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domingo, 29 de setembro de 2024

O serviço de internet da Amazon que quer competir com empresa de Elon Musk

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O Projeto Kuiper usará milhares de pequenos satélites que operam em movimentos coordenados no espaço, assim como a Starlink. Serviço da Amazon chegará à América Latina em meados de 2025.
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Por Victor Hugo Silva, g1

Postado em 29 de setembro de 2024 às 06h00m

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Jeff Bezos e Elon Musk — Foto: Reuters
Jeff Bezos e Elon Musk — Foto: Reuters

A Starlink, serviço de internet via satélite do bilionário Elon Musk, terá uma nova concorrente nos próximos meses. A Amazon, do também bilionário Jeff Bezos, vai começar a oferecer o seu provedor Projeto Kuiper na América Latina a partir de 2025 – ele chegará ao Brasil em 2026.

O Projeto Kuiper e a Starlink têm várias coisas em comum, incluindo o uso de pequenos satélites que operam na chamada "órbita terrestre baixa" (LEO, na sigla em inglês) e o foco em usuários de regiões com pouca oferta de internet.
E ambos buscam governos como clientes: a Starlink já é usada em batalhões do Exército e navios da Marinha, por exemplo, e o Projeto Kuiper vai oferecer dispositivos com mais capacidade voltados para o uso por órgãos públicos.

Para entrar nesse mercado, a Amazon quer operar 3.236 satélites, criando uma "constelação" em que os equipamentos operam em movimentos coordenados no espaço. Confira abaixo como a empresa diz que o Projeto Kuiper vai funcionar:

🛰️ satélites ficarão em altitudes de 590 km a 630 km da Terra, enquanto modelos da Starlink ficam mais próximos, a 550 km, e satélites convencionais (ou geoestacionários), a 35.000 km – a proximidade da Terra diminui a latência, um índice importante para chamadas de vídeo e jogos online, por exemplo;
🛜 velocidade de download será de até 1 gigabit por segundo (Gbps), quatro vezes o limite da Starlink, que diz alcançar até 220 megabits por segundo (Mbps) – na prática, a Starlink tem média de 70 Mbps, segundo dados da SpeedTest (Ookla) de 1º trimestre de 2023;
📶 conexão será feita por um terminal que poderá ter o tamanho de um livro (essa versão, no entanto, só alcançará velocidades de até 100 Mbps);
📺 clientes na América Latina serão atendidos pela Vrio, dona da operadora de TV por satélite Sky, que firmou acordo com a Amazon na região.
Terminais do Projeto Kuiper, serviço de internet via satélite da Amazon — Foto: Divulgação/Amazon
Terminais do Projeto Kuiper, serviço de internet via satélite da Amazon — Foto: Divulgação/Amazon

Projeto Kuiper x Starlink

O acordo de Amazon e Vrio levará o Projeto Kuiper para sete países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Peru e Uruguai. A Starlink, por sua vez, diz que seu serviço já está disponível em mais de 80 países.

No Brasil, os provedores deverão se concentrar primeiro em regiões com baixos índices de acesso à internet.

"Nosso foco está nos clientes que, hoje, moram fora da área de cobertura de empresas de fibra", afirmou ao g1 o líder de desenvolvimento de negócios do Projeto Kuiper na América Latina, Bruno Henriques.

"Mas a nossa rede também é bem flexível para atender governos, como conectar escolas e hospitais, e para atender empresas que estão em áreas mais remotas e de difícil acesso. E com foco muito grande em emergências e atendimento a desastres naturais".

O segmento de internet via satélite representa 1% dos acessos de banda larga fixa no Brasil, segundo dados da Anatel, em julho de 2024. A Starlink lidera essa categoria, com 44,6% de participação.

O provedor de internet de Musk quase triplicou de tamanho em um ano, saindo de 90 mil acessos em julho de 2023, para 224 mil, em julho de 2024, de acordo com a Anatel.

Os dois serviços pagaram R$ 102 mil cada um para usar os seus satélites comercialmente no Brasil. Eles receberam da Anatel o direito de oferecer serviços no país ao menos até 2027.

"A Anatel concede a outorga para essas empresas desde que as bandas de frequências não interfiram os serviços que já estão implementados", explicou o diretor do Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel), Carlos Nazareth.

"O papel da Anatel é regular a faixa de frequência, a ocupação do espectro, a taxa e a qualidade do serviço que ele vai oferecer".

Terminais da Starlink, serviço de internet via satélite do bilionário Elon Musk — Foto: Marco Santos / Ag. Pará
Terminais da Starlink, serviço de internet via satélite do bilionário Elon Musk — Foto: Marco Santos / Ag. Pará

Como vai funcionar?

O Projeto Kuiper será liberado primeiro na Argentina, em meados de 2025. O Brasil deverá receber o serviço em uma segunda etapa, provavelmente no início de 2026.

Como em outros serviços via satélite, clientes do Projeto Kuiper usarão antenas para se conectarem à internet. A Amazon diz que o modelo intermediário, com capacidade de até 400 Mbps, terá custo de produção de US$ 400 (cerca de R$ 2.200), mas não informou o valor da mensalidade.

A empresa venderá um modelo compacto, do tamanho de um livro, com capacidade de 100 Mbps, e uma versão mais avançada, de 1 Gbps, voltada para usos empresariais e governamentais, mas não revelou quando eles custarão.

A Starlink cobra a partir de R$ 1.000 pelos equipamentos (kit com antena, roteador e cabos), além da mensalidade que começa em R$ 184, levando em conta os preços de setembro de 2024.

E, para oferecerem uma cobertura ampla, as empresas precisam de milhares de satélites. A Starlink já tem mais de 6.400 equipamentos no espaço, segundo o astrônomo Jonathan McDowell, que monitora a constelação da empresa.

No caso do Projeto Kuiper, os primeiros protótipos de satélites foram lançados em outubro de 2023. A Amazon tem mais 77 missões planejadas para enviar os 3.236 equipamentos que serão usados na operação comercial.

Lançamento dos primeiros protótipos de satélites do Projeto Kuiper, da Amazon, em 6 de outubro de 2023 — Foto: Divulgação/United Launch Alliance
Lançamento dos primeiros protótipos de satélites do Projeto Kuiper, da Amazon, em 6 de outubro de 2023 — Foto: Divulgação/United Launch Alliance

A expectativa da companhia é de que cada equipamento alcance até 10 anos de vida útil, a depender das condições espaciais.

"Muita gente acha que lá no espaço, por não ter atmosfera, as condições são maravilhosas, mas não é verdade. Há tempestades eletromagnéticas, tempestades solares. Então, os satélites também são afetados por questões ambientais no espaço, assim como na Terra", explicou Henriques, da Amazon.

Esse investimento custará ao menos US$ 10 bilhões, como revelou a empresa em 2019 – o valor não foi atualizado desde então. A quantia será usada para fabricar satélites e antenas, e implementar os gateways, que conectam a rede de fibra ótica terrestre com os equipamentos no espaço.

Satélite Starlink — Foto: Divulgação/Starlink
Satélite Starlink — Foto: Divulgação/Starlink

Parceria com operadora de TV

Na América Latina, o Projeto Kuiper será oferecido pela Vrio, dona da operadora de TV por satélite Sky. Pelo acordo, a venda e o atendimento será responsabilidade desta parceira, e não da Amazon.

"Temos trabalhado em uma parceria em que a Amazon coloca a infraestrutura satelital e terrestre, e nós colocamos a distribuição", disse o vice-presidente da Vrio, Lucas Werthein.

Segundo o executivo, os esforços serão focados inicialmente em pequenas e médias cidades, já que as capitais brasileiras já costumam contar com mais conectividade.

"A probabilidade de conseguir uma penetração muito alta no centro da cidade de São Paulo não será fácil. O Brasil é um território muito grande, temos que focalizar nossas energias onde é possível chegar".

Antena do Projeto Kuiper para fins empresariais e governamentais terá capacidade de até 1 gigabit por segundo (Gbps), segundo a Amazon — Foto: Divulgação/Amazon
Antena do Projeto Kuiper para fins empresariais e governamentais terá capacidade de até 1 gigabit por segundo (Gbps), segundo a Amazon — Foto: Divulgação/Amazon

iPhone 16 é lançado com novo botão para controlar a câmera; veja preços no Brasil

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sábado, 28 de setembro de 2024

Como Bernard Arnault perdeu R$ 300 bilhões em 2024, e caiu para 5° lugar entre os mais ricos do mundo

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Presidente do grupo LVMH, dono de grifes como Louis Vuitton e ‎Moët & Chandon, começou o ano como o homem mais rico do mundo. Queda na fortuna do executivo é reflexo de momento ruim que as marcas de luxo vivem no mundo.
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Por Bruna Miato, g1

Postado em 28 de setembro de 2024 às 07hoom

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Bernard Arnault, CEO do grupo LVMH, em foto de janeiro de 2020 — Foto: Thibault Camus/AP/Arquivo
Bernard Arnault, CEO do grupo LVMH, em foto de janeiro de 2020 — Foto: Thibault Camus/AP/Arquivo

Em abril deste ano, o ranking anual de bilionários da revista Forbes mostrou que a pessoa mais rica do mundo era o francês Bernard Arnault, presidente do grupo LVMH, controlador de grifes como Louis Vuitton e ‎Moët & Chandon. Na época da publicação, a fortuna dele era estimada em US$ 233 bilhões (cerca de R$ 1,27 trilhão, na atual cotação do dólar).

Poucos meses depois, no entanto, o bilionário não apenas deixou de ser o mais rico do mundo como caiu da primeira para a quinta posição do ranking, com uma perda de US$ 57,8 bilhões (R$ 315 bilhões) em seu patrimônio.

Até esta terça-feira (24), a fortuna de Arnault era estimada em US$ 175,2 bilhões (R$ 955 bilhões), uma queda de 24,8% em relação ao início do ano. Essa baixa acompanha a desvalorização de cerca de 25% nas ações da LVMH nos últimos seis meses.

E essa não é a única companhia do segmento de luxo que vem sofrendo em 2024. Veja o desempenho das ações de outras empresas do setor nos últimos seis meses:

  • Burberry: queda de 50%
  • Kering (controladora de marcas como Gucci e Balenciaga): queda de 35%
  • Christian Dior SE: queda de 25%
  • Prada: queda de 14%
  • Hermès: queda de 17%
O que está acontecendo com as marcas de luxo?

O varejo de luxo é visto por especialistas do mundo inteiro como um setor bastante resiliente às oscilações trazidas pelos ciclos econômicos, justamente por ter como principal público os super-ricos.

Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos, explica que esse público tende a mudar de maneira bem menos intensa os seus padrões de consumo do que pessoas de classe baixa e classe média.

No entanto, movimentos mais duradouros de desaquecimento econômico podem impactar o consumo dos ricaços, além de diminuir o número de pessoas que compram itens de luxo esporadicamente.

Em uma combinação de dois principais fatores ligados a "preocupações econômicas mais amplas" é isso que tem impactado o segmento de luxo, de acordo com Thiago Kurth Guedes, diretor de desenvolvimento de negócios da Bridgewise.

Os principais desafios são:

  • 👠 Diminuição de demanda da China;
  • 💵 Fortalecimento do dólar e taxas de juros altas

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👠 Diminuição de demanda da China

A Ásia é o principal mercado consumidor de artigos de luxo no mundo, com destaque para a China, país com a maior população do mundo e o segundo em número de bilionários, atrás apenas dos Estados Unidos.

Em 2023, a Ásia (excluindo o Japão) respondeu por 31% de toda a receita da LVMH, de 86,15 bilhões de euros. A região tinha 2.003 de todas as 6.097 lojas do grupo.

Já no primeiro semestre deste ano, a participação asiática caiu para 30%. A redução percentual reflete uma diminuição na demanda dos consumidores, que impactou diretamente os resultados da companhia.

No primeiro semestre de 2024, a receita do grupo foi de 41,68 bilhões de euros, contra 42,24 bilhões no mesmo período de 2023. O lucro também caiu: de 11,57 bilhões de euros no primeiro semestre do ano passado para 10,65 bilhões de euros agora.

Movimentos semelhantes foram reportados por outras varejistas de luxo, que destacam a queda na demanda asiática e, mais especificamente, chinesa e os impactos sobre o negócio.

Essa queda na demanda acontece em toda a China de forma generalizada, em um momento em que o país vê dificuldades em continuar crescendo a altos números. No segundo trimestre, a economia chinesa desacelerou de uma base anual de 5,3% para 4,7%, abaixo dos 5,1% esperados pelo mercado.

O país enfrenta uma crise imobiliária importante desde a quebra da incorporadora Evergrande e vê um mercado de trabalho desaquecido, com alta nas taxas de desemprego (hoje em 5,3%), principalmente entre os jovens.

Esse cenário gera insegurança entre os consumidores chineses, que estão priorizando poupar do que gastar — impactando varejistas, inclusive as de luxo.

"Nos últimos anos ficaram comuns as fotos e vídeos de consumidores chineses fazendo filas para comprar em lojas de grifes. Mas com a desconfiança agora de como será a economia daqui pra frente, muitos estão freando os gastos", diz Gustavo Cruz, da RB Investimentos. 
💵 Fortalecimento do dólar e taxas de juros altas

Considerada a moeda mais segura do mundo, o dólar ganhou vantagem sobre outras moedas nos últimos anos em meio às incertezas econômicas trazidas pela pandemia, e as guerras da Ucrânia e no Oriente Médio.

Investidores globais levaram os recursos para os Estados Unidos a partir de março de 2022, quando o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) iniciou um ciclo de altas nas taxas de juros dos EUA. Logo elas chegaram ao patamar entre 5,25% e 5,50% ao ano, maior valor em mais de 20 anos.

Quando os juros sobem nos Estados Unidos, a rentabilidade dos títulos públicos do país (as Treasuries, consideradas os ativos mais seguros do mundo) também avançam e se tornam mais atrativas para os investidores.

Esse movimento deu força à moeda americana, e ajudou a encarecer os produtos de luxo para consumidores de países com outras moedas mais desvalorizadas, como China e Brasil, por exemplo.

Outros países também elevaram seus juros na mesma época, como aqueles que fazem parte da União Europeia, outro importante polo de consumidores das marcas de luxo.

Embora a parcela super-rica dos clientes de marcas de luxo consiga manter seu poder de compra qualquer que seja o momento econômico, Gustavo Cruz reforça que o público de compras esporádicas precisa escolher o que vai consumir quando há um aperto nas condições financeiras.

"No pós-pandemia, em 2021, 2022, a gente viu uma espécie de 'consumo por vingança'. As pessoas ficaram muito tempo sem poder comprar e sentiam que mereciam aqueles luxos, comprar coisas com o que economizaram ou ganharam no período", comenta.

Essa equação que soma o custo do crédito elevado, um dólar mais caro e os aumentos nos preços promovidos pelas grifes tradicionais contribuiu também para uma procura por novas marcas de luxo, mais desconhecidas e com preços mais atrativos, mas ainda com produtos diferenciados.

Por fim, mercados que são grandes consumidores de luxo, como China, também passaram a produzir seus próprios produtos de alto padrão, como a Ms Min, o que aumenta a concorrência.

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Setor deve se recuperar

Apesar dos desafios atuais, os especialistas ouvidos pelo g1 concordam que as marcas de luxo devem se recuperar, e voltar a mostrar um bom crescimento em vendas e no desempenho das ações. E esse avanço deve contribuir para que o patrimônio dos seus donos e herdeiros volte a aumentar.

"O setor como um todo pode estar passando por um período de turbulência, mas empresas sólidas como essas tendem a se recuperar à medida que as condições de mercado melhoram", pontua Kurth Guedes.

A recuperação deve ser puxada, inclusive, pela melhora dos dois fatores que contribuíram para a queda: a China e os juros.

Nesta semana, o Banco Central da China anunciou um pacote de medidas sem precedentes para estimular a economia do país, com o objetivo de fomentar o consumo entre a população.

As medidas envolvem cortes nas taxas de juros, corte nas taxas de depósito compulsório dos bancos (que permite mais empréstimos), redução de juros de hipotecas já existentes e na entrada mínima para compra de imóveis e estímulos ao mercado de ações.

Com os juros menores e melhora nas condições, o mercado espera que a China consiga voltar a aquecer a economia e, como consequência, a demanda pelos produtos queridinhos dos chineses deve aumentar — o que inclui, por óbvio, o mercado de luxo.

E os juros também começaram a cair em outras partes do mundo. O destaque vai para os Estados Unidos. No dia 18, o Fed reduziu suas taxas em 0,50 ponto percentual, para um patamar entre 4,75% e 5%. O mercado projeta novos cortes nos próximos meses.

"Uma abordagem de longo prazo e uma avaliação cuidadosa dos fundamentos continuam sendo cruciais para investidores nesse setor volátil, mas promissor", conclui Kurth Guedes.
Os 10 mais ricos do mundo, segundo a Forbes

  1. Elon Musk, com US$ 266,3 bilhões
  2. Jeff Bezos, com US$ 211,3 bilhões
  3. Larry Ellison, com US$ 202,8 bilhões
  4. Mark Zuckerberg, com US$ 194,9 bilhões
  5. Bernard Arnault, com US$ 175,2 bilhões
  6. Warren Buffett, com US$ 143,4 bilhões
  7. Bill Gates, com US$ 138,9 bilhões
  8. Larry Page, com US$ 135,1 bilhões
  9. Amancio Ortega, com US$ 132 bilhões
  10. Sergey Brin, com US$ 129,4 bilhões
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quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Ibovespa avança com expectativas de mais estímulos na China; dólar recua

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Mercados globais operam com apetite ao risco após promessas de mais impulsos nas atividades do gigante asiático
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Da CNN*da CNN , São Paulo
26/09/2024 às 14:38
Postado em 26 de setembro de 2024 às 15h30m

$.#  Postagem  Nº     0.896  #.$

Dólar recua ante o real com maior apetite ao risco dos mercados globais
Dólar recua ante o real com maior apetite ao risco dos mercados globais • 14/11/2014 REUTERS/Gary Cameron

O Ibovespa opera em alta e o dólar recua ante o real nesta quinta-feira (26), com maior apetite ao risco nos mercados globais após promessas de mais estímulos econômicos na China.

Em mercados emergentes, o impulso era particularmente profundo devido ao crescimento dos preços de commodities importantes, como minério de ferro e cobre, uma vez que o gigante asiático é o maior importador de matérias-primas do planeta.

Por volta das 14h40, o principal índice do mercado doméstico avançava 1%, ao redor de 132,9 mil pontos, em linha com clima positivo em Wall Street e nas principais praças da Europa.

A Vale (VALE3) – companhia com maior peso no mercado – subia mais de 5,5% e figurava entre as maiores altas do dia, com demais empresas expostas ao minério de ferro.

O clima positivo dá fôlego ao câmbio doméstico, com o dólar recuando 0,6% ante o par brasileiro, negociado próximo de R$ 5,445 na venda.

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Nesta manhã, investidores globais buscavam ativos de maior risco, tanto nos mercados de câmbio quanto de ações, à medida que a promessa de novas medidas de estímulo na segunda maior economia do mundo elevava a confiança com as perspectivas de diversos países ao redor do globo.

Líderes chineses prometeram nesta quinta-feira implementar gastos fiscais necessários” para atingir a meta de crescimento econômico deste ano de aproximadamente 5%, uma vez que o país enfrenta uma forte queda no mercado imobiliário e à fragilidade da demanda interna.

O banco central da China já havia divulgado na terça-feira seu mais agressivo afrouxamento monetário desde a pandemia, sinalizando cortes em uma ampla gama de taxas de juros e uma injeção de liquidez de 1 trilhão de iuanes (US$ 140 bilhões) no sistema financeiro, entre outras medidas.

Em efeito semelhante ao observado na terça, agentes financeiros reagiram com otimismo ao novo anúncio, gerando ganhos para ações na Europa e na Ásia, além de impulsionar ativos de mercados emergentes.

BC eleva previsão do PIB

No cenário doméstico, o Banco Central (BC) elevou as expectativas para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2024 para 3,2%, ante previsão de 2,3%, conforme dados do Relatório Trimestral da Inflação, publicado nesta manhã.

Segundo o BC, a mudança veio após alta acima do esperado no segundo trimestre. Apesar do avanço, a autoridade monetária vê a economia desacelerando no terceiro trimestre. Para 2025, a expectativa é para avanço de 2%.

O presidente do BC, Roberto Campos Neto, também afirmou nesta manhã que a alta de 0,5 ponto nos juros não esteve nos debates na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

O encontro encerrado no dia 18 de setembro determinou o aumento de 0,25 ponto na Selic, elevando a taxa básica para 10,75% ao ano.

Não teve debate para alta de 0,5 ponto. Se não está na ata, não houve esse debate, disse.

O presidente do BC ainda indicou que a divulgação do IPCA-15, conhecida como prévia da inflação, trouxe um dado bom, mas destacou que as preocupações da autoridade monetária sobre preços está no longo prazo.

Este IPCA-15 de fato, quando a gente olha especialmente a parte de núcleos, está um pouco melhor, disse. É um número bom, mas nossa decisão não nossa decisão não está baseada em um dado de curto prazo, sim em um conjunto de dados, completou mais tarde.

A prévia da inflação ficou em 0,13% em setembro, segundo divulgação do IBGE na quarta-feira (25). O dado ficou bem abaixo das expectativas do mercado, de 0,29%.

Com Reuters

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