se assustaram nesta semana com a
informação de que o credor de criptomoedas Celsius Network Ltd. havia
pausado saques, trocas e transferências. O mercado já estava sob pressão
depois que um indicador importante de inflação veio mais forte do que o
esperado na semana passada, o que sugere que o Federal Reserve terá que
ser agressivo em suas tentativas de esfriar a alta crescente de preços.
Lori Calvasina, chefe de estratégia de ações dos EUA na RBC Markets,
disse que gostaria de ver o bitcoin se estabilizar. “Tornou-se outro
indicador útil de sentimento do investidor e ativos de risco em geral”,
disse ela em um podcast.
Enquanto isso, os estrategistas da Glassnode disseram que uma mudança
na posição líquida dos Hodlers – os investidores mais firmes que se
recusam a vender – pode ser usada para estimar a magnitude do volume de
moedas que estão acumulando ou distribuindo.
Essa leitura sugere que aproximadamente 15 a 20 mil bitcoins por mês
estão em transição para as mãos dos Hodlers, um declínio de 64% desde o
início de maio, uma indicação de enfraquecimento das posições
acumuladas.
O bitcoin caiu 30% este mês. A baixa de mais 3% nesta terça-feira marca
seu oitavo dia consecutivo de perdas, com a taxa de variação nos
últimos três dias em 21% - a desvalorização mais acentuada em sua
história.
“O bitcoin é negociado como uma ação de centavo”, disse Brian Nick,
estrategista-chefe de investimentos da Nuveen, em entrevista. “Há todo
tipo de razão para pensar que, uma vez que começa a cair rapidamente,
pode continuar caindo. Se puder movimentar 20% em dois dias, pode
movimentar outros 20% nos próximos dois dias.”
Nesta terça-feira, o principal índice de ações da bolsa teve queda de 0,52%, a 102.063 pontos. --------+++-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------+++--------- Por g1 14/06/2022 10h06 Atualizado há uma hora Postado em 14 de junho de 2022 às 11h15m #Post. N. =0.485 #
Com sete quedas seguidas, a bolsa volta a ter recuo de 2,12% no ano. —
Foto: SUAMY BEYDOUN/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/AGIF - AGÊNCIA DE
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O Ibovespa , principal índice de ações da bolsa de valores de São Paulo, a B3,
fechou em sua oitava queda seguida nesta terça-feira (14), ainda
pressionado pelos temores de uma alta acentuada nos juros dos Estados Unidos.
Na segunda-feira, a bolsa fechou em queda de 2,73%, a 102.598 pontos. Com o resultado de hoje, o recuo da semana é de 3,24% e de 8,34% no mês. No ano, o índice tem queda de 2,63%.
O mercado ainda sofre com clima amargo enquanto aguarda as decisões sobre juros aqui e nos Estados Unidos.
Por lá, os investidores cogitam a possibilidade de uma alta agressiva
nas taxas para tentar conter a escalada da inflação. Os dados de
inflação ao produtor divulgados mais cedo arrefeceram esse sentimento,
mas não conseguiram colocar as bolsas em território positivo.
Na Europa, as ações europeias caíram sexta sessão consecutiva, também devido a preocupações com os juros nos Estados Unidos e uma potencial recessão. O índice pan-europeu STOXX 600 fechou em baixa de 1,26%, a 407,32 pontos.
Por aqui, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central
também anuncia na quarta-feira a nova taxa básica de juros da economia
brasileira.
A expectativa é de elevação de 0,50 ponto percentual, para 13,25% após a inflação ter desacelerado em maio
e o BC ter sinalizado na ata da reunião de maio um ajuste adicional de
menor magnitude em relação ao ritmo de elevação de 1 ponto percentual
adotado até então.
O BC e o mercado avaliam também a aprovação, no Senado, do projeto que limita as alíquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços(ICMS, um tributo estadual) incidentes sobre combustíveis, gás natural, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo. A
proposta traz preocupações para os cofres dos estados, que calculam
perdas de até R$ 83 bilhões e renovar temores com a crise fiscal do
país.