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sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

PIB da Espanha despencou 11% em 2020, maior queda desde a Guerra Civil

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Economia do país sofreu mais com a pandemia do que outros países desenvolvidos, como França (-8,3%), Alemanha (-5%) e Estados Unidos (-3,5%). 
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TOPO
Por France Presse  
29/01/2021 08h53 Atualizado há 5 horas
Postado em 29 de janeiro de 2021 às 14h00m

 .*  Post. N. = 0.199  *. 

O Produto Interno Bruto (PIB) da Espanha despencou 11% em 2020, afetado pelo impacto econômico causado pela pandemia da covid-19, aponta a primeira estimativa oficial publicada nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

O percentual se aproxima da previsão do governo espanhol (-11,2%) e melhora notavelmente o prognóstico mais pessimista lançado pelo Fundo Monetário Internacional, de -12,8%. Foi a maior queda desde o início da Guerra Civil Espanhola, há 85 anos.

PIB da Espanha — Foto: Economia G1
PIB da Espanha — Foto: Economia G1

Muito dependente de setores, como turismo e de restaurantes, a Espanha sofreu mais com a pandemia do que outros países desenvolvidos, como França (-8,3%), Alemanha (-5%) e Estados Unidos (-3,5%).

A quarta economia da zona do euro afundou na primeira parte do ano, devido ao rígido confinamento imposto na primavera boreal (outono no Brasil) para conter a primeira onda do coronavírus. A medida incluiu duas semanas de paralisação total das atividades não essenciais.

O desconfinamento levou a uma forte reativação, mas o aparecimento precoce de focos e as consequentes restrições para controlá-los voltaram a frear o crescimento.

No último trimestre, durante o qual um toque de recolher foi imposto em quase todo país e se limitou a atividade de vários negócios, o crescimento se situou em 0,4% em termos intertrimestrais.

A pandemia interrompeu seis anos de expansão econômica na Espanha, que, uma vez recuperada da dramática crise financeira iniciada em 2008, vinha registrando crescimentos acima da média europeia.

O desastre causado pela covid-19 também foi sentido no mercado de trabalho. Conforme anunciado pelo INE na quinta-feira (28), o país terminou 2020 com mais de meio milhão de desempregados adicionais e uma taxa de desemprego de 16,1%.

O país foi um dos mais atingidos pelo vírus na Europa, com mais de 57 mil mortes e 2,6 milhões de casos confirmados.

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quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Bolsas da Europa fecham em alta, acompanhando melhora do humor em Nova York

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Somente o FTSE 100, de Londres, não acompanhou seus pares e encerrou o pregão desta quinta-feira (28) em queda de 0,63%. 
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TOPO
Por Valor Online  
28/01/2021 15h03 Atualizado há 41 minutos
Postado em 28 de janeiro de 2021 às 15h45m

 .*  Post. N. = 0.198  *. 

As bolsas europeias fecharam mistas, mas com viés positivo, acompanhando a melhora no humor vista em Nova York e revertendo as perdas de mais cedo, nesta quinta-feira (28).

O índice pan-europeu Stoxx Europe 600 fechou em alta de 0,10%, a 403,39 pontos. O DAX, de Frankfurt, subiu 0,33%, a 13.665,93 pontos, e o CAC 40, de Paris, avançou 0,93%, a 5.510,52 pontos. Em Milão, o FTSE MIB subiu 1,17%, a 21.916,50 pontos, e o Ibex 35, de Madri, avançou 1,02%, a 7.932,50 pontos. Somente o FTSE 100, índice de referência da bolsa de Londres, não acompanhou seus pares e recuou 0,63%, a 6.526,15 pontos.

A Bolsa de Frankfurt, na Alemanha, cujo índice acionário DAX é o mais importante da Europa continental — Foto: Reuters
A Bolsa de Frankfurt, na Alemanha, cujo índice acionário DAX é o mais importante da Europa continental — Foto: Reuters

Os índices europeus operaram em queda durante a manhã desta quinta, com os investidores demonstrando receio com relação à disparada de algumas ações com pesadas posições "short" (que apostam contra a valorização da ação) em Nova York ontem. A ação da GameStop, que está no centro destes temores, fechou a sessão de quarta (27) em alta de 135%, acumulando ganhos de mais de 1.800% no ano.

Este grupo de ações, que inclui as da AMC Entertainment e da BlackBerry, estão no centro de uma pequena batalha entre investidores individuais e fundos de hedge com apostas pesadas contra estas ações. A forte valorização destes papéis desencadeou perdas acentuadas entre os fundos, que estão tendo que se desfazer de ações para cobrir as perdas nas posições vendidas.

Mais cedo, os contratos futuros dos índices americanos indicavam mais uma abertura negativa em Wall Street, após o tombo sofrido ontem. Mas os futuros devolveram as perdas após a divulgação de um dado positivo do mercado de trabalho dos Estados Unidos, que ajudou a dar suporte à confiança dos investidores.

De acordo com o relatório divulgado mais cedo pelo Departamento do Trabalho dos EUA, os pedidos de seguro-desemprego caíram para 847 mil na semana passada, número menor do que a expectativa de consenso, de 875 mil.

Já os dados do PIB americano vieram um pouco abaixo das expectativas, indicando um crescimento de 4% no último trimestre de 2020 ante o trimestre anterior, em taxa anualizada. O resultado veio ligeiramente abaixo da estimativa de consenso, de expansão de 4,3% no período.

Os ganhos hoje foram amplos, com quase todos os setores do Stoxx 600 fechando a sessão com valorização. As ações dos bancos, que são o setor de maior peso no índice pan-europeu, fecharam em alta de 0,89%.

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terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Depois do Fed, o Tesouro: Janet Yellen volta a fazer história nos EUA

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Antes do BC dos EUA, ela foi a primeira mulher a chefiar o Conselho de Consultores Econômicos da Casa Branca, de 1997 a 1999. 
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TOPO
Por France Presse  
26/01/2021 22h05 Atualizado há 1 horas
Postado em 26 de janeiro de 2021 às 23h10m

 .*  Post. N. = 0.197  *. 

Janet Yellen — Foto: REUTERS/Gary Cameron
Janet Yellen — Foto: REUTERS/Gary Cameron

Com Janet Yellen como a primeira mulher a chefiar o Departamento do Tesouro americano, o presidente Joe Biden escolheu uma economista progressista focada no desemprego, apoiadora do estímulo fiscal e da luta contra as mudanças climáticas.

Yellen, de 74 anos, prestou juramento nesta terça-feira diante da primeira vice-presidente do país, Kamala Harris, em uma cerimônia na Casa Branca, com o prédio do Tesouro ao fundo. No dia anterior, o Senado havia aprovado por esmagadora maioria (84-15) sua nomeação.

"Parabéns, senhora secretária! Obrigado, senhora vice-presidente!", disseram uma à outra, sorrindo, as duas funcionárias.

Yellen já tinha feito história quando se tornou a primeira mulher presidente do Federal Reserve (Fed), o banco central mais poderoso do mundo, em 2014. Antes disso, ela foi a primeira mulher a chefiar o Conselho de Consultores Econômicos da Casa Branca, de 1997 a 1999.

Ao assumir o comando do Tesouro, Yellen se coloca no centro da atual tempestade econômica dos Estados Unidos, que sofreu uma queda recorde no crescimento anual e dezenas de milhões de demissões ao mesmo tempo em que enfrenta o maior surto de coronavírus do mundo.

Yellen estará à frente das negociações para ganhar o apoio do Congresso na aprovação do plano de resgate proposto por Biden, de US$ 1,9 trilhão, incluindo o aumento do salário mínimo federal para US$ 15 a hora.

Em nota aos funcionários do Tesouro, ela elogiou seu esforço durante a crise financeira mundial de 2008 e disse que "ajudaram a salvar a economia de sua pior crise desde a Depressão".

"Agora temos que fazê-lo de novo", disse-lhes Yellen.

Embora a crise atual seja muito diferente da de 2008, "a escala é igualmente grande, se não maior", já que a pandemia causou uma "devastação total na economia", escreveu.

Paixão pelo trabalho

Para Yellen, que teve uma longa carreira em vários cargos no Fed, economia é um assunto de família: ela conheceu seu marido — o ganhador do Nobel e economista George Akerlof — na cafeteria do Fed, e seu filho também é professor de economia.

Sua experiência acadêmica e de serviço público, a torna distinta de muitos ex-secretários do Tesouro, incluindo seu antecessor, Steven Mnuchin, que passou anos como banqueiro de investimentos e produtor de cinema.

O conhecimento de Yellen sobre o mercado de trabalho em um momento em que a pandemia dobrou o desemprego, alcançando os 6,7%, junto ao respeito que os legisladores têm por seus esforços no Fed após a crise financeira global de 2008-2010, são vistos como seu grande patrimônio.

Próxima à elite econômica progressista, Yellen foi ainda mais longe do que Biden ao pedir um imposto sobre o carbono para combater as mudanças climáticas.

"Precisamos de políticas públicas orientadas a fazer uma grande diferença nas mudanças climáticas", declarou recentemente.

Embates com Trump

Como presidente do Fed entre 2014 e 2018, Yellen entrou em conflito com o presidente Donald Trump, que assumiu a presidência em 2017, por causa de discrepâncias sobre os níveis de taxas de juros, a tal ponto que o presidente acabou retirando-a do cargo e transformando-a em um dos únicos titulares do banco central americano a não permanecer no cargo para um segundo mandato.

Yellen trabalhou durante anos com o atual presidente do Fed, Jerome Powell, cujo mandato termina em 2022.

Filha de um médico judeu, Yellen, que ainda fala com seu sotaque nativo do Brooklyn, obteve um doutorado em economia pela Universidade de Yale.

Ela desempenhou vários cargos no Fed, onde passou um terço de sua carreira, primeiro como pesquisadora econômica e depois em cargos mais altos.

Yellen também foi conselheira econômica do ex-presidente Bill Clinton de 1997 a 1999, lecionou na Universidade da Califórnia, Berkeley, e chefiou o Banco da Reserva Federal de São Francisco.

Em 2010, tornou-se vice-presidente do Fed ao lado de Ben Bernanke, supervisionando o grande plano de apoio monetário para ajudar a economia americana a emergir da crise financeira global de 2008.

Quando o substituiu quatro anos depois, a revista Forbes a chamou de a segunda mulher mais poderosa do mundo, atrás da chanceler alemã Angela Merkel.

Afável e de estatura mediana, com o rosto emoldurado por um capacete de cabelos brancos e seu distinto "pescoço levantado", Yellen nunca perdeu a compostura diante dos ataques dos legisladores republicanos.

No início do mandato de Trump, ela não hesitou em alertar para os riscos que cortes de impostos como os propostos pelo presidente teriam sobre o déficit fiscal.

Com o déficit dos Estados Unidos aumentando devido à pandemia, esse será um problema que terá de enfrentar novamente.

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Bolsas de NY recuam e Nasdaq interrompe sequência de recordes

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O Nasdaq fechou em queda de 0,07%, a 13.626,06 pontos, interrompendo uma sequência de quatro sessões consecutivas nas quais renovou sua máxima histórica. 
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TOPO
Por Valor Online  
26/01/2021 19h32 Atualizado há 2 horas
Postado em 26 de janeiro de 2021 às 21h35m

 .*  Post. N. = 0.196  *. 

Os índices acionários viraram para terreno negativo nos minutos finais da sessão e fecharam em queda nesta terça-feira (26), interrompendo a sequência de ganhos do Nasdaq, enquanto os investidores aguardam a divulgação de uma série de balanços importantes.

O Nasdaq fechou em queda de 0,07%, a 13.626,06 pontos, interrompendo uma sequência de quatro sessões consecutivas nas quais renovou sua máxima histórica. O S&P 500, por sua vez, recuou 0,15%, a 3.849,62 pontos, e o Dow Jones caiu 0,07%, a 30.937,04 pontos.

A semana marca o ápice da temporada de balanços do quarto trimestre de 2020, com mais de um quinto das empresas que compõem o S&P 500 divulgando os seus resultados.

Placa de Wall Street perto da bolsa de Nova York — Foto: REUTERS/Shannon Stapleton
Placa de Wall Street perto da bolsa de Nova York — Foto: REUTERS/Shannon Stapleton

Destaques

Após o fechamento das negociações em Nova York, a Microsoft reportou uma alta de mais de 30% nos lucros do quarto trimestre, a US$ 15,5  bilhões, superando com folga a expectativa de consenso, de US$ 12,6 bilhões, de acordo com levantamento da FactSet. Por volta das 19h05, a ação da gigante de tecnologia sobe 3,93% nas operações pós-mercados, depois de fechar em alta de 1,22%.

A semana terá ainda a divulgação dos resultados de outras companhias importantes nos EUA, com a Tesla e as gigantes de tecnologia Apple e Facebook divulgando os seus números amanhã.

Os balanços divulgados antes da abertura hoje também foram positivos: as ações da General Electric (+2,73%), Johnson & Johnson (+2,71%) e da Raytheon Technologies (+1,39%) fecharam todas em alta, com as companhias tendo reportado resultados trimestrais melhores do que o esperado.

Destaque também para a disparada da ação da GameStop, que subiu 92,71% nesta terça, com investidores individuais comprando a ação em massa. A disparada segue uma sequência de fortes movimentos, com a ação acumulando uma alta atordoante de mais de 785% em 2021.

Entre os dados, destaque positivo para a confiança do consumidor nos EUA, que aumentou em janeiro, de acordo com dados do Conference Board divulgados mais cedo. O índice de confiança do consumidor aumentou para 89,3 pontos em janeiro, de 87,1 revisados para baixo em dezembro. A leitura supera as estimativas dos economistas ouvidos pelo "Wall Street Journal" que esperavam que o sentimento do consumidor caísse ligeiramente para 88,0.

Os investidores aguardam, agora, a conclusão da primeira reunião de política monetária do Federal Reserve no ano. "As alterações no comunicado da decisão provavelmente devem ser pequenas. O presidente [Jerome Powell] provavelmente permanecerá 'dovish' [favorável ao afrouxamento monetário] em relação às políticas, mesmo enquanto expressa algum otimismo sobre o crescimento", afirmam os estrategistas da TD Securities.

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segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Wall Street fecha com tendências opostas; Nasdaq e S&P têm recorde

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"A prudência predominou no começo de uma das semanas mais carregadas da temporada de resultados", disseram analistas de Schwab. 
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TOPO
Por France Presse  
25/01/2021 21h25 Atualizado há 1 horas
Postaso em 25 de janeiro de 2021 às 22h30m

 .*  Post. N. = 0.195  *. 

Bolsa de Nova York (NYSE), nos EUA — Foto: Brendan McDermid/Reuters
Bolsa de Nova York (NYSE), nos EUA — Foto: Brendan McDermid/Reuters

A bolsa de Nova York fechou com tendências opostas nesta segunda-feira (25) no começo de uma semana repleta de resultados de empresas e da primeira reunião prevista do Fed após a posse de Joe Biden. Mesmo assim, Nasdaq e S&P fecharam com níveis recorde.

O Dow Jones perdeu 0,12% a 30.960,00 pontos, mas o tecnológico Nasdaq subiu 0,69% com um novo recorde de 13.635,99 unidades e o S&P 500 ganhou 0,36% a um máximo de 3.855,36 pontos.

"A prudência predominou no começo de uma das semanas mais carregadas da temporada de resultados, quando o Federal Reserve [Fed, banco central americano] terá sua primeira reunião de política monetária de 2021", resumiram os analistas de Schwab.

"Os mercados digerem as notícias favoráveis sobre o combate ao novo coronavírus e suas variantes depois que (o laboratório) Moderna anunciou que sua vacina deveria ser eficaz contra as mutações do vírus provenientes do Reino Unido e da África do Sul", acrescentaram os analistas.

Nos próximos dias, esperam-se os resultados de Apple, Facebook e Microsoft, além de Boeing e Tesla.

Na quarta-feira será celebrada a coletiva de imprensa do titular do Fed, Jerome Powell. E na quinta-feira, a primeira estimativa do PIB dos Estados Unidos para o último trimestre de 2020.

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quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Ações de farmacêuticas se valorizam com mercado de vacinas; veja ranking

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Levantamento da consultoria Economatica mostra que a Novavax, que ainda está em fase de testagem de seu imunizante, lidera os ganhos.  
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Por G1  
21/01/2021 05h01 Atualizado há 7 horas
Postado em 21 de janeiro de 2021 às 12h10m

 .*  Post. N. = 0.194  *. 

Profissional de saúde se prepara para aplicar a vacina da Pfizer e da BioNTech em Los Angeles, nos Estados Unidos, no dia 7 de janeiro de 2020 — Foto: Lucy Nicholson/Reuters
Profissional de saúde se prepara para aplicar a vacina da Pfizer e da BioNTech em Los Angeles, nos Estados Unidos, no dia 7 de janeiro de 2020 — Foto: Lucy Nicholson/Reuters

Empresas farmacêuticas que se dedicaram à pesquisa de vacinas contra o coronavírus colheram valorizações bilionárias na bolsa de valores de Nova York (NYSE). A Novavax lidera o ranking de melhor retorno ao acionista, acima dos 1.500% desde fevereiro de 2020.

O levantamento foi feito pela provedora de informações financeiras Economatica, com base em ações e ADRs negociadas na NYSE e na Nasdaq. Ficam de fora, portanto, as chinesas Sinovac e Sinopharm, que têm capital aberto em bolsas asiáticas. O conceito de "retorno ao acionista" soma a valorização das cotas com distribuição de dividendos.

O recorte de tempo escolhido foi separado em três pontos: o primeiro é anterior ao momento mais crítico da crise do coronavírus nos mercados (21 de fevereiro) e o último, no fechamento do mercado desta terça-feira (19). Um ponto de inflexão da curva foi fixado no dia 23 de março, pior momento das bolsas na pandemia.

Enquanto os mercados derretiam, a Novavax passou pelo período crítico de fevereiro a março com alta de 39%. A empresa, que acumulava, em fevereiro, cerca de US$ 205 milhões em valor de mercado, chegou nesta semana a US$ 8 bilhões.

Em testes de fase 3 no Reino Unido, EUA e México, a vacina da Novavax tem duas doses e usa o método chamado "vacina recombinante". A empresa usou engenharia genética para cultivar réplicas inofensivas da proteína que o novo coronavírus usa para entrar nas células do corpo em meio a células de insetos, em laboratório. Os cientistas extraíram, purificaram a proteína e a embalaram em nanopartículas do tamanho do vírus.

Brasil não sabe quando vai receber ingredientes para produzir vacina contra Covid no país
Brasil não sabe quando vai receber ingredientes para produzir vacina contra Covid no país

A Moderna vem na sequência do ranking de retorno ao acionista, acima dos 585%. Em valor de mercado, a empresa passou de US$ 6 bilhões para mais de US$ 49 bilhões.

A vacina da empresa é a das mais eficazes à disposição (passa dos 94%), feita com nova tecnologia desenvolvida com apoio do governo dos Estados Unidos. Ela introduz um pedaço do código genético do vírus no corpo humano, para que o corpo aprenda a "reconhecer" o vírus. Dessa forma, se entrar em contato com o vírus "de verdade", ele consegue se defender.

O método é semelhante ao da Pfizer, que também teve valorização na janela pesquisada pela Economatica. Mas, como outras gigantes do setor, e com portfolio dedicado também a outros produtos, a alta foi menor.

Pfizer, parceira de vacina da alemã BioNTech, subiu 5% entre fevereiro do ano passado e janeiro de 2021, chegando a US$ 204 bilhões. A AstraZeneca, que desenvolveu vacina em parceria com a Universidade de Oxford, teve alta de 6%, a US$ 133 bilhões.

A Johnson&Johnson, que faz seu imunizante por meio da subsidiária Janssen e tem uma das fórmulas mais promissoras por necessitar de apenas uma dose, rendeu 11%, e passa a valer US$ 428 bilhões.

Maiores retornos aos acionistas de farmacêuticas e valor de mercado

  1. Novavax: alta de 1.558%, a US$ 8,1 bilhões
  2. Moderna: alta de 585%, a US$ 49,4 bilhões
  3. BioNTech: alta de 223%, a US$ 24,3 bilhões
  4. Regeneron Pharmaceuticals: alta de 32,4%, a US$ 56,9 bilhões
  5. Johnson&Johnson: alta de 11,5%, a US$ 428 bilhões
  6. AstraZeneca: alta de 6,7%, a US$ 133 bilhões
  7. Pfizer: alta de 5,9%, a US$ 204 bilhões
  8. Sanofi: alta de 3%, a US$ 126 bilhões

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terça-feira, 19 de janeiro de 2021

Bolsa dos EUA fecham em alta com endosso de Yellen a mais estímulos

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Indicada ao cargo de secretária do Tesouro disse que os benefícios de um grande pacote superam os custos de uma dívida maior. 
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TOPO
Por Reuters  
19/01/2021 19h07 Atualizado há 2 horas
Postado em 19 de janeiro de 2021 às 21h10m

 .*  Post. N. = 0.193  *. 

Os principais índices acionários de Wall Street subiram nesta terça-feira (19), à medida que a indicada ao cargo de secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, defendeu um forte pacote de auxílio fiscal aos parlamentares para ajudar a maior economia do mundo a enfrentar uma crise causada pela pandemia.

O Dow Jones subiu 0,38%, aos 30.930,52 pontos, o S&P 500 ganhou 0,81%, para 3.798,91 pontos, e o Nasdaq teve alta de 1,53%, para 13.197,18 pontos.

O presidente eleito Joe Biden, que assumirá o cargo na quarta-feira (20), apresentou uma proposta de pacote de estímulo de US$ 1,9 trilhão na semana passada para impulsionar a economia e acelerar a distribuição de vacinas.

"Hoje é realmente tudo sobre Janet Yellen e o impulso que ela está dando sobre o estímulo", disse Thomas Martin, gerente de portfólio sênior da Globalt Investments em Atlanta, acrescentando que o foco no estímulo "define uma base para os mercados continuarem a se mover a níveis superiores".

Presidente eleito dos EUA anuncia pacote econômico de US$ 1,9 trilhão
Presidente eleito dos EUA anuncia pacote econômico de US$ 1,9 trilhão

Com a temporada da divulgação de balanços trimestrais em andamento, o Bank of America avançou no início da sessão depois de superar as estimativas de lucro do quarto trimestre e juntar-se ao JPMorgan JPM.N, Citigroup Inc e Wells Fargo & Co na liberação de algumas reservas de recurso para cobrir as perdas de crédito impulsionadas pelo coronavírus, reforçando sua confiança na economia. As ações reduziram os ganhos no fim, caindo 0,7%.

O lucro trimestral do Goldman Sachs Group Inc, o maior banco norte-americano, mais que dobrou, superando as projeções com um ótimo desempenho em seus serviços de negociação e subscrição, mas suas ações desfizeram-se dos ganhos iniciais, terminando com queda de 2,3%.

Recentemente, os principais índices de Wall Street avançaram para máximas recordes na esperança de uma rápida recuperação econômica, alimentada por um forte pacote de estímulo fiscal, além da distribuição de vacinas.

Oito dos 11 setores do S&P avançaram, com o segmento de energia, sensível à economia, liderando os ganhos.

O setor de serviços públicos, consumo e imobiliário foram os únicos no vermelho.

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segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Ações europeias fecham em alta com salto de Stellantis e papéis de luxo

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Papéis da Stellantis saltaram 7,6% no primeiro dia de negociação após a finalização da fusão de US$ 52 bilhões entre Fiat Chrysler e PSA. 
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TOPO
Por Reuters  
18/01/2021 14h47 Atualizado há 4 horas
Postado em 18 de janeiro de 2021 às 18h50m

 .*  Post. N. = 0.192  *. 

As ações europeias subiram nesta segunda-feira (18) uma vez que o forte avanço dos papéis da montadora Stellantis e das ações de luxo ajudou a reverter as perdas iniciais do mercado devido a preocupações com a recuperação econômica e perdas da rede francesa de supermercados Carrefour.

O índice pan-europeu STOXX 600 encerrou em alta de 0,2% após oscilações ao longo da sessão. As negociações globais são com os mercados acionários dos Estados Unidos fechados em decorrência do feriado do Dia de Martin Luther King.

O DAX alemão subiu 0,4%, impulsionado por um salto de 4,8% dos papéis da Adidas, enquanto o FTSE 100 do Reino Unido caiu 0,2% e o CAC 40 da França subiu apenas 0,1%.

As ações italianas tiveram desempenho superior uma vez que os papéis da Stellantis saltaram 7,6% no primeiro dia de negociação após a finalização da fusão de US$ 52 bilhões entre Fiat Chrysler e PSA.

Fusão da Fiat e Peugeot cria 4ª maior montadora do mundo
Fusão da Fiat e Peugeot cria 4ª maior montadora do mundo

Ações de luxo como Richemont e LVMH estiveram entre os principais impulsos do índice STOXX 600 após "calls" de alta por corretoras.

As bolsas europeias registraram pouco entusiasmo com os dados que mostraram uma recuperação trimestral melhor do que o esperado na economia da China, já que os investidores temiam que as rígidas restrições pelo coronavírus e possíveis desafios à vacinação no continente pudessem prejudicar o crescimento no primeiro trimestre.

Os papéis do Carrefour tiveram queda de 6,9% após as tratativas acerca de uma possível aquisição, no valor de 16,2 bilhões de euros, pelo concorrente canadense Alimentation Couche-Tard serem desfeitas no fim de semana.

  • Em LONDRES, o índice Financial Times recuou 0,22%, a 6.720 pontos.
  • Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 0,44%, a 13.848 pontos.
  • Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,10%, a 5.617 pontos.
  • Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,53%, a 22.498 pontos.
  • Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,29% a 8.254 pontos.
  • Em LISBOA, o índice PSI20 valorizou-se 0,42%, a 5.059 pontos.

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