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quinta-feira, 28 de abril de 2022

Brasil cria 136,1 mil empregos em março; número é menor que o do ápice da pandemia, em 2021

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Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados foram divulgados nesta quinta. No acumulado do trimestre, criação de vagas também recuou na comparação com o ano passado.
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Por Alexandro Martello e Jamile Racanicci, g1 — Brasília

Postado em 28 de abril de 2022 às 15h10m

Post. N. =  0.465

O Brasil gerou 136,1 mil empregos com carteira assinada em março deste ano, informou nesta quinta-feira (28) o Ministério do Trabalho e da Previdência Social.

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que houve uma queda na comparação com março de 2021 — quando, no pior mês da pandemia de Covid no país, foram criados 153,4 mil empregos formais.

O resultado de março também representa a menor geração de empregos com carteira assinada deste ano – veja no gráfico:

Criação de Empregos Formais
153.431153.43189.12389.123265.701265.701315.689315.689304.764304.764384.239384.239325.474325.474247.254247.254308.468308.468-284.572-284.572149.580149.580329.404329.404136.189136.189MAR/2021ABR/2021MAI/2021JUN/2021JUL/2021AGO/2021SET/2021OUT/2021NOV/2021DEZ/2021JAN/2022FEV/2022MAR/2022-400k-200k0200k400k600k
Fonte: Ministério do Trabalho

Em março de 2020, no início dos efeitos da pandemia da Covid-19 na economia, foram fechadas 295,1 mil vagas com carteira assinada.

A comparação dos números com anos anteriores a 2020, segundo analistas, não é mais adequada porque o governo mudou a metodologia no início do ano passado.

Pior que o ápice da pandemia

Ainda de acordo com o Ministério do Trabalho, no somatório do primeiro trimestre deste ano, foram criadas 615,2 mil vagas de emprego formal.

O número é menor que o registrado entre janeiro e março de 2021, quando o saldo anunciado foi de 805,1 mil empregos. Novamente, por essa métrica, o ritmo atual de geração de vagas é pior que o dos piores meses da pandemia de Covid no país.

Ao final de março de 2022, o Brasil tinha saldo de 41,29 milhões de empregos com carteira assinada.

Isso representa aumento na comparação com fevereiro deste ano (41,15 milhões de empregose, também, com março de 2021, quando o saldo estava em 38,7 milhões.

O ministro do Trabalho e da Previdência Social, José Carlos Oliveira, afirmou que o resultado de março "permite sonhar" com uma estimativa superior a 1 milhão de vagas formais abertas em todo ano de 2022.

Contratações X demissões

Ao todo, no mês passado, o país registrou:

  • 1.953.071 contratações;
  • 1.816.882 demissões.
Setores

Os números do Caged de março de 2022 mostram que foram criados empregos formais em quatro dos cinco setores da economia. Houve demissões na agropecuária. Veja no gráfico abaixo:

Abertura de vagas por setor da economia
Março de 2022

111.531111.53115.26015.26025.05925.059352352-15.995-15.995ServiçosIndústriaConstruçãoComércioAgropecuária-25k025k50k75k100k125k

Serviços
111.531
Fonte: Caged

Regiões do país

Os dados também revelam que foram abertas vagas em quatro das cinco regiões do país no mês passado. Foram registradas demissões na região Nordeste. Veja abaixo:

Emprego por região
Dados de março

Número de vagas

75.80475.804-4.963-4.96333.60133.60120.26220.2629.3579.357SudesteNordesteSulCentro-OesteNorte-10k010k20k30k40k50k60k70k80k
Fonte: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia

Salário médio de admissão

O governo também informou que o salário médio de admissão foi de R$ 1.872,07 em março deste ano, o que representa queda real, com os valores sendo corrigidos pelo INPC, de R$ 38,72 em relação a fevereiro (R$ 1.910,79).

Na comparação com março do ano passado, também recuou, pois o salário de admissão estava em R$ 2.018,60 naquele mês.

Caged x Pnad

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados consideram os trabalhadores com carteira assinada, isto é, não inclui os informais.

Com isso, os resultados não são comparáveis com os números do desemprego, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad).

Os números do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, enquanto que os dados da Pnad são obtidos por meio de pesquisa domiciliar e abrangem também o setor informal da economia.

Segundo o IBGE, a taxa de desemprego no Brasil ficou no 11,2% no trimestre encerrado em fevereiro, com a falta de trabalho ainda atingindo 12 milhões de brasileiros e o crescimento do número de ocupados mostrando interrupção.

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terça-feira, 26 de abril de 2022

Dólar dispara mais de 2% e fecha a R$ 4,99, maior valor desde 18 de março

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Nesta terça-feira (26), a moeda norte-americana avançou 2,35%, a R$ 4,9901.
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Por g1

Postado em 26 de abril de 2022 às 10h05m

Post. N. =  0.464

Notas de dólar — Foto: Reuters
Notas de dólar — Foto: Reuters

O dólar fechou em alta de 2,35%, cotado a R$ 4,9901, nesta terça-feira (26), no maior valor desde 18 de março (R$ 5,0157).

Nesta sessão, a moeda brasileira liderou com folga as perdas entre as principais divisas globais. Na máxima do dia, chegou a R$ 4,9996. Veja mais cotações.

Com o resultado desta terça, a moeda norte-american passou a acumular alta de 4,85% no mês e queda de 10,49% no ano.

Entenda o que faz o dólar subir ou descerEntenda o que faz o dólar subir ou descer

Atuação do BC

O Banco Central realizou leilão extraordinário de swaps cambiais.

Foram vendidos na operação, primeira do tipo desde o leilão realizado em 22 de dezembro de 2021, todos os US$ 500 milhões ofertados na forma de contratos de swap cambial tradicional.

O que está mexendo com os mercados?

Os mercados globais têm sido guiados nos últimos dias pelas preocupações com os impactos das restrições de combate ao coronavírus na China e pelas apostas de uma alta maior dos juros nos EUA em razão da disparada da inflação em todo o mundo.

O presidente do Fed, Jerome Powell, declarou na semana passada que um aumento de meio ponto percentual na taxa básica "está sobre a mesa" na próxima reunião do banco central americano no início de maio.

Juros mais altos nos EUA elevam a atratividade de se investir na extremamente segura renda fixa norte-americana, o que tende a aumentar o ingresso de recursos na maior economia do mundo e, consequentemente, valorizar o dólar frente a outras moedas.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou nesta terça-feira para riscos 'estagflacionários' na Ásia, dizendo que a guerra na Ucrânia, o aumento nos custos das commodities e uma desaceleração na China criam incerteza significativa.

Ao longo da semana, além da covid-19 na China, o mercado ficará de olho nos dados do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos, na quinta-feira; e da zona do euro, na sexta-feira.

Divisas emergentes pares do real, como pesos mexicano, chileno e colombiano, também operavam no vermelho, embora caíssem a ritmos bem mais comportados.

Por aqui, segue também como fator de preocupação a crise entre o governo e o Judiciário, após o perdão concedido pelo presidente Jair Bolsonaro ao aliado Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a oito anos e nove meses de prisão por estímulo a atos antidemocráticos e ataques a ministros do tribunal. A ministra Rosa Weber deu um prazo de 10 dias para Bolsonaro prestar informações sobre o decreto editado um dia após a condenação do deputado.

Projeções para inflação, Selic e PIB

O Banco Central voltou a divulgar nesta semana, após cerca de um mês, as estimativas do mercado financeiro para os indicadores da economia, e informou que a projeção dos economistas dos bancos para a inflação neste ano passou de 6,86%, no fim de março, para 7,65%.

Para a taxa básica de juros da economia, o mercado financeiro elevou a estimativa de 13% ao ano, no fim de março, para 13,25% ao ano no final de 2022. A previsão de crescimento do PIB deste ano passou de 0,50%, no fim de março, para 0,65%.

Já a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2022 recuou de R$ 5,25 para R$ 5.

Entenda a diferença entre o dólar turismo e o dólar comercialEntenda a diferença entre o dólar turismo e o dólar comercial
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segunda-feira, 18 de abril de 2022

Dos 10 bancos mais rentáveis do mundo, 4 são brasileiros

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Entre os 39 bancos do ranking feito pela Economatica, os EUA lideram a lista com 19 instituições, seguidos por Brasil, Canadá e Reino Unido, com quatro bancos cada.
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TOPO
Por Valor Online

Postado em 18 de abril de 2022 às 15h50m

Post. N. =  0.463

A provedora de informações financeiras Economatica realizou um estudo sobre a rentabilidade dos grandes bancos — aqueles com mais de US$ 100 bilhões em ativos — em 2021. Dos dez primeiros da lista, quatro são brasileiros.

O ranking é liderado pelos americanos Capital One (retorno sobre o patrimônio, ROE, de 20,4%) e Ally Financial (ROE de 19,3%). Na sequência aparecem Santander Brasil (18,9%), o canadense RBC (17,3%), Itaú (17,3%), o americano J.P. Morgan (16,9%), Banco do Brasil (15,7%), Bradesco (15,2%), o canadense Bank of Nova Scotia (15,1%) e o americano SVB Financial (15,0%).

Entre os 39 bancos do ranking, os EUA lideram a lista com 19 instituições, seguidos por Brasil, Canadá e Reino Unido, com quatro bancos cada. O Japão e a Coreia do Sul têm três bancos, a Espanha e a Índia tem dois bancos e outros quatro países possuem uma instituição nesse ranking.

A Economatica também verificou o desempenho desses bancos que lideram a lista na última década. Enquanto Itaú, Bradesco e BB tiveram uma queda expressiva no ROE, Capital One, Ally Financial, J. P. Morgan, SBV Financial e o Santander Brasil tiveram uma alta substancial.

É possível observar que a diferença de ROE entre os bancos mais rentáveis e os demais em 2010 era mais distante em termos percentuais, e, atualmente, passaram a convergir para valores aproximados, diz o estudo.

A rentabilidade mediana dos quatro bancos brasileiros em 2021 foi de 16,5%, com queda de 6,6 pontos percentuais em relação a 2010. Os brasileiros tiveram de 2016 a 2019 uma sequência de crescimento, que foi interrompida pelo resultado de 2020, em função da pandemia de coronavírus, e apresentaram uma recuperação de 4,4 pontos no ano passado. Mesmo assim, os brasileiros seguem com retornos maiores que os 19 bancos americanos da lista, cujo ROE mediano é de 11,8%.

O levantamento também compara a rentabilidade dos quatro grandes bancos brasileiros com outras 20 instituições domésticas de menor porte. Se nos grandes o ROE é de 16,5%, nos menores fica em 12,5%.

Saindo do setor financeiro, as 374 empresas brasileiras analisadas pela Economatica tiveram um retorno de 14,9% em 2021, com alta de 4,7 pontos sobre 2020. Já as 3.871 empresas americanas tiveram um retorno de 5,9% no ano passado, com avanço de 5,6 pontos sobre o ano anterior.

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quinta-feira, 14 de abril de 2022

Saiba quem é e de onde vem a fortuna de Françoise Bettencourt, a mulher mais rica do mundo

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Herdeira da L'Oreal tem a maior fortuna do planeta pelo segundo ano consecutivo, segundo a 'Forbes'. Seus bens são estimados em US$ 74,8 bilhões, o equivalente a R$ 354 bilhões.
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Por g1

Postado em 14 de abril de 2022 às 11h25m

Post. N. =  0.462

 Françoise Bettencourt Meyers (á esquerda) e sua mãe Liliane Bettencourt, que morreu em 2017 -  Arquivo — Foto: AFP
Françoise Bettencourt Meyers (á esquerda) e sua mãe Liliane Bettencourt, que morreu em 2017 - Arquivo — Foto: AFP

A francesa Françoise Bettencourt Meyers, de 68 anos, herdeira da L'Oréal, ficou pelo segundo ano seguido no topo do raking das mulheres mais ricas do mundo feito pela revista "Forbes" (veja a lista mais abaixo).

A campeã tem uma fortuna estimada em US$ 74,8 bilhões (R$ 354 bilhões) – ou US$ 1,2 bilhão (R$ 5,6 bilhões) a mais que em 2021. Com esse valor, ela é a 14ª pessoa mais rica do mundo.

Françoise é a vice-presidente do conselho da L'Oréal, a maior empresa de cosméticos e beleza do mundo, com atuação em 130 países. Os principais mercados da companhia são Estados Unidos, França, China, Alemanha e Brasil, aonde a merca chegou em 1939.

A mulher mais rica do mundo é filha única e herdeira de Liliane Bettencourt, além de neta do químico Eugène Paul Louis Schueller, que fundou a L'Oréal em 1909. A companhia tem mais de 35 marcas de cosméticos e cuidados com a pele.

Françoise é membro do conselho da empresa desde 1997, do qual seus dois filhos, Jean-Victor Meyers e Nicolas Meyers, também fazem parte. A primeira vez em que ela figurou na lista de mais ricas do planeta foi em 2018, um ano depois da morte da mãe (veja mais no vídeo abaixo).

Mulher mais rica do mundo, herdeira da L'Oréal Liliane Bettencourt morre aos 94 anos
Mulher mais rica do mundo, herdeira da L'Oréal Liliane Bettencourt morre aos 94 anos

Fortuna triplicada

Após a morte de Liliane, Françoise triplicou a sua fortuna com investimentos que valorizaram ações da L'Oréal na bolsa de valores.

Em 2021, segundo dados da Bloomberg, a empresa se recuperou da pandemia graças à oferta diversificada de produtos. A companhia informou que, no terceiro trimestre, as vendas cresceram 13%.

Atualmente, Françoise é presidente da holding familiar e representa a fatia de 33% que a família Bettencourt Meyers tem em ações da empresa. A executiva também preside a fundação filantrópica da família, que incentiva e participa de projetos na ciência e na arte na França.

Em 2019, a família fez doações de 200 milhões de euros para recuperação da Catedral de Notre-Dame de Paris, destruída por um incêndio.

Francoise Bettencourt Meyers em foto de  2019. — Foto: Pool via AP/Ian Langsdon
Francoise Bettencourt Meyers em foto de 2019. — Foto: Pool via AP/Ian Langsdon

Conflitos familiares

Françoise e Liliane brigaram durante quase dois anos nos tribunais franceses por causa de uma queixa apresentada pela atual mulher mais rica do mundo contra um fotógrafo de celebridades que teria recebido da mãe dela cerca de 1 bilhão de euros em presentes ao longo de 20 anos.

O caso envolvendo herdeira da L'Oréal virou escândalo nacional na França. Em 2010, Liliane se reconciliou com a filha, encerrando uma série de processos na Justiça, de acordo com um advogado.

As 10 mulheres mais ricas do mundo

Veja, abaixo, o ranking:

  1. Françoise Bettencourt Meyer e família - França
  2. Alice Walton - Estados Unidos
  3. Julia Koch e família - Estados Unidos
  4. Mackenzie Scott - Estados Unidos
  5. Jacqueline Mars - Estados Unidos
  6. Gina Rinehart - Austrália
  7. Miriam Adelson - Estados Unidos
  8. Susanne Klatten - Alemanha
  9. Iris Fontbona e família - Chile
  10. Abigail Johnson - Estados Unidos
Brasileiras mais ricas

A lista de bilionários da revista "Forbes" incluiu oito brasileiras na edição deste ano.

A mulher mais rica do Brasil é Lucia Maggi, de 89 anos, com uma fortuna avaliada em US$ 6,9 bilhões (cerca de R$ 32,3 bilhões).

Ela ficou à frente, inclusive, da dona do Magalu, Luiza Trajano. Na lista dos mais ricos do mundo, Lucia ocupa a 350ª posição. Leia aqui quem é Lucia Maggi.

Ligada ao setor do agronegócios e confundadora do grupo Andre Maggi (Amaggi), em 1977, em São Miguel do Iguaçu (PR), que nasceu com o nome de Sementes Maggi. Lucia e o marido, André, iniciaram juntos a empresa que se tornaria uma das maiores exportadoras de soja do mundo.

Ela é mãe de Blairo Maggi, que foi governador de Mato Grosso e ministro da Agricultura no governo Michel Temer.

Lucia Maggi, apontada pela revista Forbes com a mulher mais rica do Brasil, ao lado do filho Blairo Maggi. — Foto: Reprodução/Instagram
Lucia Maggi, apontada pela revista Forbes com a mulher mais rica do Brasil, ao lado do filho Blairo Maggi. — Foto: Reprodução/Instagram

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