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quarta-feira, 31 de agosto de 2022

Com Selic alta, pessoas físicas 'correm' para renda fixa e saldo investido chega a R$ 1,3 trilhão

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Número de investidores em renda variável, no entanto, também cresceu, e B3 vê diversificação da carteira das pessoas físicas.
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Por Laura Naime, g1

Postado em 31 de agosto de 2022 às 10h00m

#         Post. N. =  0.512        #

A disparada da Selic – que passou de 2% no início de 2021 para os atuais 13,75% – segue impulsionando a entrada de investidores pessoa física na renda fixa, segundo dados antecipados ao g1 pela B3. A renda fixa costuma se tornar mais atraente para os investidores em momentos de juros elevados – em especial os investimentos atrelados à própria Selic.

No segundo trimestre deste ano, a renda fixa chegou a 11,9 milhões de investidores pessoa física – uma alta de 27% em relação ao mesmo período de 2021. O valor em custódia também disparou: com um crescimento de 48% na mesma comparação, atingiu R$ 1,325 trilhão.

O saldo mediano por investidor, no entanto, teve queda: recuou de R$ 8,4 mil para R$ 8 mil (-5%).


Renda variável segue atrativa

Os dados da B3, no entanto, mostram que os investidores não saíram da renda variável: o número de investidores pessoa física cresceu 40% na comparação entre os primeiros trimestres de 2021 e 2022, para 4,4 milhões. Mas o valor em custódia levou um tombo de 17%, para R$ 453 bilhões – pouco mais de um terço da renda fixa.

Segundo aponta o estudo feito pela bolsa, o investidor tendeu a manter suas posições em renda variável, buscando diversificar seus investimentos.

"Mais informados, eles têm preferido manter um portfólio diversificado, combinando ativos de renda fixa e renda variável, de olho no longo prazo", afirma em nota Felipe Paiva, diretor de Relacionamento com Clientes e Pessoa Física da B3.

O levantamento da bolsa mostra que a diversificação das carteiras das pessoas físicas vem crescendo: em 2016, 75% desses investidores detinham somente ações; em 2022, essa fatia caiu para 33%.


Tesouro Direto

Entre os produtos de renda fixa, a quantidade de investidores do Tesouro Direto cresceu 29% na comparação entre primeiros trimestres, para 2 milhões. O valor total em custódia subiu 30% – mas o saldo mediano (saldo por CPF) caiu 3%, para R$ 2,4 mil.

Houve altas expressivas também nos números de investidores em Certificados de Depósitos Bancários (CDBs), de 20%; Certificados de Operações Estruturadas (COEs), de 34%; e de Letras de Crédito Imobiliário (LCIs), de 39%.

"Mas os grandes destaques foram as LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio), que dispararam 111% na quantidade de CPFs e 104% no volume investido", apontou a B3.

Número de investidores em BDR disparou 422%

Para quem busca a renda variável, no entanto (considerada um investimento de risco maior), os BDRs (sigla para Brazilian Depositary Receipts) têm se mostrado atrativos. Esses papeis, que são recibos de ações de empresas estrangeiras que podem ser adquiridos no Brasil, passaram de 299 mil para 1,6 milhão de investidores em 12 mesesum crescimento de 422% frente a um ano antes.

Na mesma comparação, o valor em custódia subiu 21%, para R$ 6,7 bilhões. Mas o saldo mediano investido levou um tombo: passou de R$ 1,9 mil para R$ 71.

De acordo com a B3, os BDRs com mais investidores pessoa física são (em ordem alfabética):

  • Apple
  • Amazon
  • Walt Disney
  • Alphabet (Google)
  • Inter & Co
  • Meta (Facebook)
  • Mercado Livre
  • Nubank
  • Tesla
  • XP
  • B3
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terça-feira, 30 de agosto de 2022

País bate novo recorde de pedidos de demissão em 12 meses

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Foram 6,467 milhões de pedidos de demissão nos 12 meses até julho – 32,4% do total de desligamentos de trabalhadores com carteira assinada no período.
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Por Marta Cavallini, g1

Postado em 30 de agosto de 2022 às 18h05m

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Apesar de desemprego, pedidos de demissão batem recorde — Foto: MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL
Apesar de desemprego, pedidos de demissão batem recorde — Foto: MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

O país registrou 6,467 milhões de pedidos de demissão nos últimos 12 meses até julho, entre os trabalhadores com carteira assinada. Trata-se de um novo recorde, apesar do desemprego ainda elevado e da dificuldade dos profissionais de voltar ao mercado de trabalho.

Esse número equivale a 32,4% do total de desligamentos de trabalhadores no período (19,984 milhões). Ou seja, 1 de cada 3 desligamentos foram voluntários (a pedido do trabalhador).

O levantamento é da LCA Consultores e leva em conta os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que contabiliza as vagas com carteira assinada no país. O recorde leva em conta o período a partir de janeiro de 2020, início da série histórica do Caged com a metodologia atual de contagem de vagas.

Em relação a julho de 2021 (4,539 milhões), houve aumento de 42,5% no número de demissões dentro do acumulado de 12 meses.

Veja abaixo:

Dados mensais

Já no mês de julho foram 588.807 demissões voluntárias, 35,3% do total de demissões registradas pelo Caged em julho (1.667.635) – o número só menor que o registrado no mês de março (603.136).

Comparando o mês de julho de 2021 com o deste ano, o aumento no pedido de demissões foi de 32% (de 446.928 para 588.807).

Tanto no acumulado de 12 meses quanto em julho, São Paulo se manteve no topo dos estados com maior número de pedidos de demissão. Isso se deve ao fato de o estado ser o que mais emprega no país.


Estados

Todas as unidades da Federação tiveram seu maior número de pedidos de demissão desde janeiro de 2020 no acumulado em 12 meses.

em julho a maioria dos estados bateu recorde nos pedidos de demissão, à exceção de Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Amapá.

Ainda na comparação com janeiro de 2020, o número de demissões em julho chegou a mais que dobrar em alguns estados nas duas bases de comparação.

De acordo com Bruno Imaizumi, responsável pela pesquisa, os números mantêm o movimento de continuidade de normalização do mercado de trabalho.

O economista lembra ainda que no começo da pandemia muita gente acabou aceitando emprego sem ter afinidade com suas formações. Com a diminuição dos efeitos da pandemia no mercado de trabalho, os profissionais pedem demissão para serem admitidos dentro de cargos mais adequados a suas qualificações.

Muitas pessoas permaneceram em trabalhos que não eram condizentes com suas qualificações devido à necessidade de alguma recomposição de renda durante a pandemia. Mas muitas delas passaram a se desligar de empregos para se admitirem em outros mais adequados, diz.

A volta ao trabalho presencial é outro fator que influencia, principalmente em empregos específicos, mais voltados para o setor de serviços em que seja possível trabalhar de casa.

"Com isso, para os trabalhadores que viram que essa modalidade não é benéfica em termos de qualidade de vida, essa volta ao ambiente de trabalho acaba pesando na escolha do profissional, que prefere trabalhar de casa em vez de pegar trânsito todos os dias", aponta.

Imaizumi explica que o acumulado de 12 meses tem batido recordes sucessivos de pedidos de demissão, e isso deve continuar ocorrendo, porque no levantamento têm entrado mais meses de 2022, que é um ano de normalização do mercado de trabalho, e têm saído os meses de 2021, que foi um momento ainda de incertezas e com trabalhadores em empregos não condizentes com suas formações.

Atividades com mais pedidos de demissão

Em relação ao estoque de vagas, ou seja, o total de empregos com carteira assinada, o setor de alojamento e alimentação foi o que mais registrou pedidos de demissão em julho.

Já os setores de Atividades Administrativas e Serviços Complementares; Atividades Profissionais, Científicas e Técnicas; Informação e Comunicação vêm em seguida na maior proporção de pedidos de demissão dentro do total de vagas. Com isso, mostra-se um movimento de pedidos de demissão vindo principalmente de profissionais mais qualificados e de setores mais aquecidos, como de TI. Veja no gráfico abaixo:

Para obter os dados por setores, Imaizumi fez o ajuste pelo total de trabalhadores dentro de cada atividade (estoque de vagas) para obter maior precisão nas informações, já que no caso do comércio, a quantidade de trabalhadores é significativa.

Segundo Bruno Imaizumi, o setor de alojamento e alimentação tem permanecido em primeiro lugar porque foi uma atividade muito prejudicada pela pandemia.

Agora, com a recuperação desse setor, muitos trabalhadores, com a abertura de novos restaurantes, pousadas e hotéis, estão se demitindo porque estão recebendo ofertas melhores de outros lugares, explica.

Já os outros três setores com maior proporção de pedidos de demissão estão relacionados a vagas mais técnicas que permitem a realização de trabalho remoto.

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domingo, 28 de agosto de 2022

Quase metade dos reajustes salariais em julho não recuperaram inflação, aponta Dieese

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Apesar disso, 33% ficaram acima do INPC – quase o dobro da proporção registrada nos últimos 12 meses.
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Por g1

Postado em 28 de agosto de 2022 às 11h00m

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Carteira de trabalho — Foto: Reprodução/TV Globo
Carteira de trabalho — Foto: Reprodução/TV Globo

Cinco em cada dez (48,1%) reajustes salariais negociados no mês de julho não recuperaram as perdas provocadas pela inflação dos 12 meses anteriores, segundo levantamento divulgado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

A proporção dos reajustes que ficaram acima da inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), no entanto, ficou em 33,2% – quase o dobro da proporção registrada nos últimos 12 meses, de 17%.

Já os resultados que ficaram acima do índice inflacionário equivalem a 18,7% do total.

A prévia de agosto indica que pode haver piora nesses números: o boletim da Fipe, que aponta apenas 60 negociações tabuladas, mostra que 78,3% ficaram abaixo da inflação.

Em 12 meses

Nos últimos 12 meses, cerca de 55% das negociações recompuseram ou ultrapassaram as perdas da inflação. Outras 44,6% ficaram abaixo, reduzindo o poder de compra do trabalhador.

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quinta-feira, 25 de agosto de 2022

Inadimplência bate novo recorde e atinge 67,6 milhões de brasileiros, aponta Serasa

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Segmento de bancos e cartões segue como responsável pela maioria das dívidas, 28,6% do total.
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Por Marta Cavallini, g1

Postado em 25 de agosto de 2022 às 13h55m

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O cartão de crédito é o maior responsável pela inadimplência, segundo a Serasa — Foto: TV Anhanguera/Divulgação
O cartão de crédito é o maior responsável pela inadimplência, segundo a Serasa — Foto: TV Anhanguera/Divulgação

O número de pessoas com contas atrasadas voltou a bater recorde no Brasil. Segundo dados do Serasa Experian, o país registrou 67,6 milhões de inadimplentes em julho, maior cifra desde o início do levantamento, em 2016.

Isso representa uma alta de 800 mil pessoas em relação ao mês anterior.

O economista da Serasa Experian Luiz Rabi aponta que os recordes consecutivos da inadimplência do país refletem a alta da taxa básica de juros e a inflação ainda elevada, que impactam a realidade financeira dos brasileiros.

O segmento de bancos e cartões segue como responsável pela maioria das dívidas, 28,6% do total. Depois, vêm as contas básicas como água, luz e gás, com 22,2%. Em terceiro e quarto lugares ficam os setores de financeiras e varejo, com 13,7 e 12,4%, respectivamente.

Na divisão por região, São Paulo liderou o número de inadimplentes, com 16.016.549. Na outra ponta, Roraima foi o estado com menos negativados, 214.162.

O levantamento estima ainda que 41,8% da população adulta esteja inadimplente, e a maior parte das pessoas com nomes negativados possui entre 26 e 40 anos.
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terça-feira, 23 de agosto de 2022

Lucro das empresas com ações na bolsa caiu 22,3% no 2º trimestre

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As 352 empresas listadas na B3 com dados disponíveis tiveram lucro de R$ 151 bilhões de abril a junho, segundo levantamento da TradeMap.
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Por g1

Postado em 23 de agosto de 2022 às 14h35m

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O lucro somado das empresas de capital aberto – aquelas com ações negociadas na bolsa de valores – recuou 22,3% no segundo trimestre deste ano, na comparação com o ano passado.

Dados compilados pela TradeMap mostram que, de abril a junho de 2022, as 352 empresas listadas na B3 com dados disponíveis tiveram lucro de R$ 151 bilhões. Um ano antes, o ganho foi de R$ 194,4 bilhões.

Desconsiderando os resultados de Petrobras, Vale, Braskem e Suzano, empresas que registraram lucros historicamente elevados (e que distorcem a análise geral), o lucro das empresas de capital aberto recuou 44,5%, de R$ 66,4 bilhões para R$ 36,9 bilhões.

Rentabilidade dos bancos se recupera em 2021 e lucro bate recorde, diz Banco Central

Gráfico mostra soma do lucro dos bancos brasileiros nos últimos anos — Foto: Arte g1
Gráfico mostra soma do lucro dos bancos brasileiros nos últimos anos — Foto: Arte g1

Lucro por setor

Desconsiderando o resultado dessas quatro empresas e das companhias do setor financeiro, o levantamento mostra que o setor mais lucrativo foi o de energia elétrica que, com 40 empresas, acumulou ganho de R$ 8,91 bilhões – mesmo assim, 34,4% abaixo do registrado um ano antes.

Em seguida, aparece o de alimentos processados, com R$ 8,8 bilhões de lucro, 33,7% acima do segundo trimestre de 2021.

Apesar da queda de 61,6%, siderurgia e mineração completam a lista dos três setores mais lucrativos, com ganho de R$ 5,2 bilhões de abril a junho.

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sexta-feira, 19 de agosto de 2022

Ibovespa fecha em forte queda e tem primeiro recuo semanal em um mês

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Nesta sexta-feira, o principal índice da B3 fechou em alta de 0,09%, a 113.813 pontos. A semana acumulou recuo de 1,12%.
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Por g1

Postado em 19 de agosto de 2022 às 10h15m

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 Imagem ilustrativa sobre a alta do dólar e o mercado de ações na Bolsa de Valores de São Paulo (B3).  — Foto: KEVIN DAVID/A7 PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Imagem ilustrativa sobre a alta do dólar e o mercado de ações na Bolsa de Valores de São Paulo (B3). — Foto: KEVIN DAVID/A7 PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, fechou em forte queda nesta sexta-feira (19), em dia que juntou realização de lucros, sinais de inflação forte na Europa e reforço de que o Federal Reserve (Fed) manterá o passo do aperto monetário nos Estados Unidos.

O índice teve queda de 2,04%, a 111.496 pontos. A semana acumulou recuo de 1,12%. Veja mais cotações.

Na quinta-feira, a bolsa fechou em alta de 0,09%, a 113.813 pontos. Com o resultado de hoje, o Ibovespa passou a acumular avanço de 8,08% no mês. No ano, a alta é de 6,37%.

Bolsonaro anuncia redução de impostos de Whey Protein; presidente afirma que medida favorece 'o pessoal que gosta de malhar'Bolsonaro anuncia redução de impostos de Whey Protein; presidente afirma que medida favorece 'o pessoal que gosta de malhar'

O que está mexendo com os mercados?

No radar dos investidores está, novamente, a taxa de juros dos Estados Unidos, após responsáveis do BC local terem dito que será preciso continuar a aumentá-la para controlar a inflação, enquanto delibera quão rápido e quão alto eles devem subir.

"Até o Fed parece ter dificuldade em dar sentido aos dados, uma vez que os decisores de política estão a ter dúvidas sobre o ritmo de subida das taxas", disse o analista de investimentos da XM, Raffi Boyadjian, à Reuters.

Participantes do mercado tendem a reforçar a busca por dólares quando o banco central dos EUA oferece sinalizações mais duras sobre seu combate à inflação, e, no sentido oposto, costumam migrar para ativos mais arriscados após comunicações mais brandas.

Enquanto isso, no Brasil, o foco segue sobre campanha eleitoral, com destaque para a divulgação, na quinta-feira, de pesquisa Datafolha. O ex-presidente Lula (PT) tem 47% das intenções de voto no primeiro turno da eleição presidencial, seguido pelo atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), com 32%.

A Petrobras realizou nesta sexta a Assembleia Geral de Acionistas da Petrobras, aprovou os nomes de oito membros indicados para compor o Conselho de Administração da estatal.

A lista de aprovados inclui os nomes do secretário-executivo da Casa Civil, Jônathas Castro, e do procurador-geral da Fazenda Nacional, Ricardo Soriano. Ambos tinham sido vetados pelo Comitê de Elegibilidade da Petrobras, ou seja, tinham sido considerados inelegíveis para o conselho.

Em julho, a formação anterior do Conselho de Administração aprovou, por unanimidade, o relatório do comitê que considerou Castro e Soriano inelegíveis em razão de conflitos de interesse. Com isso, a nomeação de ambos para a direção da estatal pode ser alvo de questionamento na Justiça.

As ações da Petrobras tiveram queda de 5,06% e ajudaram a puxar para baixo o Ibovespa.

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terça-feira, 16 de agosto de 2022

Ibovespa fecha em alta e renova máxima desde abril

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O principal índice da B3 subiu 0,43%, a 113.512 pontos.
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Por g1

Postado em 16 de agosto de 2022 às 15h00m

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O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, fechou em alta nesta terça-feira (16), após pregão instável diante de preocupações com a desaceleração da economia global.

O índice subiu 0,43%, a 113.512 pontos. Veja mais cotações. Com o fechamento, o índice atingiu nova máxima desde 20 de abril (114.344 pontos).

Na segunda-feira, a bolsa fechou em alta de 0,24%, a 113.032 pontos. Com o resultado, o Ibovespa acumula avanço de 10,03% no mês. No ano, a alta é de 8,29%.


O que está mexendo com os mercados?

No exterior, o foco dos investidores segue na trajetória da taxa de juros nos Estados Unidos e nos temores de uma recessão global.

Por aqui, as atenções estão voltadas para o início oficial da campanha eleitoral e para as pesquisas de intenção de voto.

Na agenda econômica, o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre) divulga o Monitor do Produto Interno Bruto (PIB), referente ao mês de junho. Na véspera, o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) do Banco Central indicou que a economia brasileira registrou expansão de 0,57% no 2º trimestre.

Os analistas do mercado financeiro reduziram de 7,11% para 7,02% a estimativa de inflação para este ano, segundo a pesquisa Focus do Banco Central. Já a previsão para 2023 passou de 5,36% para 5,38%.

O mercado financeiro também passou a prever uma alta de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022, contra 1,98% previsto anteriormente. Já para 2023, a previsão de alta avançou de 0,40% para 0,41%.

Para a taxa básica de juros da economia, a Selic, a expectativa foi mantida em 13,75% ao ano no fim de 2022 e em 11% ao término de 2023. Já a projeção para a taxa de câmbio para o fim de 2022 permaneceu estável em R$ 5,20. Para 2023, continuou inalterada também em R$ 5,20. 

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