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quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Brasil criou 313 mil vagas de emprego em setembro, informa Ministério da Economia

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Dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Esse foi o melhor resultado, para meses de setembro, desde o início da série histórica, em 1992.  
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Por Laís Lis, G1 — Brasília  
29/10/2020 16h11 Atualizado há 54 minutos
Postado em 29 de outubro de 2020 às 17h15m

 .*  Post. N. = 0.119  *. 

A economia brasileira criou 313.564 empregos com carteira assinada em setembro, segundo números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira (29) pelo Ministério da Economia.

O saldo é a diferença entre as contratações e as demissões. Em setembro, o país registrou 1.379.509 contratações e 1.065.945 demissões.

Números oficiais do governo mostram que esse foi o terceiro mês positivo de criação de empregos com carteira assinada.

Esse também foi o melhor resultado, para meses de setembro, desde o início da série histórica, em 1992, ou seja, em 29 anos. Até então, o melhor valor, para esse período, havia sido registrado em 2008, quando foram abertas 282.841 vagas com carteira assinada.

Produção industrial vem dando sinais de recuperação no trimestre; veja reportagem
Produção industrial vem dando sinais de recuperação no trimestre; veja reportagem

De janeiro a setembro de 2020, foram fechados 558.597 postos de empregos com carteira assinada, segundo informou o ministério.

Segundo o Ministério da Economia, mesmo com o crescimento dos empregos formais nos últimos três meses, ainda não houve recuperação das perdas registradas entre março e maio deste ano - quando foram perdidos 1,594 milhão de empregos. De julho a setembro, foram abertas 697.296 vagas com carteira assinada.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou que os números crescentes de geração de emprego, nos últimos dias, indicam uma recuperação da economia "em V".

"Nos últimos três meses foram criados 100 e poucos, 200 e poucos e 300 e poucos [mil]. Não só estamos criando empregos, como estamos criando em ritmo crescente. Nós tivemos em abril o fundo do poço, perdemos empregos três meses seguidos, mas já estamos criando três meses seguidos empregos em todos os setores e em todas as regiões do Brasil, disse.

Guedes afirmou ainda que no acumulado do ano, até setembro, o Brasil perdeu mais de 558 mil postos de emprego, mas esse valor é inferior à perda acumulada nesse mesmo período durante os anos de recessão, em 2015 e 2016.

No acumulado do ano de 2020, que foi a pior pandemia da história, o acumulado de perda é menor do que nos dois anos de queda do PIB. 2015 e 2016. Em setembro de 2015 tínhamos perdido, no acumulado do ano, 657 mil. Em 2016 perdemos, no acumulado do ano, 683 mil empregos. Pois bem, no ano de 2020, na pior pandemia da história perdemos 570 mil empregos, 100 mil empregos a menos que em 2015 e 2016, disse.

Setores da economia

A movimentação das vagas de empregos nos diferentes setores da economia em setembro foi a seguinte:

Criação de vagas por setor da economia
Em setembro de 2020
110.868110.86845.24945.24969.23969.23980.48180.4817.7517.751Indústria (transfor…Construção civilComércioServiçosAgropecuária025k50k75k100k125k
Fonte: MINISTÉRIO DA ECONOMIA

Por região

Segundo o Ministério da Economia, as cinco regiões do país registraram contratações em setembro.

Criação de vagas por região do país
Em setembro

Número de vagas

128.094128.09485.33685.33660.31960.31919.19419.19420.64020.640SudesteNordesteSulCentro-OesteNorte020k40k60k80k100k120k140k
Fonte: Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia
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quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Internet é ruim para 77 milhões na zona rural de América Latina e Caribe, diz estudo

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Estudo internacional revela diferença entre o acesso em áreas urbanas e áreas rurais. Segundo levantamento, Brasil tem o melhor índice de conectividade na área rural.  
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Por Laís Lis, G1 — Brasília  
28/10/2020 10h50 Atualizado há uma hora
Postado em 28 de outubro de 2020 às 11h55m


 .*  Post. N. = 0.118  *. 

Pelo menos 77 milhões de pessoas que vivem em territórios rurais da América Latina e do Caribe não têm acesso à internet com padrões mínimos de qualidade, segundo estudo divulgado nesta quinta-feira (29) pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e pela Microsoft.

De acordo com o estudo, esse contingente representa 63% da população rural de 24 dos 33 países latino-americanos e caribenhos.

O levantamento revela grande diferença entre o acesso à internet de qualidade em áreas rurais e urbanas na América Latina e Caribe:

  • na área urbana, 71% da população têm opções de conectividade;
  • na área rural esse percentual cai para 37%.

Em toda a região, aponta o levantamento, 32% da população (244 milhões de pessoas), não têm acesso a serviços de internet.

O Brasil integra o grupo com melhor qualidade de acesso na área rural, informa o estudo.

Segundo o levantamento, o país é o que apresenta melhor índice de conectividade, com 47% da população rural com acesso a serviços de conectividade em padrões mínimos de qualidade.

Extra Globo Rural: internet ampla pode levar mais cidadania ao campo
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O estudo classificou os países pesquisados em três categorias:

  • Baixa conectividade: Jamaica, El Salvador, Belize, Bolívia, Peru, Honduras, Venezuela, Guatemala, Nicarágua e Guiana
  • Média conectividade: Trinidad e Tobago, México, Argentina, Uruguai, República Dominicana, Equador e Paraguai
  • Alta conectividade: Brasil, Chile, Costa Rica, Bahamas, Barbados, Panamá e Colômbia

Melhorar a conectividade e eliminar os hiatos digitais entre pessoas e entre territórios rurais e urbanos deve ser de grande interesse e prioridade para o projeto de políticas, quando se reconhecem e evidenciam seus benefícios, afirma o estudo.

O levantamento ressalva, no entanto, que o desafio será grande, considerando a recessão provocada pela pandemia da Covid-19, a maior registrada na história da América Latina e do Caribe.

Sem internet, alunos da zona rural sofrem com aulas online no Agreste
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terça-feira, 27 de outubro de 2020

Ant Group, braço financeiro do Alibaba, busca levantar mais de US$ 34 bilhões em maior IPO do mundo

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Unidade de pagamentos digitais do gigante chinês de comércio eletrônico chinês definiu os termos da sua oferta inicial de ações, na qual passará a ser listada em Hong Kong e Xangai.  
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Por G1  
27/10/2020 09h31 Atualizado há 3 horas
Postado em 27 de outubro de 2020 às 12h35m


 .*  Post. N. = 0.117  *. 
Logo do Ant Group, afilida do Alibaba — Foto: Reuters
Logo do Ant Group, afilida do Alibaba — Foto: Reuters

O grupo chinês Ant, dono da gigante de pagamentos on-line Alipay e braço financeiro do Alibaba, anunciou que planeja levantar mais de US$ 34 bilhões naquela que deverá ser a maior entrada na bolsa de toda história.

A Ant Group definiu nesta segunda-feira (26) os termos de seu IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês), na qual a gigante de tecnologia financeira passará a ser listada em Hong Kong e Xangai.

A empresa, que é uma afiliada do gigante chinês de comércio eletrônico Alibaba, tem como objetivo captar cerca de US$ 17,2 bilhões em Xangai e aproximadamente a mesma quantia em Hong Kong. As ações devem ser listadas a partir de 5 de novembro.

Até o momento, o recorde mundial de um IPO é de US$ 29,4 bilhões, nas mãos da gigante do petróleo saudita Aramco - que produz 10% do petróleo do mundo -, na bolsa de valores de Riade no final de 2019.

Unidade de pagamentos do grupo Alibaba

O Ant Group é a unidade de pagamentos digitais do Alibaba, do bilionário Jack Ma. Com mais de 1 bilhão de usuários ativos em sua plataforma Alipay, o grupo se tornou o maior conglomerado empresarial de finanças e comércio digital na China.

O negócio surgiu como solução financeira na esteira do crescimento do Alibaba. Após criar a plataforma de comércio digital, o empresário Jack Ma se deparou com o problema da falta de meios e garantias de pagamento em um país onde poucos tinham acesso a cartões de crédito e muitos comerciantes não se dispunham a enviar seus produtos ao comprador caso ele não pagasse antecipadamente. Então, criou o Alipay, o embrião do Ant Group, um serviço de confiança digital que garantia o valor do item comprado até que ele chegasse na casa do comprador, informa reportagem da BBC.

Com o tempo, seus serviços se diversificaram e hoje a empresa vende milhões de créditos por meio de sua plataforma. O Ant cobra juros mais baixos do que os bancos tradicionais, que na verdade são os que concedem os empréstimos.

"Esta é a primeira vez que uma cotação tão importante, a mais importante na história da humanidade, é feita fora de Nova York", declarou Ma em uma entrevista coletiva em Xangai, segundo a agência Bloomberg. "Há cinco anos, não poderíamos ter imaginado tudo isso nem em sonho, nem mesmo três anos atrás".

Ao abrir o capital em Xangai e em Hong Kong, o grupo atende a um apelo do governo chinês, que quer que as mais importantes empresas nacionais do setor de tecnologia sejam listadas nas bolsas do país, principalmente neste período de rivalidade econômica e política com os Estados Unidos.

No calor da rivalidade entre Pequim e Washington, o IPO bilionário permite que a China se exiba como um gigante das finanças mundiais, quebrando os recordes que normalmente eram produzidos em Wall Street.

O IPO avalia a Ant Group em mais de US$ 313 bilhões, sem considerar opção de emissão de lote adicional equivalente a 15%, destaca a Reuters.

A empresa teve lucro operacional de 118,2 bilhões de iuans (US$ 17,78 bilhões) em 2020 até setembro, alta de 42,6% em relação ao mesmo período de 2019, segundo o prospecto da oferta de ações.

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segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Dívida em dólares de mercados emergentes supera US$ 4 trilhões, diz BIS

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Crédito em dólares para mercados emergentes e economias em desenvolvimento cresceu 7% no segundo trimestre. 
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TOPO
Por Reuters  
26/10/2020 11h00 Atualizado há 4 horas
Postado em 26 de outubro de 2020 às 15h00m


 .*  Post. N. = 0.116  *. 

A dívida denominada em dólares em mercados emergentes ultrapassou US$ 4 trilhões após aumento na emissão durante a crise de Covid-19, mostraram dados do Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês).

Segundo o grupo, que reúne bancos centrais, o crédito em dólares para mercados emergentes e economias em desenvolvimento cresceu 7% no segundo trimestre, na comparação com o mesmo período do ano passado, puxado por uma alta de 14% na emissão de dívidas no período.

Os custos de empréstimo em dólar caíram desde que o Federal Reserve (o BC dos EUA) cortou sua taxa de juros para quase zero este ano, mas os mercados emergentes são muitas vezes alertados do "pecado original" de não conseguirem pagar a dívida em dólar quando sua própria moeda recua.

Consistente com os últimos trimestres, o crédito para a África e o Oriente Médio registrou a taxa de crescimento mais alta, de 14%, disse o BIS.

A região da Ásia-Pacífico emergente e a América Latina viram aumentos de 9% e 5% respectivamente na comparação anual. Em contraste, a Europa emergente teve queda de 5%. Ao todo, o crédito em dólares para tomadores não-bancários fora dos Estados Unidos cresceu 6% e alcançou US$ 12,7 trilhões ao final de junho.

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Pela 1ª vez desde maio, mercado financeiro estima tombo do PIB menor que 5% em 2020

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Projeção de retração da economia neste ano recuou de 5% para 4,81% na semana passada. Expectativa de inflação, porém, sobe e se aproximou de 3% neste ano.  
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Por Alexandro Martello, G1 — Brasília  
26/10/2020 08h41 Atualizado há 3 horas
Postado em  26 de outubro de 2020 às 11h45m

 .*  Post. N. = 0.115  *. 

Os analistas do mercado financeiro reduziram novamente sua estimativa para o tombo da economia brasileira neste ano e, pela primeira vez desde maio, passaram a prever uma retração menor do que 5%.

A previsão de queda do Produto Interno Bruto (PIB) passou de 5% para 4,81% neste ano. A expectativa faz parte do boletim de mercado, conhecido como relatório "Focus", divulgado nesta segunda-feira (26) pelo Banco Central (BC).

Os dados foram levantados na semana passada em pesquisa com mais de 100 instituições financeiras.

PREVISÕES DO MERCADO PARA O PIB DE 2020
(EM %)
04/01/201929/03/201905/06/201901/08/201920/11/201919/02/202013/03/202027/03/202009/04/202024/04/202008/05/202022/05/202005/06/202019/06/202003/07/202017/07/202031/07/202014/08/202028/08/202011/09/202025/09/202009/10/202023/10/20200-7,5-5-2,52,55
Fonte: BANCO CENTRAL

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.

Desde 14 de maio deste ano a previsão dos analistas dos bancos não ficava abaixo de uma contração de 5% para o PIB em 2020. No pior momento, em 30 de junho, os economistas chegaram a estimar uma queda de 6,6% para a economia em 2020.

Na última semana, o mercado também baixou, de 3,47% para 3,42%, a estimativa de expansão do Produto Interno Bruto para 2021.

A expectativa para o nível de atividade foi feita em meio à pandemia do novo coronavírus, que tem derrubado a economia mundial e colocado o mundo no caminho de uma recessão. Nos últimos meses, porém, indicadores têm mostrado uma retomada da economia brasileira.

Inflação

Ao mesmo tempo em que vê um tombo menor do nível de atividade neste ano, o mercado financeiro também projeta uma alta maior da inflação.

Segundo a pesquisa realizada pelo Banco Central, os analistas dos bancos subiram a estimativa de inflação deste ano de 2,65% para 2,99%. Essa foi a décima primeira alta seguida do indicador.

Em setembro, a inflação oficial do país avançou 0,64% e foi puxada pela alta nos preços de alimentos e da gasolina. Foi a maior alta para um mês de setembro desde 2003 – quando atingiu 0,78% – e a maior taxa do ano.

Apesar da alta, a expectativa de inflação do mercado para este ano segue abaixo da meta central, de 4%, e também do piso do sistema de metas, que é de 2,5% em 2020.

Pela regra vigente, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, pode oscilar de 2,5% a 5,5% sem que a meta seja formalmente descumprida. Quando a meta não é cumprida, o BC tem de escrever uma carta pública explicando as razões.

A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).

Para 2021, o mercado financeiro subiu de 3,02% para 3,10% sua previsão de inflação. No ano que vem, a meta central de inflação é de 3,75% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2,25% a 5,25%.

Taxa básica de juros

Após a manutenção da taxa básica de juros em 2% ao ano em setembro, o mercado segue prevendo estabilidade na Selic neste patamar até o fim deste ano.

Para o fim de 2021, a expectativa do mercado subiu de 2,50% para 2,75% ao ano. Isso quer dizer que os analistas passaram a prever uma alta maior dos juros no ano que vem.

Outras estimativas

  • Dólar: a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2020 subiu de R$ 5,35 para R$ 5,40. Para o fechamento de 2021, avançou de R$ 5,10 para R$ 5,20 por dólar.
  • Balança comercial: para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção em 2020 subiu de US$ 57,56 bilhões para US$ 58 bilhões de resultado positivo. Para o ano que vem, a estimativa dos especialistas do mercado permaneceu em US$ 55 bilhões de superávit.
  • Investimento estrangeiro: a previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil neste ano continuou em US$ 50 bilhões. Para 2021, a estimativa permaneceu estável em US$ 65 bilhões.
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domingo, 25 de outubro de 2020

Desemprego diante da pandemia bate recorde no Brasil em setembro, aponta IBGE

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País encerrou o mês com 13,5 milhões de desempregados, cerca de 3,4 milhões a mais que em maio, o que representa uma alta de 33,1%. Taxa de desemprego ficou em 14%.  
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Por Daniel Silveira, G1 — Rio de Janeiro  
23/10/2020 09h08 Atualizado há 2 dias
Postado em 25 de outubro de 2020 às 14h35m


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Flexibilização do isolamento social fez mais pessoas voltarem a buscar emprego, pressionando o mercado de trabalho. — Foto: Reprodução/EPTV
Flexibilização do isolamento social fez mais pessoas voltarem a buscar emprego, pressionando o mercado de trabalho. — Foto: Reprodução/EPTV

O desemprego diante da pandemia do novo coronavírus bateu recorde em setembro, apontam os dados divulgados nesta sexta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o levantamento, o Brasil encerrou o nono mês do ano com um contingente de 13,5 milhões de desempregados, cerca de 3,4 milhões a mais que o registrado em maio. Isso representa uma alta de 33,1% no período.

Brasil registrou alta de 33,1% no número de desempregados diante da pandemia — Foto: Economia/G1
Brasil registrou alta de 33,1% no número de desempregados diante da pandemia — Foto: Economia/G1

Com o aumento do número de desempregados, a taxa de desemprego passou de 13,6% em agosto para 14% em setembro, a maior de todo o período.

Já a população ocupada no mercado de trabalho diminuiu em 1,5 milhão no mesmo período. Segundo a coordenadora da pesquisa, Maria Lúcia Vieira, a alta no desemprego é explicada pelo maior número de pessoas voltando a procurar emprego diante da flexibilização do isolamento social pelo país.

Há um aumento da população desocupada ao longo de todos esses meses. Esse crescimento se dá em função tanto das pessoas que perderam suas ocupações até o mês de julho quanto das pessoas que começam a sair do distanciamento social e voltam a pressionar o mercado de trabalho, explicou Maria Lúcia.

Embora o número de desempregados e a taxa de desemprego terem batido recorde no fechamento do mês, os dois indicadores ficaram abaixo do registrado na quarta semana de setembro, encerrada no dia 26 na análise semanal feita pelo IBGE. Nela, o contingente de desempregados somava 14 milhões de pessoas e a taxa ficou em 14,4%. Segundo o Instituto, a diferença corresponde a uma estabilidade estatística.

O levantamento foi feito por meio da Pnad Covid19, versão da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua realizada com apoio do Ministério da Saúde para identificar os impactos da pandemia no mercado de trabalho e para quantificar as pessoas com sintomas associados à síndrome gripal no Brasil. Esta foi a última edição da pesquisa semanal.

Número de desempregados sobe 33,1% de maio a setembro, segundo IBGE
Número de desempregados sobe 33,1% de maio a setembro, segundo IBGE

Apesar de também avaliar o mercado de trabalho, a Pnad Covid19 não é comparável aos dados da Pnad Contínua, que é usada como indicador oficial do desemprego no país, devido às características metodológicas, que são distintas.

Os dados da Pnad Contínua mais atuais são referentes a julho, quando o país atingiu taxa de desemprego recorde, de 13,8%, com mais de 13,1 milhões de brasileiros em busca de uma oportunidade no mercado de trabalho.

14 estados têm taxa de desemprego superior à média nacional

De acordo com o levantamento, das 27 Unidades da Federação, incluindo o Distrito Federal, 14 tiveram taxa de desemprego superior à média nacional.

A menor taxa foi observada em Santa Catarina (7,8%), enquanto a maior foi registrada na Bahia (19,6%).

Em 14 estados, taxa de desemprego em setembro superou a média nacional.  — Foto: Economia/G1
Em 14 estados, taxa de desemprego em setembro superou a média nacional. — Foto: Economia/G1

Somente dois estados registram redução do número de desempregados entre maio e setembro: Santa Catarina, com uma queda de 1,5%, e Mato Grosso, com um recuo de 3,4%.

Dentre os estados que tiveram alta no contingente de desempregados, Sergipe foi o que apresentou a maior variação, de 126,2%, seguido pelo Maranhão, com avanço de 93,7%, e Ceará, com aumento de 83,5%.

Sergipe teve alta de 126,2% no número de desempregados em cinco meses; alta nacional foi de 33,1% — Foto: Economia/G1
Sergipe teve alta de 126,2% no número de desempregados em cinco meses; alta nacional foi de 33,1% — Foto: Economia/G1

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