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segunda-feira, 31 de julho de 2023

Dólar recua e fecha o mês a R$ 4,72, de olho no exterior e em sinais sobre juros no Brasil

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A moeda norte-americana recuou 0,05%, vendida a R$ 4,7289. No mês, acumulou perdas de 1,25%.
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Por g1

Postado em 31 de julho de 2023 às 11h15m

            Post. N. =  0.679           

Entenda o que faz o dólar subir ou descerEntenda o que faz o dólar subir ou descer

O dólar fechou em queda nesta segunda-feira (31), após passar boa parte da sessão oscilando entre altas e baixas, na medida em que investidores seguem na expectativa pela reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), que acontece nesta semana.

Segundo o blog do Valdo Cruz, a expectativa do governo é que a autarquia faça uma redução de 0,50 ponto percentual (p.p.) da Selic na reunião da quarta-feira. "A avaliação é que o BC tem condições, pela queda da inflação acima do previsto, de fazer a redução nesse patamar", diz o blog. Essa será a primeira reunião com a participação dos dois diretores do BC indicados por Lula: Gabriel Galípolo e Ailton de Aquino.

Ao final da sessão, a moeda norte-americana recuou 0,05%, cotada a R$ 4,7289. Veja mais cotações.

Na sexta-feira, o dólar teve queda de 0,58%, vendido a R$ 4,7312. Com o resultado de hoje, a moeda passou a acumular perdas de:

  • 1,25% no mês;
  • 10,40% no ano.

No mercado acionário, o Ibovespa subiu mais de 1% e fechou aos 121.943 pontos, com apoio das ações da Petrobras e em meio às expectativas pelo Copom.

A sessão desta segunda-feira (31) foi de volatilidade para o dólar, com o fechamento da Ptax do fim de julho e conforme investidores aguardam a decisão de política monetária do Banco Central desta quarta-feira, que deve reduzir a Selic pela primeira vez em dois anos.

A Ptax é uma taxa de câmbio calculada pelo Banco Central que serve de referência para a liquidação de contratos futuros. No fim de cada mês, agentes financeiros costumam tentar direcioná-la para níveis mais convenientes às suas posições, sejam elas compradas ou vendidas em dólar.

Na agenda doméstica, o BC divulgou uma nova edição do boletim Focus. Os economistas do mercado financeiro reduziram novamente a previsão de inflação para este ano, que passou de 4,90% para 4,84%. Para 2024, a projeção de inflação do mercado financeiro caiu de 3,90% para 3,89%.

Para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, a projeção do mercado financeiro permaneceu estável em 2,24% na última semana. Já para 2024, a previsão de crescimento do mercado financeiro continuou em 1,30%.

Já a expectativa para a taxa básica de juros da economia, a Selic, permaneceu estável em 12% ao ano para o fim de 2023. Para o fim de 2024, a projeção caiu de 9,5% para 9,25% ao ano.

No exterior, o crescimento econômico da zona do euro registrou uma leve recuperação no segundo trimestre, após a estagnação nos primeiros três meses do ano. A atividade da região continua prejudicada pelas dificuldades da Alemanha e os aumentos das taxas de juros, em um cenário de inflação elevada.

O PIB dos 20 países da região avançou 0,3% em termos trimestrais entre abril e junho, de acordo com as primeiras estimativas da Eurostat (Agência Europeia de Estatísticas). O resultado permaneceu estagnado (0%) no primeiro trimestre, de acordo com os dados revisados pela Eurostat, que inicialmente havia anunciado uma queda de 0,1%.

O endurecimento da política monetária do Banco Central Europeu (BCE) para lutar contra a inflação também afeta a economia, com a restrição do acesso ao crédito, o que impacta os investimentos e o consumo.

A inflação na zona do euro caiu ainda mais em julho e a maioria das medidas de crescimento dos preços subjacentes também diminuiu, em um sinal bastante reconfortante para o BCE. Os preços ao consumidor cresceram 5,3% neste mês na base anual, contra 5,5% em junho, ampliando a tendência de queda.

Excluindo energia e alimentos não processados, os preços subiram 6,6%, após alta de 6,8% no mês anterior.

Embora isso ainda esteja muito longe da meta de 2% do BCE, a leitura pode ajudar as autoridades a argumentar que a inflação na zona do euro está em uma trajetória descendente clara, embora suave, e eles podem se dar ao luxo de pular um aumento dos juros pelo menos na próxima reunião.

"Os dados mais recentes têm sido consistentes com a tendência de desinflação", disse Frederik Ducrozet, chefe de pesquisa macroeconômica da Pictet Wealth Management à agência Reuters.

A atividade industrial da China contraiu pelo quarto mês consecutivo em julho, enquanto os setores de serviços e construção oscilaram à beira da contração, mostraram pesquisas oficiais nesta segunda-feira, ameaçando as perspectivas de crescimento para o terceiro trimestre.

A atividade do setor de construção foi em julho a mais fraca desde que as interrupções no local de trabalho relacionadas à Covid-19 foram encerradas por volta de fevereiro, mostraram dados da Agência Nacional de Estatísticas.

A segunda maior economia do mundo cresceu em um ritmo lento no segundo trimestre, já que a demanda permaneceu fraca no país e no exterior, levando o Politburo - órgão decisório do Partido Comunista - a descrever a recuperação econômica como "tortuosa".

O Índice de Gerentes de Compras (PMI) oficial da indústria subiu para 49,3 em julho, de 49,0 em junho, mas ainda ficou abaixo da marca de 50 que separa expansão de contração.

A última vez que esse indicador apontou contração por mais de três meses consecutivos foi entre maio e outubro de 2019, antes da pandemia, sugerindo que o sentimento negativo entre os gerentes de fábrica havia se tornado especialmente persistente.

O PMI não industrial, que incorpora subíndices para as atividades de serviços e construção, caiu para 51,5 ante 53,2 em junho. O subíndice da construção, um grande empregador em meio a uma crise de desemprego mais ampla, caiu de um pico de 65,6 em março para 51,2 neste mês.

"A queda acentuada na atividade de construção é um sinal preocupante de uma potencial espiral de morte no setor imobiliário", disse Xu Tianchen, economista sênior da Economist Intelligence Unit.

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domingo, 30 de julho de 2023

O que são cooperativas financeiras e quais as suas diferenças em relação aos bancos?

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Instituições oferecem todos os serviços financeiros e são reguladas pelo Banco Central
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Por Isabela Bolzani, g1

Postado em 30 de julho de 2023 às 14h45m

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Entenda o que é o cooperativismo financeiro e a principal diferença com os bancos. — Foto: Thinkstock
Entenda o que é o cooperativismo financeiro e a principal diferença com os bancos. — Foto: Thinkstock

Na última semana, Lucinda, personagem interpretada pela atriz Débora Falabella na novela das 21h da TV Globo, Terra e Paixão, sugeriu ao Doutor Tadeu Junqueira (interpretado por Cláudio Gabriel), que ele traga uma cooperativa financeira para a cidade de Nova Primavera. Mas o que é cooperativismo financeiro?

Segundo o Banco Central (BC), cooperativa de crédito é uma instituição financeira formada pela associação de pessoas para prestar serviços financeiros exclusivamente aos seus associados. Elas oferecem todos os produtos financeiros que os bancos tradicionais e digitais oferecem, como conta corrente, investimentos, seguros, cartão de crédito, maquininha, empréstimos e financiamentos, por exemplo.

O argumento usado por Lucinda para abrir uma cooperativa em Nova Primavera é que os cooperados são, também, donos da instituição — com direito a participar das tomadas de decisões e dos resultados da instituição.

No Brasil, o último relatório anual do Panorama do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC), divulgado no início de julho pelo Banco Central (BC), apontou que mais de 15 milhões de pessoas físicas e jurídicas faziam parte do sistema cooperativo de crédito até o final de 2022 — um aumento de 14,7% em comparação ao ano anterior.

Veja abaixo um perguntas e respostas sobre o que é o cooperativismo financeiro, o que essas cooperativas oferecem, qual a diferença entre essas instituições e os bancos tradicionais e mais.

Qual a diferença entre as cooperativas e os bancos tradicionais?

De acordo com o Banco Central e com empresários do setor, a principal diferença entre as duas instituições está no tratamento dado aos clientes — que, no caso das cooperativas, são chamados de cooperados.

Nas cooperativas, os associados têm poder igual de voto nas tomadas de decisão, por exemplo, independentemente da sua cota de participação no capital social na instituição. Ainda de acordo com o BC, o cooperativismo não visa lucros, os direitos e deveres de todos são iguais e a adesão é livre e voluntária.

Segundo o diretor de coordenação sistêmica e relações institucionais do Sicoob, Ênio Meinen, outro ponto que difere as cooperativas das demais instituições também está nas taxas de juros cobradas nas concessões de crédito — que costumam ser menores, uma vez que a cooperativa não visa lucro.

No crédito livre, a taxa praticada pelas cooperativas costuma situar-se ao nível de 80% do mercado em média. Vale lembrar ainda que o rateio do resultado da cooperativa ao final de cada exercício, que leva em conta os juros pagos no período pelos associados mutuários, também se torna um redutor adicional na taxa contratada, disse o executivo.

Vale reforçar que as cooperativas de crédito são autorizadas e supervisionadas pelo BC, ao contrário dos outros ramos do cooperativismo, tais como transporte, educação e agropecuária.

Mas por que os cooperados são vistos como ‘donos’?

Além do poder de voto nas tomadas de decisão da cooperativa, os cooperados também têm direito a participar da distribuição de lucros da instituição.

O resultado positivo de cada ano (designado de 'sobras') é rateado entre os cooperados de acordo com o volume de negócios mantido na entidade, ou seja, quanto mais fiel operacionalmente, maior a vantagem econômica para o cooperado, afirma Meinen.

Costumamos dizer que o cooperativismo é uma expressão autêntica do que se designa como economia compartilhada, uma vez que entre os membros/cooperados há o partilhamento da propriedade, do capital, da administração e do resultado econômico, completa o diretor do Sicoob.

Vale ponderar, no entanto, que da mesma forma que partilha das sobras financeiras da instituição, o cooperado também está sujeito a participar do rateio de eventuais perdas na proporção dos serviços usufruídos.

Qualquer pessoa pode se associar às cooperativas de crédito?

Segundo empresários do setor, qualquer pessoa física ou jurídica pode se associar às cooperativas, desde que elas atendam ao estatuto social da cooperativa — que traz uma série de direitos e deveres dos associados.

Normalmente, [a pessoa que quer se associar] também precisa colocar um capital mínimo na instituição para que a partir de então possa ter acesso à cooperativa, diz o diretor de produtos e negócios da Central Ailos, Adelino Sasse.

Ele ainda destaca que não há um perfil específico para que as pessoas possam se associar, com exceção das cooperativas segmentadas, que são específicas para alguns segmentos — há cooperativas de engenheiros, de arquitetos, de médicos e transportadores, por exemplo, que só aceitam associados que tenham uma conexão com esses segmentos.

Mas, de maneira geral, podem ser pessoas da comunidade, tanto pessoas físicas quanto jurídicas, independentemente do nível de renda ou da condição social. E, claro, a partir desse momento, é importante que o associado utilize sua cooperativa como sua principal instituição financeira, já que todo o resultado advindo dessa relação também volta para os cooperados, acrescenta Sasse.

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sexta-feira, 28 de julho de 2023

Vale vende 13% em negócio de metais básicos por U$ 3,4 bilhões

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Movimento ocorre enquanto mineradora busca aprimorar gestão desses ativos, de olho na demanda por níquel e por cobre para produção de baterias.
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TOPO
Por Reuters

Postado em 28 de julho de 2023 às 13h25m

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Mineradora Vale. — Foto: Pilar Olivares/Reuters
Mineradora Vale. — Foto: Pilar Olivares/Reuters

A mineradora Vale fechou acordos com a Manara Minerals e a Engine No. 1 para vender uma fatia de 13% de sua unidade de metais básicos pelo valor de US$ 3,4 bilhões, informou a companhia em comunicado nesta quinta-feira (27).

O montante total será pago à vista para a Vale Base Metals Limited (VBM), empresa controladora do negócio de Metais para Transição Energética da Vale, na conclusão da transação, sujeita aos ajustes usuais.

A Manara Minerals — uma joint venture entre a Ma'aden e o Public Investment Fund (PIF) — deterá 10% da unidade de metais básicos da Vale, enquanto a Engine No. 1 ficará com uma participação de 3%, informou a mineradora.

O movimento ocorre enquanto a Vale tem se dedicado em aprimorar a gestão desses ativos para gerar mais valor, tendo em vista a demanda esperada por níquel e cobre para a produção de baterias, em meio aos avanços globais para a transição energética, com eletrificação.

Na transação, as companhias consideraram um enterprise value (valor da empresa) implícito de US$ 26 bilhões para a VBM, que a Vale destacou ser uma das maiores detentoras de reservas e recursos em jurisdições-chave de minerais críticos como Brasil, Canadá e Indonésia.

A expectativa da empresa é que a VBM invista de US$ 25 bilhões a US$ 30 bilhões ao longo da próxima década em projetos minerais estratégicos.

Com os aportes, a previsão é elevar a produção de cobre de cerca de 350 mil toneladas/ano para 900 mil toneladas/ano e de níquel de cerca de 175 mil toneladas/ano para mais de 300 mil toneladas/ano.

"Consideramos esses investimentos estratégicos como um marco importante na nossa jornada para acelerar o crescimento da nossa plataforma de negócio de Metais para Transição Energética, criando expressivo valor a longo prazo para todos os nossos stakeholders", disse em nota o CEO da Vale, Eduardo Bartolomeo.

"Com nosso portfólio de alta qualidade, estamos posicionados de maneira única para atender à crescente demanda por metais verdes essenciais à transição energética global, ao passo que continuamos comprometidos com práticas socioambientais robustas e com a mineração sustentável."

Também em nota, o diretor executivo da Manara Minerals e CEO da Ma’aden, Robert Wilt, disse que o investimento da companhia marca o primeiro grande aporte no setor global de mineração.

"Este investimento estratégico expressa a nossa confiança no negócio de minerais estratégicos da Vale e contribuirá para o crescimento do portfólio de ativos de classe mundial da VBM em todos os países em que ela opera", disse o executivo.

O fechamento da transação está previsto para o primeiro trimestre de 2024, sujeita às condições precedentes cabíveis, incluindo a aprovação das autoridades regulatórias relevantes, ponderou a mineradora.

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quarta-feira, 26 de julho de 2023

Nubank passa o Banco do Brasil em número de clientes e se torna o 4º maior do Brasil

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Banco digital chegou a 77,6 milhões de clientes no 2º trimestre de 2023. Caixa Econômica Federal continua sendo a líder, com mais de 150 milhões de clientes.
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Por g1

Postado em 26 de julho de 2023 às 11h00m

            Post. N. =  0.676           

Escritório da fintech brasileira Nubank — Foto: Divulgação/Nubank
Escritório da fintech brasileira Nubank — Foto: Divulgação/Nubank

O Nubank passou a ser o quarto maior banco brasileiro em número de clientes, ao ultrapassar o Banco do Brasil no segundo trimestre de 2023. O banco digital tem 77,6 milhões de clientes contra 74,5 milhões do BB, segundo os dados no Ranking de Reclamações do Banco Central (BC).

A Caixa Econômica Federal continua sendo a líder da lista, com mais de 150 milhões de clientes. Veja abaixo a lista completa dos 10 maiores.

  1. Caixa Econômica Federal: 150.374.233 clientes
  2. Bradesco: 104.486.688 clientes
  3. Itaú Unibanco: 99.936.353 clientes
  4. Nubank: 77.665.209 clientes
  5. Banco do Brasil: 74.579.521 clientes
  6. Santander: 64.360.563 clientes
  7. Original: 50.266.862 clientes
  8. Mercado Crédito: 47.390.877 clientes
  9. AME Digital: 32.678.718 clientes
  10. Pagbank-Pagseguro: 29.451.137 clientes
Desenrola tira da lista de inadimplentes 2 milhões que tinham dívidas atrasadas de até R$ 100Desenrola tira da lista de inadimplentes 2 milhões que tinham dívidas atrasadas de até R$ 100

O relatório do BC traz ainda o ranking de reclamações feitas por clientes no 2º trimestre deste ano. O conglomerado formado pelo BTG Pactual e pelo Banco Pan, o grupo Bradesco e o Banco Inter lideram.

Para elaborar a lista, o Banco Central divide o número de reclamações pela quantidade total de clientes de cada instituição. Com isso, a autoridade monetária equilibra o volume de queixas com o tamanho do banco.

A partir desse índice, o BC elabora a lista dos mais reclamados.

O Banco Central considerou procedentes:

  • 1.004 reclamações contra o grupo BTG/Pan (que soma 23 milhões de clientes);
  • 3.229 reclamações contra o Bradesco (104,5 milhões de clientes);
  • 776 reclamações contra o banco Inter (26,4 milhões de clientes).

Em notas, os bancos informaram que buscam promover melhorias em seus sistemas para reduzir os índices de reclamações consideradas procedentes pelo Banco Central. Veja aqui.

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segunda-feira, 24 de julho de 2023

Ibovespa opera em alta e chega aos 121 mil pontos, em semana de IPCA-15 e decisão de juros nos EUA

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Na sexta-feira, o principal índice da bolsa de valores avançou 1,81%, aos 120.217 pontos.
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Por g1

Postado em 24 de julho de 2023 às 12h15m

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Ibovespa opera em baixa, puxado pelo exterior. — Foto: Freepik
Ibovespa opera em baixa, puxado pelo exterior. — Foto: Freepik

O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, opera em alta nesta segunda-feira (24), em semana de cautela antes da decisão de juros pelo Federal Reserve (Fed) nos Estados Unidos e de divulgação da prévia da inflação oficial no Brasil.

Às 12h13, o índice subia 0,98%, aos 121.395 pontos. Veja mais cotações.

Na sexta-feira, o Ibovespa fechou em alta de 1,81%, aos 120.217 pontos. Com o resultado, o índice passou a acumular:

  • alta de 2,13% na semana;
  • alta de 1,80% no mês e;
  • ganhos de 9,55% no ano.

O que está mexendo com os mercados?

O grande evento da semana para o mercado financeiro é a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed). Será definido o novo patamar de juros dos EUA, com expectativa de um novo aumento de 0,25 ponto percentual.

O Fed havia feito uma pausa na subida de juros em sua última reunião, mas havia sinalizado que novas altas seriam necessárias para controlar a inflação americana, que arrefeceu, mas permanece acima da meta de 2%. Nesta reunião, os olhos estarão focados em acompanhar a sinalização para as próximas decisões.

Ainda nos EUA, a semana terá a publicação da primeira estimativa para o PIB dos EUA do 2º trimestre. Na sexta-feira sai o PCE, que é o índice de preços de gastos com consumo nos EUA.

Entre os indicadores nacionais, o boletim Focus desta semana foi adiado para esta terça-feira (25), em virtude do ponto facultativo para o jogo da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de futebol feminino.

Também nesta terça será divulgado o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) — considerado a prévia da inflação oficial do país. A expectativa de mercado é de uma leve deflação na comparação mensal.

Na sexta-feira, é dia de divulgação da taxa de desemprego do país, com os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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sexta-feira, 21 de julho de 2023

2,5 mil investidores com R$ 756,8 bilhões de patrimônio: entenda o que são os fundos exclusivos que o governo quer tributar

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Governo deve enviar alterações no imposto sobre fundos exclusivos no Orçamento de 2024, que deve ser avaliado pelo Congresso Nacional em agosto.
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Por Artur Nicoceli e Isabela Bolzani, g1

Postado em 21 de julho de 2023 às 08h30m

            Post. N. =  0.674           

Entenda o que são os fundos exclusivos que o governo quer tributarEntenda o que são os fundos exclusivos que o governo quer tributar

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou na quarta-feira (19) que deve enviar ao Congresso um projeto para taxar fundos exclusivos, também conhecidos como fundos dos super-ricos.

Conforme revelou a colunista Julia Duailibi em abril, a regra faz parte de uma série de medidas para elevar a arrecadação pública e viabilizar o arcabouço fiscal. A estimativa do governo é a de arrecadar cerca de R$ 10 bilhões com a tributação — 8,54% do aumento previsto com essas medidas, de R$ 117 bilhões.

Os fundos exclusivos são investimentos feitos de forma personalizada. E para ter esse modelo de investimento é preciso desembolsar no mínimo R$ 10 milhões. Isso porque o cotista — que pode ser pessoa física ou jurídica — é o único responsável por custear a criação e a manutenção dele.

O gestor desses fundos pode alocar o dinheiro em produtos como ações, multimercado ou renda fixa.

O ministro Fernando Haddad — Foto: Ueslei Marcelino/Reuters
O ministro Fernando Haddad — Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

Segundo o levantamento realizado pelo TradeMap, 2.568 fundos exclusivos com um único cotista estavam registrados até a última terça-feira (18), totalizando aproximadamente R$ 756,8 bilhões investidos — valor que representa 12,3% do patrimônio total de toda a indústria de fundos e uma média de R$ 294,7 milhões por investidor.

Além da participação significativa no total da indústria, o montante alocado nesse tipo de carteira também é mais de seis vezes maior do que o total de recursos investidos em títulos públicos.

Os últimos dados disponíveis indicam que, em maio, 2,2 milhões de investidores alocavam recursos no Tesouro Direto, totalizando R$ 116,1 bilhões — nesse caso, uma média de R$ 52,7 mil por investidor.

Na poupança, o saldo em maio era de R$ 961,5 bilhões. Segundo o Fundo Garantidor de Crédito (FGC), haviam 240,3 milhões de clientes, incluindo pessoas físicas e jurídicas.

Fundos exclusivos x Tesouro Direto — Foto: g1
Fundos exclusivos x Tesouro Direto — Foto: g1

Os fundos exclusivos são tributados?

Apesar de os fundos exclusivos pagarem imposto de renda sobre os rendimentos, essa cobrança acontece apenas no momento do resgate.

A incidência do IR no fundo, por sua vez, acontece pela tabela regressiva — o que significa que quanto maior o tempo em que os recursos ficam alocados na carteira, menor é a alíquota paga pelos investidores, até chegar a um piso.

Segundo sinalizado pelo governo, a ideia é que esses fundos exclusivos sejam tributados no mesmo modelo que a maioria das carteiras abertas existentes no mercado, por meio de uma cobrança periódica semestral — também conhecida como come-cotas.

Normalmente, essa cobrança acontece sempre no último dia útil de maio e de novembro e o valor incide em 15% para os fundos de longo prazo e 20% para os de curto prazo. Nesse caso, o investidor só paga no resgate a diferença do valor do imposto devido e ainda não cobrado.

A proposta de mudar a tributação dos fundos dos super-ricosnão é nova: a discussão vem desde 2017, ainda no governo de Michel Temer, e foi incluída pelo ex-ministro da Economia, Paulo Guedes, no projeto de reforma tributária enviado ao Congresso em 2021. O tema, no entanto, não avançou.

Quem são esses investidores?

Apesar de os dados sobre quem exatamente são esses investidores serem restritos, especialistas indicam que há um perfil que predomina entre aqueles que alocam recursos nessas carteiras.

[As carteiras] podem ter mais ou menos risco, mas certamente esse fundo tem características exclusivas de prazo, liquidez e rentabilidade, que são estruturadas com um objetivo específico e feitas justamente para aqueles investidores que têm uma capacidade financeira maior, afirma o professor da FIA Business School Carlos Honorato.

O especialista destaca, ainda, que o principal motivo pelo qual esses investidores optam por fundos exclusivos está relacionado à proteção de ativos e rentabilidade.

A alocação desses recursos visa basicamente a formação de uma carteira de preservação do valor [investido] e até de ganhos acima da inflação, diz o professor.

Em uma certa medida, esses fundos são feitos não só para [o investidor] repassar uma herança necessariamente, mas também criam uma forma de aquela riqueza, herança ou valor atribuído ao fundo em geral ter uma rentabilidade maior do que a média, completa Honorato.

Quando a mudança deve acontecer?

Com o anúncio do Ministério da Fazenda de aumentar a arrecadação para viabilizar o arcabouço fiscal, a pasta projetou diversas medidas para aumentar a receita. Uma delas — que ficará para o segundo semestre — é a tributação de fundos exclusivos.

Fernando Haddad afirmou nesta quarta-feira que a pasta irá submeter alterações na tributação de fundos exclusivos no Orçamento de 2024 para apreciação do Congresso Nacional em agosto.

Em entrevista a jornalistas na sede do Ministério, Haddad disse que as alterações devem ser enviadas ao Congresso por meio de um projeto de lei.

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