Total de visualizações de página

sexta-feira, 31 de março de 2023

Desemprego sobe a 8,6% no trimestre encerrado em fevereiro, diz IBGE

<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>


Em relação ao trimestre imediatamente anterior, entre setembro e novembro, o resultado traz aumento de 0,5 ponto percentual (8,1%). No mesmo trimestre de 2022, a taxa era de 11,2%.
<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por Raphael Martins, g1

Postado em 31 de março de 2023 às 11h05m

            Post. N. =  0.614           

Carteira de Trabalho e Previdência Social — Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Carteira de Trabalho e Previdência Social — Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A taxa de desemprego no Brasil subiu para 8,6% no trimestre móvel terminado em fevereiro, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação ao trimestre imediatamente anterior, entre setembro e novembro, o período traz aumento de 0,5 ponto percentual (8,1%) na taxa de desocupação. Ainda assim, esse é o menor resultado para o trimestre dezembro-janeiro-fevereiro desde 2015 (7,5%). No mesmo trimestre de 2022, a taxa era de 11,2%.

Com isso, o número absoluto de desocupados teve alta de 5,5%, chegando a 9,2 milhões de pessoas. São 483 mil pessoas a mais entre o contingente de desocupados, comparado ao trimestre anterior. Em relação a 2022, o recuo é de 23,2%, ou 2,8 milhões de trabalhadores.

Já o total de pessoas ocupadas teve um recuo de 1,6% contra o trimestre anterior, passando para 98,1 milhões de brasileiros. Deixaram o grupo cerca de 1,6 milhão. Na comparação anual, houve crescimento de 3%.


Veja os destaques da pesquisa

  • Taxa de desocupação: 8,6%
  • População desocupada: 9,2 milhões de pessoas
  • População ocupada: 98,1 milhões
  • População fora da força de trabalho: 66,8 milhões
  • População desalentada: 4 milhões
  • Empregados com carteira assinada: 36,8 milhões
  • Empregados sem carteira assinada: 13 milhões
  • Trabalhadores por conta própria: 25,2 milhões
  • Trabalhadores domésticos: 5,8 milhões
  • Trabalhadores informais: 38,2 milhões
  • Taxa de informalidade: 38,9%
Retração para os sem carteira assinada

No trimestre encerrado em fevereiro, a força de trabalho brasileira — ou seja, pessoas ocupadas e desocupadas — chegou a 107,3 milhões de pessoas, uma redução de 1% ou 1,08 milhão de pessoas frente ao trimestre anterior. Já a população fora da força teve crescimento de 2,3% e chegou a 66,8 milhões.

Segundo o IBGE, o mercado de trabalho parece estar voltando à normalidade, depois do impulso de recuperação após a desorganização durante a pandemia.

"Esse aumento da desocupação ocorreu após seis trimestres de quedas significativas seguidas, que foram muito influenciadas pela recuperação do trabalho no pós-pandemia. Voltar a ter crescimento da desocupação nesse período pode sinalizar o retorno à sazonalidade característica do mercado de trabalho", diz Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.

"Se olharmos retrospectivamente, na série histórica da pesquisa, todos os trimestres móveis encerrados em fevereiro são marcados pela expansão da desocupação, com exceção de 2022", afirma.

A analista diz ainda que os primeiros meses do ano são marcados pelas dispensas de trabalhadores temporários, que costumam ser contratados no fim do ano, e por uma maior pressão do mercado de trabalho após o período de festas.

São justamente os trabalhadores informais que registram aumento de desocupação na pesquisa encerrada em fevereiro.

O empregado sem carteira assinada no setor público (-14,6% ou menos 457 mil), o sem carteira assinada no setor privado (-2,6% ou menos 349 mil pessoas) e o trabalhador por conta própria com CNPJ (-4,8% ou menos 330 mil) sofreram as maiores baixas. A taxa de informalidade da população ocupada, contudo, permaneceu estável (38,9%).

Além disso, não houve crescimento de ocupação em nenhum dos setores analisados pela pesquisa. Quatro deles tiveram quedas e os demais se mantiveram estáveis.

Rendimento estável; desalentados, também

O rendimento médio real ficou em R$ 2.853 no trimestre encerrado em fevereiro, o que mostra estabilidade frente ao trimestre encerrado em novembro. Segundo o IBGE, houve aumento nos setores de Alojamento e alimentação (6%) e Serviços domésticos (2,6%).

Já a massa de rendimento também ficou estável, em R$ 275,5 bilhões. Contra o mesmo período do ano anterior, houve alta de 11,4%.

Outra preocupação tradicional do mercado de trabalho, o contingente de desalentados na força de trabalho, também teve estabilidade. Desalentados são aqueles com capacidade de trabalhar, mas que desistiram de procurar emprego.

A população desalentada permaneceu em 4 milhões de pessoas no trimestre, o que representa uma queda de 16% (ou menos 754 mil pessoas) na comparação anual. O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada ficou em 3,6%.

------++-====-----------------------------------------------------------------------=======;;==========--------------------------------------------------------------------------------====-++----

quinta-feira, 30 de março de 2023

BC eleva para 1,2% previsão de alta do PIB em 2023 e vê 83% de chance de estouro da meta de inflação

<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>


BC elevou sua estimativa de inflação para esse ano de 5% para 5,8%. Informações constam no relatório de inflação do primeiro trimestre deste ano, divulgado pelo Banco Central.
<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por Alexandro Martello, g1 — Brasília

Postado em 30 de março de 2023 às 09h10m

            Post. N. =  0.613           

O Banco Central elevou de 1% para 1,2% a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano.

A informação consta do relatório de inflação do primeiro trimestre, divulgado nesta quinta-feira (30).

O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos no país, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o comportamento da economia brasileira.

"A revisão moderada reflete, especialmente, surpresas positivas em alguns componentes do setor de serviços no quarto trimestre de 2022, melhora nos prognósticos para a indústria extrativa e os primeiros indicadores do primeiro bimestre de 2023", informou.

Apesar da alta, o resultado para o PIB desse ano estimado pelo BC ainda representa desaceleração em relação ao patamar do ano passado – quando a expansão foi de 2,9%. E também frente ao ano de 2021, que apresentou um crescimento de 5%.

Esses dois resultados de anos anteriores foram medidos em um período de recuperação da atividade econômica em relação à fase crítica da pandemia.

"Tal desaceleração é influenciada pela diminuição do ritmo de crescimento global e pelos impactos cumulativos da política monetária doméstica [alta dos juros para conter a inflação]", avaliou o Banco Central.

Economista Nelson Marconi faz análise sobre o crescimento da economia brasileira em 2023Economista Nelson Marconi faz análise sobre o crescimento da economia brasileira em 2023

Inflação

Para a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o Banco Central elevou sua estimativa para 2023 de 5%, em dezembro do ano passado, para 5,8% em março desse ano.

"Em termos de probabilidades estimadas de a inflação ultrapassar os limites do intervalo de tolerância, destaca-se, no cenário de referência, a subida da probabilidade de a inflação ficar acima do limite superior em 2023, que passou de cerca de 57% [no relatório anterior] para 83% [neste relatório]", diz o BC.

Entenda os impactos da inflação e dos juros na economiaEntenda os impactos da inflação e dos juros na economia

Para 2024, a projeção do BC para o IPCA avançou de 3% para 3,6%. A meta de inflação do próximo ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3% e será considerada cumprida se oscilar entre 1,5% e 4,5%.

Já para o ano de 2025, a estimativa de inflação do Banco Central avançou de 2,8% para 3,2%. Para esse ano, a meta de inflação foi mantida em 3%, podendo oscilar entre 1,5% e 4,5%.

Terceiro ano seguido de estouro

Se confirmado não atingimento da meta em 2023, esse será o terceiro ano seguido de estouro. Em 2020, a inflação somou mais de 10%, ultrapassando o teto.

As metas de inflação baseiam as decisões do Banco Central sobre a taxa de juros. Quando a inflação está alta, o BC eleva a Selic. Quando as estimativas para a inflação estão em linha com as metas, o Banco Central pode reduzir o juro básico da economia.

Atualmente, a taxa Selic está em 13,75% ao ano, maior patamar em mais de seis anos, para conter pressões inflacionárias e tentar trazer a inflação de volta às metas pré-definidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Apesar de as metas não terem sido cumpridas nos últimos dois anos, e de a previsão ser de novo estouro em 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem pressionado o Banco Central a reduzir a taxa básica da economia - com objetivo de estimular a economia e o emprego.

No começo do ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu um aumento na meta de inflação, que atualmente é de 3,25% para 2023 e está fixada em 3% para os próximos dois anos.

------++-====-----------------------------------------------------------------------=======;;==========--------------------------------------------------------------------------------====-++----

terça-feira, 28 de março de 2023

Ibovespa fecha em alta e volta aos 101 mil pontos após ata do BC

<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>


O principal índice do mercado de ações brasileiro subiu 1,52%, aos 101.185 pontos.
<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por g1

Postado em 28 de março de 2023 às 11h15m

            Post. N. =  0.612           

Sede da B3 — Foto: Amanda Perobelli/Reuters
Sede da B3 — Foto: Amanda Perobelli/Reuters

O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, fechou em alta nesta terça-feira (28), repercutindo o alívio no setor bancário e a ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

O índice subiu 1,52%, aos 101.185 pontos. Veja mais cotações.

Na véspera, o índice teve alta de 0,85%, aos 99.670 pontos. Com o resultado de hoje, o Ibovespa passou a acumular perdas de 3,57% no mês e de 7,79% no ano.


O que está mexendo com os mercados?

Na agenda interna, há dois destaques: a possível divulgação do novo arcabouço fiscal brasileiro, agora que a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China foi adiada, e a ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que decidiu manter a taxa básica de juros do país em 13,75% ao ano.

A ata do Copom saiu por volta das 8h. O comitê diz que um "arcabouço" fiscal "sólido e crível" pode levar a um processo de queda da inflação "mais benigno" ao reduzir as expectativas de alta dos preços, de incerteza na economia e dos prêmios de risco de ativos (entre eles, a taxa de juros e o câmbio).

"O Copom enfatizou que não há relação mecânica entre a convergência de inflação e a apresentação do arcabouço fiscal, uma vez que a primeira segue condicional à reação das expectativas de inflação, às projeções da dívida pública e aos preços de ativos", acrescentou o BC.

A área econômica do governo já finalizou o chamado "arcabouço fiscal", que são novas regras para as contas públicas em substituição ao atual teto de gastos como parâmetro para o controle dos gastos — uma "âncora fiscal", no jargão da economia. O governo já informou que vai enviar a proposta ao Congresso Nacional até 15 de abril.

A ideia é a de se criar um mecanismo que permita ao governo fazer investimentos e despesas orçamentárias em saúde e educação, por exemplo, os chamados gastos sociais, sem gerar descontrole nas contas públicas.

Apesar de ainda não haver informações sobre qual será o desenho da nova regra fiscal, especialistas consultados pelo g1 são unânimes em dizer que o novo arcabouço é necessário para que o governo consiga melhorar ao longo do tempo o resultado das suas contas públicas e também para estabilizar o endividamento público.

No exterior, o mercado ainda dá alguma atenção à questão bancária. A oferta do First Citizens BancShares Inc de comprar o Silicon Valley (SVB) trouxe alguma calmaria ao setor e afastou suspeitas de que o Federal Reserve tenha problemas para contornar a crise de crédito nos EUA.

"A possibilidade de continuidade do ciclo de aperto monetário nas economias desenvolvidas voltou a depender, no curto prazo, dos indicadores econômicos e do rumo da inflação, ainda que o problema bancário seja algo totalmente presente no bloco europeu", diz relatório da Infinity Asset.

------++-====-----------------------------------------------------------------------=======;;==========--------------------------------------------------------------------------------====-++----

sexta-feira, 24 de março de 2023

IPCA-15: prévia da inflação fica em 0,69% em março, puxado por gasolina

<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>


Indicador desacelerou na comparação com fevereiro, quando ficou em 0,76%, segundo divulgou o IBGE nesta sexta (24). Grupo de transportes registrou maior alta do período.
<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por Thaís Matos, g1

Postado em 24 de março de 2023 às 10h30m

            Post. N. =  0.611           

Reajustes nos preços de cursos regulares exerceram o maior impacto sobre a inflação em fevereiro, segundo o IBGE. — Foto: Divulgação
Reajustes nos preços de cursos regulares exerceram o maior impacto sobre a inflação em fevereiro, segundo o IBGE. — Foto: Divulgação

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) — considerado a prévia da inflação oficial do país — ficou em 0,69% em março , informou nesta sexta-feira (24) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O índice desacelerou na comparação com fevereiro, quando ficou em 0,76%. O indicador acumulado em 12 meses também desacelerou de 5,63% para 5,36%. Em março de 2022, o IPCA-15 foi de 0,95%.

De acordo com o IBGE, oito dentre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados para composição do indicador tiveram alta na comparação com o mês anterior. A exceção ficou por conta de artigos de residência, único a apresentar deflação no mês.

O maior impacto sobre a prévia da inflação, no entanto, partiu do grupo de transportes, que teve alta de 1,5% em relação a fevereiro, respondendo por 0,3 ponto percentual (p.p) do índice de março. 

Veja abaixo a variação dos grupos em março:
  • Vestuário: 0,11%
  • Transportes: 1,50%
  • Alimentação e bebidas: 0,20%
  • Saúde e cuidados pessoais: 1,18%
  • Habitação: 0,81%
  • Despesas pessoais: 0,28%
  • Artigos de residência: -0,18%
  • Comunicação: 0,08%
  • Educação: 0,75%
Gasolina mais cara

De acordo com o instituto, a alta do grupo transportes foi puxada, principalmente, pelo aumento de 5,76% nos preços da gasolinaEste foi o subitem com o maior impacto individual no IPCA-15 de março (0,26 p.p.). O etanol também subiu, mas com menos intensidade (1,96%).

No fim de fevereiro, o governo anunciou a reoneração de gasolina e etanol, decididos após reuniões e impasses entre as alas política e econômica sobre o tema. De acordo com o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, a reoneração parcial dos impostos vale por quatro meses, até junho.

Além dos combustíveis, os valores de transportes individuais e coletivos também contribuíram para a alta. Os transportes por aplicativo, por exemplo, tiveram alta de 9,02%. Também ficaram mais caros os ônibus urbanos, os intermunicipais, os trens e os táxis.


Reajuste dos planos de saúde

O segundo maior impacto sobre o IPCA-15 de março veio do grupo de saúde e cuidados pessoais. A alta no grupo foi puxada por perfumes (5,88%)maquiagem (3,81%)sabonetes (1,85%) e produtos para cabelo (1,34%).

Além dos produtos de beleza, a saúde também registrou aumento de preços: o plano de saúde subiu 1,20%, e "segue incorporando as frações mensais dos reajustes dos planos novos e antigos", diz o IBGE.

Eletrônicos mais baratos

O grupo artigos de residência foi o único com queda. Ela foi puxada sobretudo pelo recuo de 1,81% dos itens de tv, som e informática, em particular as televisões (-1,89%) e os computadores pessoais (-1,68%).

Alta em todas as regiões pesquisadas

Ainda de acordo com o IBGE, o IPCA-15 teve alta em todas as áreas pesquisadas no mês. As maiores variações foram registradas em Porto Alegre e Curitiba, as duas com 1,13%. As cidades tiveram alta mais expressiva nos preços de energia elétrica.

O menor resultado, por sua vez, ocorreu em Salvador (0,37%), onde pesaram as quedas de 10,35% nas passagens aéreas e 9,13% no seguro voluntário de veículo.

------++-====-----------------------------------------------------------------------=======;;==========--------------------------------------------------------------------------------====-++----

quarta-feira, 22 de março de 2023

Com decisão do Copom, Brasil continua com a maior taxa de juros reais do mundo

<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>


País permaneceu no pódio pela 4ª vez consecutiva; Comitê de Política Monetária do Banco Central manteve a taxa básica de juros brasileira em 13,75%.
<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por g1

Postado em 22 de março de 2023 às 19h40m

            Post. N. =  0.610           

A taxa básica de juros brasileira (Selic) não sobe desde junho de 2022, mas o país continua no topo do ranking global de juros reais, segundo levantamento compilado pelo MoneYou e pela Infinity Asset Management.

Em decisão nesta quarta-feira (22), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manteve a taxa básica de juros brasileira inalterada, em 13,75% ao ano.

Descontada a inflação esperada para os próximos 12 meses, de 5,56%, os juros reais ficaram em 6,94% suficientes para manter o país no topo da lista, acima de México, Chile, Filipinas e Indonésia.

Sede do Banco Central em Brasília — Foto: Raphael Ribeiro/BCB
Sede do Banco Central em Brasília — Foto: Raphael Ribeiro/BCB

A taxa de juros real é calculada com o abatimento da inflação prevista para os próximos 12 meses, sendo considerada uma medida melhor para comparação com outros países.

VEJA O RANKING ABAIXO:


Juros nominais

Considerando os juros nominais (sem descontar a inflação), a taxa brasileira se manteve na segunda posição – atrás apenas da Argentina, onde a taxa é de 78%, mas onde a hiperinflação derruba a taxa real.

Veja abaixo:

  1. Argentina: 78%
  2. Brasil: 13,75%
  3. Hungria: 13%
  4. Colômbia: 12,75%
  5. Chile: 11,25%
  6. México: 11%
  7. Turquia: 8,5%
  8. Rússia: 7,5%
  9. África do Sul: 7,25%
  10. República Checa: 7%
  11. Polônia: 6,75%
  12. Filipinas: 6%
  13. Indonésia: 5,75%
  14. Índia: 5,4%
  15. Hong Kong: 5%
  16. Estados Unidos: 5%
  17. Nova Zelândia: 4,75%
  18. Canadá: 4,5%
  19. China: 4,35%
  20. Israel: 4,25%
  21. Reino Unido: 4,25%
  22. Cingapura: 3,79%
  23. Austrália: 3,6%
  24. Coreia do Sul: 3,5%
  25. Alemanha: 3,5%
  26. Áustria: 3,5%
  27. Bélgica: 3,5%
  28. Espanha: 3,5%
  29. França: 3,5%
  30. Grécia: 3,5%
  31. Holanda: 3,5%
  32. Itália: 3,5%
  33. Portugal: 3,5%
  34. Suécia: 3%
  35. Malásia: 2,75%
  36. Dinamarca: 2,6%
  37. Taiwan: 1,75%
  38. Tailândia: 1,63%
  39. Japão: -0,10%
  40. Suíça: -0,75%
------++-====-----------------------------------------------------------------------=======;;==========--------------------------------------------------------------------------------====-++-----