O topo do ranking continua com a Turquia, conforme levantamento do MoneYou. <<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>> Por André Catto, g1 — São Paulo Postado em o6 de Novembro de 2.025 às 07h35m $.# Postagem - Nº 1.116#.$
Copom mantém taxa básica de juros em 15%, maior nível em quase 20 anos
🔎
O juro real é formado, entre outros pontos, pela taxa de juros nominal
subtraída a inflação prevista para os próximos 12 meses. Assim, segundo
levantamento compilado pelo MoneYou, os juros reais do país ficaram em 9,74%.
A primeira colocação do ranking continuou com a Turquia, que registrou uma taxa real de 17,80%. Em terceiro, está a Rússia, com juros reais a 9,10%.
Em relatório divulgado nesta quarta-feira, o MoneYou ressaltou que o
Brasil ainda enfrenta incertezas inflacionárias, devido às preocupações
com os gastos do governo e aos desafios da guerra tarifária de Donald
Trump — o que impacta as decisões sobre juros.
A Argentina,
que havia registrado um juro real de 3,54% na última medição da MoneYou
— ficando na 6ª posição do ranking de setembro — subiu para a 4ª
posição em novembro, com um juro real de 5,16%.
Veja abaixo os principais resultados da lista de 40 países.
Selic inalterada
Nesta quarta-feira, o Copom anunciou sua decisão de manter a taxa básica de juros inalterada na faixa de 15% ao ano.
Com isso, a Selic segue nomaior patamar em quase 20 anos — em julho de 2006, no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a taxa estava em 15,25%.
O anúncio desta quarta-feira marca a terceira decisão seguida pela manutenção da Selic.
Juros nominais
Considerando os juros nominais (sem descontar a inflação), a taxa brasileira manteve a quarta posição.
Veja abaixo:
Turquia: 39,50%
Argentina: 29,00%
Rússia: 16,50%
Brasil: 15,00%
Colômbia: 9,25%
México: 7,50%
África do Sul: 7,00%
Hungria: 6,50%
Índia: 5,50%
Indonésia: 4,75%
Filipinas: 4,75%
Chile: 4,75%
Polônia: 4,50%
Israel: 4,50%
Hong Kong: 4,25%
Estados Unidos: 4,00%
Reino Unido: 4,00%
Austrália: 3,60%
República Tcheca: 3,50%
China: 3,00%
Malásia: 2,75%
Nova Zelândia: 2,50%
Coreia do Sul: 2,50%
Canadá: 2,25%
Alemanha: 2,15%
Áustria: 2,15%
Espanha: 2,15%
Grécia: 2,15%
Holanda: 2,15%
Portugal: 2,15%
Bélgica: 2,15%
França: 2,15%
Itália: 2,15%
Taiwan: 2,00%
Suécia: 1,75%
Dinamarca: 1,60%
Tailândia: 1,50%
Cingapura: 1,03%
Japão: 0,50%
Suíça: 0,00%
Sede do Banco Central em Brasília — Foto: Raphael Ribeiro/BCB
O principal índice da bolsa encerrou em alta de 0,61%, aos 150.454 pontos. Já a moeda norte-americana recuou 0,42%, cotada em R$ 5,3574. <<<===+===.=.=.= =---____-------- ----------____---------____::____ ____= =..= = =..= =..= = =____ ____::____-----------_ ___---------- ----------____---.=.=.=.= +====>>> Por Redação g1— São Paulo 03/11/2025 09h00 Atualizado há 55 minutos Postado em 03 de Outubro de 2.025 às 09h55m $.# Postagem - Nº 1.115#.$
Congresso pode votar corte de gastos; Haddad comenta
OIbovespaultrapassou os 150 mil pontos
pela primeira vez na história e registrou o sexto recorde seguido nesta
segunda-feira (3). O principal índice da bolsa brasileira avançou 0,61%, fechando aos 150.454 pontos. O dólar, por sua vez, caiu 0,42%, cotado a R$ 5,3574.
Os investidores seguiram atentos ao cenário externo e mantiveram a
expectativa pela decisão do Copom sobre os juros na quarta-feira (5).
Diante da paralisação do governo dos EUA e do atraso na divulgação de
dados oficiais, o mercado também acompanhou indicadores privados e
declarações de integrantes do Federal Reserve (Fed), o banco central americano.
▶️ Nos Estados Unidos,
o impasse sobre o orçamento mantém o governo parcialmente paralisado há
34 dias. A ausência de consenso entre democratas e republicanos
suspendeu a divulgação de indicadores-chave, como o payroll e o índice
de preços ao consumidor (CPI).
🔎
O atraso dos dados oficiais deixa investidores sem parâmetros claros
sobre os próximos passos do Federal Reserve. Mesmo assim, parte do
mercado segue apostando em corte de juros em dezembro.
▶️ Apesar das limitações, alguns números privados foram divulgados hoje
nos EUA, como o PMI da indústria, do Instituto de Gestão de
Fornecimento (ISM). Investidores também monitoraram os discursos de Mary
Daly e Lisa Cook, integrantes do Fed.
▶️ Com o fim do horário de verão nos EUA, as bolsas de Nova York passam
a abrir às 11h30 e fechar às 18h, o que altera também o expediente da B3. O pregão brasileiro encerrará no mesmo horário, enquanto os mercados de câmbio e juros mantêm o funcionamento normal.
Veja a seguir como esses fatores influenciam o mercado.
Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair
💲Dólar
Acumulado da semana: -0,42%;
Acumulado do mês:-0,42%;
Acumulado do ano:-13,31%.
📈Ibovespa
Acumulado da semana: +0,61%;
Acumulado do mês: +0,61%;
Acumulado do ano: +25,08%.
À espera do Copom
Os investidores brasileiros iniciam a semana com os olhos voltados para
a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que
começa amanhã e será concluída na quarta-feira (5).
A expectativa é de que o BC mantenha a taxa básica de juros em 15% ao ano, em linha com o consenso do mercado.
Para Alison Correia, analista de investimentos e cofundador da Dom Investimentos, o ponto central desta reunião será o discurso que acompanhará o anúncio.
Segundo ele, há um consenso de que a Selic permanecerá no patamar atual, mas o mercado quer entender quando o Banco Central começará a discutir a possibilidade de cortes.
“Mais
importante do que a manutenção da taxa é o que será dito depois”,
afirmou Correia, acrescentando que há expectativa de que as reduções nos
juros possam ocorrer já no início do próximo ano.
O especialista destaca ainda que as declarações do presidente da
instituição, Gabriel Galípolo, e de outros dirigentes serão fundamentais
para medir o tom da autoridade monetária.
Boletim Focus
Os analistas do mercado financeiro reduziram a estimativa de inflação deste ano pela sexta semana seguida, para 4,55%.
A expectativa faz parte do boletim "Focus", divulgado nesta
segunda-feira (3) pelo Banco Central (BC), com base em pesquisa
realizada com mais de 100 instituições financeiras na última semana.
➡️ Para 2026, a projeção permaneceu em 4,20% ;
➡️ Para 2027, a expectativa caiu de 3,82% para 3,80%;
➡️ Para 2028, a previsão recuou de 3,54% para 3,50%.
Já a projeção do mercado para o crescimento do Produto Interno Bruto
(PIB) em 2025 permaneceu estável em 2,16%. Para 2026, a projeção de
crescimento do PIB continuou em 1,78%.
Em relação à taxa básica de juros, a projeção permanece em 15% ao ano —
atual nível da taxa básica de juros. Para o fim de 2026, a projeção
continuou em 12,25% ao ano. Para o fechamento de 2027, a projeção do
mercado permaneceu em 10,50% ao ano.
A projeção para a taxa de câmbio no fim de 2025 permaneceu em R$ 5,41.
Para o encerramento de 2026, a estimativa continuou R$ 5,50.
PMI da indústria americana
O setor industrial dos Estados Unidos encolheu pelo oitavo mês seguido
em outubro, refletindo a queda nos novos pedidos e atrasos nas entregas
de fornecedores, agravados pelas tarifas sobre produtos importados.
O índice PMI industrial, medido pelo Instituto de Gestão de
Fornecimento (ISM), caiu de 49,1 em setembro para 48,7 em outubro.
Leituras abaixo de 50 indicam contração, e o setor representa 10,1% da
economia americana.
Apesar da queda, o PMI se manteve acima de 42,3, nível que historicamente indica expansão da economia como um todo.
Economistas esperavam alta para 49,5, mas a paralisação do governo, que
já dura um mês, tem dificultado a leitura precisa do cenário econômico.
O subíndice de novos pedidos subiu de 48,9 para 49,4, mas ainda mostra retração em oito dos últimos nove meses.
A produção voltou a cair, e fabricantes apontam as tarifas como
principal obstáculo. O índice de entregas de fornecedores subiu de 52,6
para 54,2, indicando prazos mais longos para abastecimento.
A paralisação também ameaça o consumo, com a suspensão do
auxílio-alimentação para cerca de 42 milhões de pessoas desde sábado, o
que pode afetar ainda mais a atividade econômica.
EUA em paralisação pelo 34º dia
A paralisação do governo dos EUA chega nesta segunda-feira ao 34º dia, prestes a se tornar a mais longa da história do país.
Oimpasse entre democratas e republicanos sobre o novo pacote orçamentário mantém suspensas diversas atividades federais e ameaça milhões de americanos que dependem de benefícios como auxílio alimentar e subsídios de saúde.
Além disso, o shutdown tem provocado o atraso dos dados oficiais, como o payroll e o índice de preços ao consumidor (CPI), deixando os investidores sem parâmetros claros sobre os próximos passos do Federal Reserve.
O presidente Donald Trump
afirmou, em entrevista ao programa "60 Minutes" da CBS, exibida no
domingo (2), que não aceitará ser pressionado pelos democratas, que
exigem a extensão dos subsídios do Affordable Care Act. Segundo ele, só
haverá negociação após a reabertura do governo.
Enquanto isso, trabalhadores federais continuam sem receber salários, e
cresce a incerteza sobre o acesso ao programa de assistência alimentar,
que atende cerca de 42 milhões de pessoas.
O Senado deve se reunir nesta segunda-feira, mas não há expectativa de resolução imediata.
Trump também sugeriu que os republicanos eliminem a regra do filibuster
no Senado, permitindo a aprovação do orçamento com maioria simples —
proposta que enfrenta resistência dentro do próprio partido.
Bolsas globais
Os mercados americanos acompanham o movimento positivo global nesta
segunda-feira, impulsionados pela expectativa de uma nova rodada de
balanços de grandes empresas.
Apesar da ausência de dados econômicos — causada pela paralisação do
governo, que entra no segundo mês —, o foco dos investidores está nos
resultados de companhias como Spotify, Uber, McDonald's e DoorDash.
Os índices de Wall Street fecharam sem direção única. O S&P 500subiu 0,17%, aos 6.852,04 pontos, enquanto o Nasdaqavançou 0,46%, aos 23.834,72 pontos. O Dow Jones, por outro lado, recuou 0,47%, aos 47.337,32 pontos.
NaEuropa,
os mercados fecharam mistos em meio à expectativa por decisões de
política monetária dos bancos centrais da região e à divulgação de
resultados de grandes empresas.
A semana começou com o balanço da Ryanair, que registrou lucro de 1,72
bilhão de euros no segundo trimestre e 2,54 bilhões no primeiro
semestre, um crescimento de 42%. Ferrari, Aramco, BMW, AstraZeneca e
outras companhias devem divulgar seus números nos próximos dias,
movimentando o mercado.
No fechamento, o STOXX 600 subiu 0,02%, o DAX da Alemanha avançou
0,73%, o FTSE 100 do Reino Unido caiu 0,16%, e o CAC 40 da França recuou
0,14%.
NaÁsia,
os mercados fecharam em alta, refletindo o otimismo gerado pelo acordo
comercial entre a China e os EUA. Após a reunião entre os presidentes Xi
Jinping e Donald Trump, os dois países concordaram em reduzir tarifas e
suspender novas restrições às exportações chinesas de minerais raros.
Em Xangai, o SSEC subiu 0,55%, e o CSI300 avançou 0,27%. Em Hong Kong, o
Hang Seng teve alta de 0,97%. O Kospi, da Coreia do Sul, liderou os
ganhos com valorização de 2,78%. Taiwan, Cingapura e outras praças
também fecharam em alta. Já o índice Nikkei, de Tóquio, não operou nesta
sessão.