Total de visualizações de página

quinta-feira, 30 de novembro de 2023

Desemprego cai a 7,6% no trimestre terminado em outubro, diz IBGE

<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>


População desocupada chegou a 8,3 milhões de pessoas. Já a população ocupada é recorde da série histórica iniciada em 2012, com 100,2 milhões de trabalhadores.
<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por Raphael Martins, g1

Postado em 30 de novembro de 2023 às 10h00m

            Post. N. =  0.740           

Carteira de Trabalho — Foto: Divulgação Seteq
Carteira de Trabalho — Foto: Divulgação Seteq

A taxa de desemprego no Brasil foi de 7,6% no trimestre móvel terminado em outubro, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta quinta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação ao trimestre imediatamente anterior, entre maio e julho, o período traz redução de 0,3 ponto percentual (7,9%) na taxa de desocupação. No mesmo trimestre de 2022, a taxa era de 8,3%. A taxa trimestral é a menor desde fevereiro de 2015, quando chegou a 7,5%.

Com os resultados deste trimestre, o número absoluto de desocupados teve baixa de 3,1% contra o trimestre anterior, chegando a 8,3 milhões de pessoas. O país chegou ao menor contingente de desocupados em números absolutos desde o trimestre móvel encerrado em abril de 2015.

Em relação ao trimestre anterior, são 261 mil pessoas a menos no contingente de desocupados. Comparado ao mesmo período de 2022, o recuo é de 8,5%, ou 763 mil trabalhadores.

No trimestre, houve crescimento de 0,9% na população ocupada, que chegou ao recorde de 100,2 milhões de pessoas, maior número da série histórica iniciada em 2012. No ano, o aumento foi de 0,5%, com mais 545 mil pessoas ocupadas.

Assim, o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar — chamado de nível da ocupação — foi estimado em 57,2%, alta de 0,4 p.p. no trimestre. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, há estabilidade.

Veja os destaques da pesquisa

  • Taxa de desocupação: 7,6%
  • População desocupada: 8,3 milhões de pessoas
  • População ocupada: 100,2 milhões
  • População fora da força de trabalho: 66,6 milhões
  • População desalentada: 3,4 milhões
  • Empregados com carteira assinada: 37,6 milhões
  • Empregados sem carteira assinada: 13,3 milhões
  • Trabalhadores por conta própria: 25,6 milhões
  • Trabalhadores domésticos: 5,8 milhões
  • Trabalhadores informais: 39,2 milhões
  • Taxa de informalidade: 39,1%

Desemprego cai a 7,6% no trimestre terminado em outubro, diz IBGEDesemprego cai a 7,6% no trimestre terminado em outubro, diz IBGE

Carteira assinada volta a subir

O IBGE também destaca o número de empregados com carteira de trabalho no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos), que chegou a 37,6 milhões de trabalhadores, no maior contingente desde junho de 2014.

É um aumento de 1,7%, ou 620 mil pessoas a mais com carteira assinada, em relação ao trimestre anterior. No trimestre encerrado em outubro, houve aumento de 992 mil empregados com carteira a mais do que havia no ano passado.

Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE, destaca que boa parte da formação de população ocupada no trimestre veio de empregos formais. Dos mais de 860 mil novos ocupados, cerca de 600 mil foram de carteira assinada.

O mercado de trabalho teve recuperação puxada por informais e conta própria no pós-pandemia. Sobretudo de 2022 para cá, começamos a acompanhar um crescimento importante do emprego com carteira.
— Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílios do IBGE

Quem também registrou melhora foi o número de trabalhadores por conta própria. No trimestre encerrado em outubro eram 25,6 milhões de pessoas, alta de 1,3% contra o trimestre anterior.

Os contingentes de empregados sem carteira no setor privado, trabalhadores domésticos, de empregadores e de empregados no setor público ficaram estáveis no trimestre e na comparação interanual.

Por fim, a taxa de subutilização — que faz a relação entre desocupados, quem poderia trabalhar mais e quem não quer trabalhar contra o total da força de trabalho — voltou a registrar queda. São 20 milhões de pessoas subutilizadas no país, o que gera uma taxa de 17,5% de subutilização. Essa é a menor taxa desde o trimestre móvel encerrado em dezembro de 2015.

Rendimento em alta

O rendimento real habitual teve alta de 1,7% frente ao trimestre anterior, estimado em R$ 2.999. No ano, o crescimento foi de 3,9%. O IBGE atribui o aumento à expansão continuada entre ocupados com carteira assinada, que têm rendimentos maiores.

Já a massa de rendimento real habitual foi estimada em R$ 295,7 bilhões, mais um recorde da série histórica do IBGE. O resultado subiu 2,6% frente ao trimestre anterior, e cresceu 4,7% na comparação anual.

------++-====-----------------------------------------------------------------------=======;;==========--------------------------------------------------------------------------------====-++----

quarta-feira, 29 de novembro de 2023

Dólar opera em alta, com PIB dos EUA acima das projeções; Ibovespa sobe

<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>


No dia anterior, a moeda norte-americana recuou 0,56%, cotada a R$ 4,8719. Já o principal índice acionário da bolsa de valores brasileira encerrou com um avanço de 0,64, aos 126.538 pontos.
<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por g1

Postado em 29 de novembro de 2023 às 11h10m

            Post. N. =  0.739           

Cédulas de dólar — Foto: bearfotos/Freepik
Cédulas de dólar — Foto: bearfotos/Freepik

O dólar opera em alta nesta quarta-feira (29), após a divulgação da segunda prévia do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos no terceiro trimestre de 2023. Segundo dados preliminares, a maior economia do mundo cresceu 5,2% entre julho e setembro, acima das projeções de mercado, que apontavam para crescimento de 4,9%.

Já o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em queda.

Também está no radar o discurso de um dirigente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que aumentou as expectativas de que a instituição pode iniciar um ciclo de cortes em suas taxas de juros — hoje entre 5,25% e 5,50% ao ano — já no primeiro semestre de 2024.

No Brasil, o principal destaque da agenda econômica fica com o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), que subiu 0,59% em novembro, segundo a FGV.

Entenda o que faz o dólar subir ou descerEntenda o que faz o dólar subir ou descer

Veja abaixo o dia nos mercados.

Dólar

Às 12h55, o dólar subia 0,25%, cotado a R$ 4,8841. Veja mais cotações.

No dia anterior, a moeda norte-americana fechou em queda de 0,56%, vendida a R$ 4,8719. Com o resultado, passou a acumular quedas de:

  • 0,54% na semana;
  • 3,35% no mês;
  • 7,69% no ano.

No mesmo horário, o Ibovespa subia 0,17%, aos 126.754 pontos.

Na véspera, o índice fechou em alta de 0,64%, aos 126.538 pontos. Com o resultado, passou a acumular ganhos de:

  • 0,81% na semana;
  • 11,84% no mês;
  • 15,31% no ano.

O que está mexendo com os mercados?

Neste pregão, os olhos estão voltados para uma série de indicadores econômicos dos Estados Unidos. O mais importante é a prévia do PIB no terceiro trimestre, que subiu 5,2%, acima das projeções.

Investidores também seguem repercutindo falas de Christopher Waller, diretor do Fed. Ontem, ele disse que qualquer corte nos juros norte-americanos não teria "nada a ver com a tentativa de salvar a economia ou a recessão", mas com o objetivo de garantir que a política monetária do país não se torne excessivamente rígida à medida que a inflação recua.

"Se observarmos que a desinflação continua por mais alguns meses — não sei quanto tempo pode ser, três meses, quatro meses, cinco meses — você poderia então começar a reduzir a taxa básica só porque a inflação está mais baixa", afirmou o diretor ao think tank American Enterprise Institute.

O diretor do BC norte-americano destacou, no entanto, que os preços dos EUA ainda estão "muito altos" e que "é muito cedo para dizer se a desaceleração será sustentada".

No Brasil, a FGV divulgou o IGP-M de novembro, que acelerou e subiu 0,59%. Com o resultado, o indicador acumula queda de 3,89% no ano e de 3,46% nos últimos 12 meses.

Segundo André Braz, coordenador dos índices de preços, em novembro o índice ao produtor teve a alta puxada, sobretudo, pelos preços das commodities, com destaque para o farelo de soja (que subiu de 0,51% para 5,41%) e café em grão (de -1,60% para 6,36%).

"Já a inflação ao consumidor avançou sob influência de fatores climáticos que impactaram negativamente a oferta de alimentos in natura. Entre os destaques, observa-se a variação expressiva na cebola, de -5,20% para 38,53%, e na batata-inglesa, que evoluiu de -5,40% para 20,94%", comenta o pesquisador.

Ainda no cenário doméstico, a inflação ao produtor, chamada inflação de porta de fábrica, sem impostos e fretes, teve alta de 1,11% em outubro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa foi a terceira alta consecutiva. Em 12 meses, o indicador acumula queda de 6,13%. No ano até aqui, o resultado é de baixa de 4,43%.

------++-====-----------------------------------------------------------------------=======;;==========--------------------------------------------------------------------------------====-++----

terça-feira, 28 de novembro de 2023

Como se fabrica leite em pó? Como a música sai do disco? Jovem viraliza fazendo perguntas (e o g1 foi atrás das respostas)

<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>


Julia Iorio, de 23 anos, está fazendo sucesso nas redes sociais de um jeito inusitado: gerando dúvidas. O g1 conversou com especialistas para responder algumas das questões mais polêmicas feitas pela atriz a seus seguidores.
<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por Daniela Scalabrini, g1

Postado em 28 de novembro de 2023 às 10h05m

            Post. N. =  0.738           

Bluetooth, disco de vinil e crescimento de cabelo: jovem viraliza com questionamentos
Bluetooth, disco de vinil e crescimento de cabelo: jovem viraliza com questionamentos

Como funciona o bluetooth? Como se fabrica o leite em pó? Como sai música de um disco de vinil? E o cabelo - como ele cresce na nossa cabeça 🤯?

"Coisas que eu não entendo e tenho preguiça de pesquisar". É assim que a carioca Julia Iorio, de 23 anos, começa os vídeos que estão fazendo sucesso nas redes sociais. Ela questiona o funcionamento de coisas básicas do nosso dia a dia e deixa os seguidores roendo as unhas sem respostas.

g1 conversou com a atriz, que contou que começou a gravar vídeos durante a pandemia e se animou vendo que o público estava curtindo.

Eu sou uma pessoa naturalmente curiosa. E quando eu conversava com as minhas amigas via que tem coisas na vida que a gente só aceita. A gente não sabe o porquê, o como. Por exemplo, o leite em pó. Nós, meros mortais, a gente não sabe como isso funciona. Então pra gente é mágica. Aparece na nossa mesa, a gente fala uau, leite em pó, que delícia. E aí eu resolvi compartilhar a minha ignorância no TikTok pra ver se tinha mais pessoas que concordavam comigo. E tem. E o mais legal disso tudo é que tem pessoas que respondem as minhas questões no próprio vídeo, comentando, conta Julia.

Nos próprios comentários os seguidores também revelam suas dúvidas, dando ideias de perguntas. Julia conta que tem uma lista de questões pra gravar. Quanto mais eu pergunto, mais pergunta surge.

E ela conta também que a fama já saiu das telas e que já foi até tietada na rua. Nunca pensei. Eu gravava como diversão. Os poucos seguidores que tinha no início gostavam muito, mas nunca imaginei que ia virar a febre que virou.

Alguns vídeos da Julia têm mais de 1,5 milhão de visualizações. Eu acho uma loucura, mas fico muito feliz. Fico bobíssima. Mas eu acho uma grande de uma loucura, brinca. A dúvida que mais causou entre os seguidores da Julia foi sobre o funcionamento do disco de vinil (veja a resposta abaixo). Ela conta que as dúvidas sobre carros também engajam muito.

Agora, as respostas...

📶 Como funciona o Bluetooth?

O técnico telecomunicações William Ferreira explica que a tecnologia Bluetooth é um tipo de comunicação sem fio, que permite a troca de informações, como áudio, dados e comandos, entre dispositivos eletrônicos próximos, como smartphones, fones de ouvido, alto-falantes e teclados, entre outros. A tecnologia elimina a necessidade de cabos e simplifica a interação entre dispositivos eletrônicos.

Assim como em outras tecnologias do tipo, a comunicação é feita enviando pacotes de dados de um dispositivo para outro. No caso do Bluetooth, o transporte é feito por um dos 79 canais da banda 2,4 GHz ISM, a mesma usada por micro-ondas, telefones sem fio e walkie-talkie. Para evitar interferências, os canais podem ser trocados aleatoriamente.

💇‍♀Como funciona o crescimento do nosso cabelo?

O crescimento capilar ocorre em três fases: anágena, catágena e telógena. O dermatologista Cássio Battisti Serafini conta que, aos seus pacientes, costuma comparar o processo com a nossa vida. Existe uma fase em que somos produtivos, experimentamos nosso crescimento profissional e pessoal, que comparamos com a fase do crescimento capilar que dura de dois a oito anos (anágena). Depois de muito contribuirmos chega a hora da aposentadoria, é o repouso capilar que dura três semanas (catágena). E a telógena é a etapa de finalização do ciclo.

O ciclo de vida do cabelo dura em média de 2 a 7 anos, característica que herdamos geneticamente. O bulbo capilar, presente nos folículos capilares funciona como se fosse uma pequena fábrica, onde as células se dividem, se diferenciam e começam a ser empurradas para cima através do folículo a medida que novas células são formadas, dando origem à haste capilar. Após a fase de crescimento, um novo fio é formado, empurrando o antigo para fora do folículo, dando início a um novo ciclo.

🥛Como se fabrica o leite em pó?

A Dra. Ana Carolina Sampaio Doria Chaves, pesquisadora da Embrapa Agroindústria de Alimentos traz as informações sobre o processo de fabricação do leite em pó. São várias etapas, começando pelo leite cru resfriado, até o resultado final.

O produto passa por uma filtração, padronização ou desnate parcial ou total, clarificação, homogeneização, tratamento térmico e concentração para eliminação de cerca de 50% do teor de água do leite in natura.

Após a retirada parcial da água do leite por evaporação, ocorre a etapa de desidratação. Ne processo, o líquido é transformado em um produto seco. Após a evaporação da água, as partículas do leite em pó caem no fundo da câmara e seguem para etapa de resfriamento e de embalagem.

💿Como sai música de um disco de vinil?

O co-fundador e engenheiro de áudio do Selo Graxasom, Paulo Maganinho, explica que o som é transmitido a partir de um processo de transdução, isto é, transformação de energias, no caso energia mecânica em elétrica. A agulha percorre os grooves, uma espécie de corredor sonoro popularmente chamado de sulcos no Brasil.

Lado a lado, vibra conforme o espectro de frequências da música e traduz eletricamente aquele sinal, que passa por um sistema de amplificação até chegar em outro transdutor: o autofalante, que por sua vez transforma energia elétrica em mecânica provocando variações na atmosfera que conhecemos como som. A partir disso, pessoas dançam, se amam e se divertem.

🚗Quem é / o que é o Duda do Detran?

O DUDA é nada mais nada menos do que a abreviação para Documento Único do Detran de Arrecadação. Ele é o documento para o pagamento de taxas cobradas para a realização de serviços junto ao Detran e é emitido para a quitação de diversas taxas relacionadas à carteira de motorista, e também a licenças relacionadas ao veículo, como vistoria, transferência, inserção de nova categoria, dentre outros (Fonte: Detran-RJ).

------++-====-----------------------------------------------------------------------=======;;==========--------------------------------------------------------------------------------====-++----

IPCA-15: prévia da inflação sobe 0,33% em novembro, com alta no preço de alimentos

<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>


Índice acumulou 4,84% na janela de 12 meses. Já no ano de 2023, o acúmulo é de 4,30%.
<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por Raphael Martins, g1

Postado em 28 de novembro de 2023 às 10h00m

            Post. N. =  0.737           

Cebola teve alta de 30% no mês, e puxou a alta dos preços do subgrupo de Alimentação no domicílio — Foto: Celso Tavares/g1
Cebola teve alta de 30% no mês, e puxou a alta dos preços do subgrupo de Alimentação no domicílio — Foto: Celso Tavares/g1

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) — considerado a prévia da inflação oficial do país — subiu 0,33% em novembro, informou nesta terça-feira (28) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O índice teve aceleração de 0,12 ponto percentual (p.p.) na comparação com o mês anterior, quando teve alta de 0,21% para outubro. Em novembro de 2022, o IPCA-15 foi de 0,53%.

Com os resultados, o IPCA-15 acumulou 4,84% na janela de 12 meses. Já no ano de 2023, o acúmulo é de 4,30%.

O resultado veio um pouco acima das expectativas do mercado financeiro, que esperava alta de 0,30% no índice em novembro.

Dos nove grupos pesquisados pelo IBGE, oito tiveram altas na prévia de novembro. O principal impacto veio de Alimentação e bebidas, com ganho de 0,82% no mês.

Dentro da divisão de alimentos, destaque para a Alimentação no domicílio, que rompeu uma sequência de cinco quedas consecutivas e subiu 1,06% em novembro.

Veja abaixo a variação dos grupos em novembro

  • Alimentação e bebidas: 0,82%;
  • Habitação: 0,20%;
  • Artigos de residência: 0,24%;
  • Vestuário: 0,55%;
  • Transportes: 0,18%;
  • Saúde e cuidados pessoais: 0,08%;
  • Despesas pessoais: 0,52%;
  • Educação: 0,03%;
  • Comunicação: -0,22%.

Alimentação em alta

O grupo Alimentação e bebidas teve o maior impacto no índice geral de novembro, contribuindo com 0,17 ponto percentual do total. A Alimentação no domicílio, que voltou a subir depois de cinco meses, registra preços de alimentos in natura.

Dentre os destaques do IBGE estão a cebola (30,61%), batata-inglesa (14,01%), arroz (2,60%), frutas (2,53%) e carnes (1,42%). Na ponta oposta, tiveram queda os preços do feijão-carioca (-4,25%) e do leite longa vida (-1,91%).

Já a Alimentação fora do domicílio continuou em passo moderado de alta, com ganho de 0,22%. No mês anterior, o aumento foi semelhante e ficou em 0,21%. O subitem refeição (0,22%) teve a mesma variação do mês anterior, enquanto o lanche registrou alta de 0,35%, após queda de 0,11% em outubro.

Fim de ano pesando

Já como efeitos do fim de ano, o grupo Despesas pessoais teve alta de 0,52% no mês, contra 0,32% do período anterior. Desta vez, houve influência do pacote turístico (2,04%), da hospedagem (1,27%) e do serviço bancário (0,63%). No todo, o grupo contribuiu com 0,05 p.p. do índice.

Também se nota impacto no grupo Transportes (0,18%), cujo principal puxador de alta foram as passagens aéreas (19,03%). Dentre os subitens, as passagens também tiveram o maior peso individual da medição, com 0,16 p.p.

O grupo, contudo, teve resultados amenizados pela redução nos preços de combustíveis, que tiveram deflação de 2,11% em novembro. A gasolina permaneceu em tendência de redução, com queda de 2,25%. Também caíram o etanol (-2,49%) e o gás veicular (-0,57%). O diesel teve alta de 1,12%.

Abertura benigna

Apesar de o resultado final estar acima das expectativas do mercado financeiro, analistas interpretam as aberturas de dados como positivas.

João Savignon, chefe de pesquisa macroeconômica da Kínitro Capital, diz que as medidas subjacentes e de núcleo da prévia de inflação permanecem corroborando uma dinâmica positiva e não altera as perspectivas para a condução da política monetária pelo Banco Central, que é de manutenção do ritmo de cortes de juros de 0,5 ponto percentual da Selic nas próximas reuniões.

"Quando olhamos os serviços subjacentes, a alta foi de apenas 0,21%, reforçando a leitura de que a alta do mês se deveu novamente a itens voláteis. Nas demais medidas subjacentes tivemos surpresa positiva em bens industriais (-0,10%), enquanto Alimentação no domicílio veio próximo ao esperado", analisa.

"Nos núcleos, as variações também vieram abaixo do esperado, com as surpresas positivas se sobrepondo às negativas", diz Savignon.

Para Igor Cadilhac, do PicPay, os núcleos seguem comportados, "mas é importante reconhecer que o melhor momento dos alimentos ficou para trás. Este que parece ser o principal desafio para 2024".

"Eventuais riscos de baixa seguem vindo principalmente do bom contágio dos preços de bens sobre os demais, do comportamento dos núcleos e sua inércia, e do combate à inflação de forma sincronizada mundo afora", prossegue.

"Do outro lado, temos monitorado o mercado de commodities, sobretudo o petróleo com a possibilidade de escalada dos conflitos pelo mundo, os aumentos salariais e os eventuais efeitos do El Niño sobre as safras".

------++-====-----------------------------------------------------------------------=======;;==========--------------------------------------------------------------------------------====-++----

sábado, 25 de novembro de 2023

Dólar e Ibovespa fecham em queda, de olho na Petrobras e após Lula vetar desonerações

<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>


A moeda norte-americana recuou 0,17%, cotada a R$ 4,8984. Já o principal índice acionário da bolsa de valores brasileira encerrou com uma perda de 0,84%, aos 125.517 pontos.
<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por g1

Postado em 25 de novembro de 2023 às 09h35m

            Post. N. =  0.736           

Cédulas de dólar — Foto: John Guccione/Pexels
Cédulas de dólar — Foto: John Guccione/Pexels

O dólar fechou a sessão desta sexta-feira (24) em queda, na esteira da desvalorização da moeda norte-americana no exterior.

Investidores ainda repercutiam o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à prorrogação da desoneração da folha de 17 setores da economia, que ainda pode ser derrubado pelo Congresso e digeriam o novo plano de investimentos anunciado pela Petrobras.

O Ibovespa, principal índice de ações da bolsa brasileira, também encerrou em queda.

Veja abaixo o dia nos mercados.

Entenda o que faz o dólar subir ou descerEntenda o que faz o dólar subir ou descer

Dólar

Ao final da sessão, o dólar recuou 0,17%, cotado a R$ 4,8984. Veja mais cotações.

No dia anterior, a moeda norte-americana fechou em alta de 0,11%, cotada a R$ 4,9068. Com o resultado de hoje, passou a acumular quedas de:

  • 0,16% na semana;
  • 2,82% no mês;
  • 7,19% no ano.

O Ibovespa, principal índice acionário da B3, também caiu na sessão e fechou com um recuo de 0,84%, aos 125.517 pontos.

As ações preferenciais (sem direito a voto) da Petrobras subiram cerca de 0,26%, conforme investidores repercutiam o anúncio do novo plano estratégico da companhia (leia mais abaixo).

Na véspera, o índice fechou em alta de 0,43%, aos 126.576 pontos, renovando o maior patamar em mais de dois anos. Com o resultado de hoje, passou a acumular ganhos de:

  • 0,60% na semana;
  • 10,94% no mês;
  • 14,38% no ano.

O que está mexendo com os mercados?

Por aqui, as atenções ficaram voltadas para o veto integral feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao projeto que prorroga a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia brasileira. A decisão foi publicada em edição extra no Diário Oficial da União (DOU).

O projeto, aprovado pelo Congresso Nacional, permite que empresas desses setores substituam a contribuição previdenciária, de 20% sobre os salários dos empregados, por uma alíquota sobre a receita bruta do empreendimento, que varia de 1% a 4,5%, de acordo com o setor e serviço prestado.

Essa regra, pela proposta aprovada e enviada à sanção de Lula, valeria até 31 de dezembro de 2027.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou a aliados que não esperava o veto integral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao projeto. A proposta foi aprovada por ampla maioria na Câmara e no Senado, e o veto mobilizou os líderes partidários nas últimas horas.

O senador Efraim Filho (União-PB), autor da proposta, afirmou nesta sexta-feira (24) em entrevista à GloboNews que buscará o apoio de parlamentares para derrubar o veto do presidente.

Ainda no radar dos investidores estão as negociações entre o Ministério da Fazenda e o Legislativo para o avanço da medida provisória (MP) da subvenção do ICMS, projeto prioritário do governo no momento para melhorar o resultado primário de 2024.

No cenário corporativo, repercute o novo plano estratégico da Petrobras, que prevê investimentos de US$ 102 bilhões entre 2024 e 2028. Em anúncio na última quinta-feira (23), a estatal também informou que projeta um aumento de mais de 13% na produção de petróleo em cinco anos.

No plano anterior (2023-2027), quando a empresa ainda estava focada em desinvestimentos, o total projetado para investimentos foi de US$ 78 bilhões.

Por fim, os negócios também tiveram liquidez reduzida nesta sexta-feira, em meio à volta da operação em pregão reduzido das bolsas de Wall Street, após o feriado do Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos.

------++-====-----------------------------------------------------------------------=======;;==========--------------------------------------------------------------------------------====-++----