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sexta-feira, 30 de abril de 2021

Desemprego fica em 14,4% no trimestre terminado em fevereiro e atinge recorde de 14,4 milhões de brasileiros

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Desalento também atinge patamar recorde, reunindo 6 milhões de brasileiros que desistiram de procurar uma ocupação no mercado de trabalho. Em 1 ano de pandemia, Brasil perde 7,8 milhões de postos de trabalho.
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Por Darlan Alvarenga e Daniel Silveira, G1

Postado em 30 de abril de 2021 às 13h00m

 .*  Post. N. = 0.262  *. 

Brasil tem 14,4 milhões de desempregados, diz IBGE
Brasil tem 14,4 milhões de desempregados, diz IBGE

O desemprego no Brasil atingiu 14,4% no trimestre encerrado em fevereiro, segundo divulgou nesta sexta-feira (30) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já o número de desempregados foi estimado em 14,4 milhões – recorde da série histórica iniciada em 2012.

"O resultado representa uma alta de 2,9%, ou de mais 400 mil pessoas desocupadas frente ao trimestre anterior (setembro a novembro de 2020)", informou o IBGE.

Em 1 ano, o número de desempregados no Brasil aumentou 16,9%, com um acréscimo de 2,1 milhões de pessoas na busca por um trabalho.

Desemprego fevereiro/21 — Foto: Economia G1
Desemprego fevereiro/21 — Foto: Economia G1

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). No levantamento anterior, referente ao trimestre encerrado em janeiro, a taxa de desemprego estava em 14,2%, atingindo 14,3 milhões de brasileiros.

A taxa de desemprego de 14,4% é a segunda maior da série histórica da pesquisa, ficando atrás somente da registrada no trimestre encerrado em setembro de 2020.

A mediana de 28 projeções captadas pelo Valor Data estimava uma taxa de 14,5% no trimestre encerrado em fevereiro. O intervalo das expectativas variava de 14,1% a 14,8%.

Vale destacar que o IBGE considera como desempregado apenas o trabalhador que efetivamente procurou emprego nos últimos 30 dias anteriores à realização da pesquisa.
Evolução do número de desempregados no país — Foto: Economia/G1
Evolução do número de desempregados no país — Foto: Economia/G1

Somente nos dois primeiros meses do ano, o país perdeu 150 mil trabalhadores ocupados. Segundo a analista da pesquisa, Adriana Beringuy, a dispensa de trabalhadores no primeiro bimestre é esperada, porque se trata de um movimento sazonal do mercado de trabalho, tendo em vista as contratações temporárias realizadas no final do ano anterior. Em 2021, porém, esse processo pode ter sido agravado em função da pandemia.

A gente não sabe até que ponto é aquela perda de gás que sempre tem no começo do ano e o quanto se deve ao fato das condições trazidas pelo agravamento da pandemia. Embora as medidas mais rígidas tenham sido tomadas em março, em fevereiro nós tivemos o cancelamento das festas de carnaval, destacou a analista da pesquisa.Desalento também atinge recorde

A população desalentada (quem desistiu de procurar uma oportunidade no mercado de trabalho) também atingiu patamar recorde, reunindo 6 milhões de pessoas, o que representa uma taxa de 5,6% da população na força de trabalho.

Somados os desempregados e os desalentados, a taxa atingiria 20% dos trabalhadores – mais de 20 milhões de brasileiros.

Veja outros destaques da pesquisa:

  • A massa de rendimentos no país caiu 7,4% em 1 ano, para R$ 211,2 bilhões (menos R$ 16,8 bilhões).
  • A população ocupada (85,9 milhões) ficou estável em relação ao trimestre móvel anterior e caiu 8,3% frente ao mesmo trimestre de 2020;
  • Em 1 ano de pandemia, houve redução de 7,8 milhões de postos de trabalho no país. Desse total, 3,9 milhões eram vagas com carteira assinada;
  • Mais da metade da população em idade e trabalhar continua sem emprego; o nível da ocupação ficou em 48,6%, contra 54,5% em igual trimestre do ano anterior;
  • A população subutilizada (32,6 milhões) ficou estável frente ao trimestre móvel anterior e cresceu 21,9% (mais 5,9 milhões) na comparação anual;
  • A taxa de subutilização ficou em 29,2%, mostrando estabilidade em 3 meses e alta na comparação anual (23,5%);
  • O número de subocupados por insuficiência de horas trabalhadas (6,9 milhões) cresceu 6,3% (mais 406 mil pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2020;
  • A renda média caiu 2,5% frente ao trimestre encerrado em novembro e foi estimada em R$ 2.520;
Em um ano, país perdeu 7,8 milhões de pessoas ocupadas no mercado de trabalho — Foto: Economia/G1
Em um ano, país perdeu 7,8 milhões de pessoas ocupadas no mercado de trabalho — Foto: Economia/G1

Só trabalho por conta própria cresce

Apenas a categoria de trabalhadores por conta própria, que reúne 23,7 milhões de pessoas, apresentou crescimento (3,1%) na comparação com o trimestre encerrado em novembro (mais 716 mil de pessoas), evidenciando a precarização e dificuldade de recuperação do mercado de trabalho. O número de brasileiros nessa categoria, porém, ainda é 3,4% menor do que o observado há 1 ano (menos 824 mil pessoas).

O número de empregados com carteira de trabalho assinada (29,7 milhões de pessoas) ficou estável frente ao trimestre anterior e teve queda de 11,7% (menos 3,9 milhões de pessoas) contra o mesmo período de 2020.

Já o número de empregados sem carteira (9,8 milhões de pessoas) ficou estável em 3 meses, mas ainda é 15,9% menor (menos 1,8 milhão de pessoas) frente a igual trimestre de 2020.

"Não houve, nesse trimestre, uma geração significativa de postos de trabalho, o que também foi observado na estabilidade de todas as atividades econômicas, muitas ainda retendo trabalhadores, mas outras já apontando um processo de dispensa como o comércio, a indústria e alojamentos e alimentação. O trimestre volta a repetir a preponderância do trabalho informal, afirmou a analista da pesquisa, Adriana Beringuy. 
Comércio, alojamento e alimentação lideram perdas de postos em 1 ano

Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, 8 dos 10 ramos de atividades profissionais tiveram queda no número de ocupados.

Apenas os setores público e agropecuário tiveram geração de vagas em um ano — Foto: Economia/G1
Apenas os setores público e agropecuário tiveram geração de vagas em um ano — Foto: Economia/G1

O maior recuo em número de trabalhadores ocorreu no Comércio (-11,1%, ou menos 2 milhões de pessoas), seguido por alojamento e alimentação (-27,4%, ou menos 1,5 milhão), indústria (-10,8%, ou menos 1,3 milhão) e serviços domésticos (-20,6%, ou menos 1,3 milhão).

As outras quedas foram observadas na construção (-9,2%, ou menos 612 mil), transporte, armazenagem e correio (-12,2%, ou menos 607 mil), outros serviços (-18,1%, ou menos 917 mil pessoas) e informação e comunicação (-1,6% ou menos 116 mil).

Somente administração pública (2,3%, ou mais 334 mil) e agropecuária (2,7%, ou mais 226 mil) registraram aumento do número de ocupados em um ano – as duas altas, no entanto, são consideradas pelo IBGE como estabilidade estatística.

Repercussão e perspectivas

"Nos chama atenção o recorde na população desocupada que atingiu nada menos que 14,4 milhões. Isto reforça a perspectiva que o mercado de trabalho está frágil e assim a demanda doméstica não pode ser considerada um motor do PIB para este ano", avaliou o economista da Necton, André Perfeito.

Indicadores têm mostrado uma queda no ritmo da atividade econômica e do nível de confiança de empresários e consumidores neste começo de ano em meio ao agravamento da pandemia e endurecimento de medidas de restrição.

Nesta quinta-feira, o Brasil atingiu a marca de 400 mil mortos pelo coronavírus. Apesar de queda nas taxas de morte no momento, abril foi o mês mais letal da pandemia e teve mais de 2 mil vítimas diárias.

Mesmo com o aumento do número de ocupados nos últimos meses, economistas avaliam que uma melhora mais consistente do mercado de trabalho só deverá ser observada no segundo semestre, mas a depender do avanço da vacinação e da redução das incertezas econômicas.

A média das projeções do mercado para o crescimento do PIB em 2021 está atualmente em 3,09%, abaixo da média global, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central.


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quinta-feira, 29 de abril de 2021

Lucro da Amazon sobe 220% no 1º trimestre, para US$ 8,11 bilhões

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Resultado veio acima das estimativas da empresa, que esperava algo entre US$ 3 bilhões e US$ 6,5 bilhões.
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TOPO
Por Valor Online

Postado em 29 de abril de 2021 às 22h10m

 .*  Post. N. = 0.261  *. 

A Amazon registrou lucro líquido de US$ 8,11 bilhões no primeiro trimestre deste ano, o que representa alta de 219,8% em relação ao mesmo período de 2020. O resultado veio acima das estimativas da companhia, que esperava entre US$ 3 bilhões e US$ 6,5 bilhões de lucro entre janeiro e março.

A receita líquida da companhia cresceu 43,8% no comparativo trimestral, para US$ 108,5 bilhões. E as vendas líquidas, excluídos os US$ 2,1 bilhões de efeito positivo cambial, avançaram 41% entre os trimestres.

As ações da Amazon no pós-mercado da Nasdaq subiam 3,6% no fim da tarde desta quinta-feira, cotadas a US$ 3.596,25. No pregão regular, os papéis haviam avançado 0,37%, para US$ 3.471,31.

Em relatório de resultados, o diretor-presidente da companhia, Jeff Bezos, destaca que os assinantes do Amazon Prime Video no último trimestre ultrapassaram os 200 milhões em todo o mundo. Um dos destaques do serviço é o desconto em mais de 60 mil farmácias nos Estados Unidos.

A plataforma oferece entrega gratuita de produtos para pedidos acima de US$ 35 nos EUA, contando com 10 milhões de itens disponíveis para entrega imediata no país.

As horas de streaming disponíveis na plataforma cresceram 70% no comparativo anual. A companhia destaca ainda que a Amazon Studios foi a primeira produtora voltada para uma plataforma de streaming a vencer um Globo de Ouro, com o filme O Som do Silêncio.

A companhia afirma ainda que está expandindo o Amazon Scout, serviço de entregas automatizado que percorre calçadas no país. A entrega de carga aérea também deve ser intensificada com a compra de onze aeronaves da Delta e da WestJet anunciada em janeiro.

Outro destaque do período foi o novo recurso Music Sharing With Alexa, que permite aos usuários compartilhar músicas com outros que tenham o aparelho de comando de voz da Amazon. A companhia pontua ainda que a AWS, serviço de computação em nuvem da Amazon, conta com clientes como Airbnb, McDonald’s, Volkswagen e Disney+.

A Amazon espera atingir receita de vendas de US$ 110 bilhões a US$ 116 bilhões no segundo trimestre, com lucro operacional entre US$ 4,5 bilhões e US$ 8 bilhões. O Prime Day, dia de ofertas na plataforma de vendas, está previsto para o segundo trimestre.

Veja 10 curiosidades sobre Jeff Bezos em vídeo feito em 2020, quando sua fortuna alcançou US$ 200 milhões:

10 curiosidades sobre Jeff Bezos
10 curiosidades sobre Jeff Bezos

quarta-feira, 28 de abril de 2021

Confiança do consumidor sobe em abril e recupera parte do tombo de março

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Índice da FGV subiu 4,3 pontos, para 72,5 pontos em abril, recuperando 44% da queda sofrida no mês anterior. Segundo pesquisador, resultado precisa ser visto com cautela uma vez que a demanda continuou fraca.
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Por G1

Postado em 28 de abril de 2021 às 12h20m

 .*  Post. N. = 0.260  *. 

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 4,3 pontos em abril, para 72,5 pontos recuperando 44% da queda sofrida no mês anterior, informou nesta quarta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Confiança do consumidor sobe em abril e recupera parte do tombo de março; na foto, comércio no Centro de Santos (SP). — Foto: Matheus Tagé/Jornal A Tribuna
Confiança do consumidor sobe em abril e recupera parte do tombo de março; na foto, comércio no Centro de Santos (SP). — Foto: Matheus Tagé/Jornal A Tribuna

De acordo com a coordenadora das sondagens, Viviane Seda Bittencourt, a recuperação ocorreu em meio à redução do pessimismo sobre os próximos meses, mas ainda precisa ser avaliada com cautela.

Confiança do consumidor - abril/21 — Foto: Economia G1
Confiança do consumidor - abril/21 — Foto: Economia G1

"A melhora foi influenciada pela diminuição do pessimismo das famílias em relação aos próximos meses mas sem nenhuma percepção de recuperação da situação atual dado o cenário de agravamento da pandemia e dificuldades enfrentadas pelas famílias. O comportamento cauteloso dos consumidores vêm sendo mantido em relação aos gastos, fato justificado por fatores econômicos como: renda, emprego e aumento dos níveis de endividamento, mas também psicológicos, relacionadas à incerteza em relação à saúde e a necessidade de isolamento social, disse.

Em médias móveis trimestrais, porém, o índice continua em tendência negativa ao cair 1,1 ponto.

No mês, o Índice de Situação Atual subiu 0,5 ponto, para 64,5 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) avançou 6,7 pontos, para 79,2 pontos.

O Brasil possui o segundo maior número de mortes por Covid-19 no mundo, abaixo apenas dos Estados Unidos, além da terceira maior contagem de casos confirmados de coronavírus, atrás dos EUA e da Índia.

Confiança do comércio recupera mais da metade da queda

A FGV divulgou também que o Índice de Confiança do Comércio (ICOM) subiu 11,6 pontos em abril, ao passar de 72,5 para 84,1 pontos, recuperando mais da metade da queda de março. Em médias móveis trimestrais, o indicador caiu 2,2 pontos, mantendo a tendência de queda pelo sexto mês seguido.

O coordenador da Sondagem, Rodolpho Tobler, destacou que o nível dos indicadores sobre o momento presente ainda estão baixos e indicam que a demanda no mês continuou fraca.

Confiança do comércio — Foto: Economia G1
Confiança do comércio — Foto: Economia G1

"Pelo lado das expectativas o nível do indicador é um pouco mais alto, mas a interpretação é de redução no pessimismo. Os números negativos da pandemia, as medidas restritivas de circulação e funcionamento e a baixa confiança dos consumidores sugerem que esse cenário só deve mudar quando aparecem os efeitos positivos do programa de vacinação, avaliou.

Em abril, a confiança melhorou em todos os seis principais segmentos do Comércio e nos dois horizontes temporais. O Índice de Situação Atual (ISA-COM) avançou 5,7 pontos, para 81,6 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE-COM) aumentou 17,1 pontos para 87,3 pontos. Em ambos os casos, as altas não compensam totalmente a queda de março (-10,6 e -25,7 pontos, respectivamente).

"De forma geral a melhora, ainda que discreta se considerado o tombo do mês anterior, se deu nas expectativas para os próximos meses onde deve ter influenciado a perspectiva de mais vacinas e do auxílio emergencial", avaliou o economista-chefe da Necton, André Perfeito.

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terça-feira, 27 de abril de 2021

Quase metade dos trabalhadores viram renda diminuir ou acabar na pandemia, diz CNI

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Para os próximos meses, levantamento mostra que 3% dos entrevistados esperam uma perda total da renda e 9% acreditam numa redução parcial.
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Por G1

Postado em 27 de abril de 2021 às 23h35m

 .*  Post. N. = 0.259  *. 

 Um morador de rua caminha pelo centro de São Paulo em março de 2020 — Foto: Marcelo Brandt/G1
Um morador de rua caminha pelo centro de São Paulo em março de 2020 — Foto: Marcelo Brandt/G1

Uma pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta quarta-feira (28) mostrou que 46% dos trabalhadores viram a renda diminuir ou acabar durante a pandemia provocada pelo coronavírus.

De acordo com o levantamento, 32% dos entrevistados observaram uma queda na renda obtida pelo salário, e 14% uma perda total. Para 41%, a renda ficou estável, e 10% registraram um aumento.

Para os próximos meses, 3% dos trabalhadores esperam uma perda total da renda, 9% projetam uma redução parcial e 83% acreditam que não haverá mudança.

Oito em cada 10 famílias de classe média perdem renda, na pandemia
Oito em cada 10 famílias de classe média perdem renda, na pandemia

Recuperação só em 2022

O levantamento também apontou que 71% dos brasileiros acreditam que a economia só deve se recuperar no ano que vem dos efeitos da pandemia de coronavírus.

A pesquisa ainda apurou que 70% dos entrevistados dizem que o impacto da pandemia na atividade econômica tem sido muito grande. Para 20%, tem sido grande.

A pesquisa divulgada pela CNI - batizada de Os brasileiros, a pandemia e o consumo - foi realizada pelo Instituto FSB Pesquisa. Esta é a terceira edição do levantamento. Foram entrevistadas 2.010 pessoas por telefone entre 16 e 20 de abril. A margem de erro do estudo é de dois pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%.

Redução de gastos

Com um cenário tão adverso, 71% dos entrevistados dizem ter reduzido seus gastos desde o início da pandemia. Entre os motivos apontados, estão:

  • 30% perderam parte ou toda renda;
  • 38% se dizem inseguros quanto ao futuro; e
  • 27% alegam o fechamento do comércio.

Segundo o levantamento, 37% dizem que essa redução será permanente.

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segunda-feira, 26 de abril de 2021

Vale registra R$ 30,5 bilhões de lucro líquido no 1º trimestre de 2021

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Avanço nos resultados foi superior a 3.000% e surpreendeu mercado. No mesmo período do ano passado, a mineradora reportou ganhos de R$ 984 milhões.
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Por G1

Postado em 26 de abril de 2021 às 22h10m

 .*  Post. N. = 0.258  *. 

Logotipo da Vale em sede da empresa no Rio de Janeiro — Foto: Ricardo Moraes/Reuters
Logotipo da Vale em sede da empresa no Rio de Janeiro — Foto: Ricardo Moraes/Reuters

A Vale informou nesta segunda-feira (26) que registrou lucro líquido de R$ 30,5 bilhões no primeiro trimestre de 2021. No mesmo período do ano passado, a mineradora reportou ganhos de R$ 984 milhões. Avanço no resultado foi superior a 3.000%.

Em 2020, a empresa teve lucro de R$ 26,7 bilhões.

O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da companhia foi de R$ 45,74 bilhões, no primeiro trimestre de 2021, contra um resultado de R$ 12,9 bilhões em igual intervalo de 2020.

Já a receita líquida mais que dobrou (121,8%): passando de R$ 31,3 bilhões entre janeiro e março de 2020 para R$ 69,3 bilhões no mesmo período deste ano.

O resultado da mineradora foi motivado pelo aumento na produção do minério de ferro e pelo avanço no preço da commodity no mercado estrangeiro.

De acordo com a Vale, o preço médio foi de US$ 166,9 por tonelada nos primeiros três meses deste ano, 25% superior ao quarto trimestre de 2020.

Estou confiante de que nossos resultados financeiros positivos refletem nossa consistência no cumprimento de nossas promessas de redução dos risco da Vale", afirmou Eduardo Bartolomeo, presidente da mineradora, no balanço financeiro.


Últimos resultados financeiros da Vale
Lucro trimestral, em R$ bilhões

7,897,890,060,067,147,142,532,535,15,10,3060,3065,755,7514,4814,48-6,4-6,4-0,384-0,3846,56,5-6,4-6,40,9840,9845,2895,28915,615,64,8254,82530,530,51º tri/20172º tri/20173º tri/20174º tri/20171º tri/20182º tri/20183º tri/20184ºtri/20181º tri/20192º tri/20193º tri/20194º tri/20191º tri/20202º tri/20203º tri/20204º tri/20201º tri/2021-10010203040
Fonte: Vale
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sábado, 24 de abril de 2021

Alemanha elevará projeções de crescimento para 2021

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No ano passado, a maior economia europeia sofreu uma queda de 4,9% em seu PIB.
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TOPO
Por France Presse

Postado em 24 de abril de 2021 às 14h25m

 .*  Post. N. = 0.257  *. 

Pedestre passa por hotel e restaurante fechado na parte velha da cidade de Colônia, na Alemanha, em 18 de março de 2021 — Foto: Martin Meissner/AP
Pedestre passa por hotel e restaurante fechado na parte velha da cidade de Colônia, na Alemanha, em 18 de março de 2021 — Foto: Martin Meissner/AP

O governo alemão vai elevar sua projeção de crescimento para 2021 graças à resistência da indústria e apesar das novas restrições impostas pela crise sanitária, informou o ministro da Economia em entrevista nesta sexta-feira (23).

"Em janeiro, projetamos um crescimento de 3%. Os números atuais mostram que será mais do que isso", afirmou Peter Altmaier à assessoria de imprensa Funke, dias antes de o governo divulgar suas novas projeções, o que deve acontecer na próxima terça-feira.

No ano passado, a maior economia europeia sofreu uma queda de 4,9% em seu PIB.

"Há motivos para otimismo", acrescentou, enfatizando um "desempenho econômico mais forte do que o esperado", graças principalmente à industria, que se beneficia da recuperação da economia mundial.

A notícia é dada em um momento em que as medidas de combate à pandemia afetam fortemente o comércio, a gastronomia e a hotelaria, reconheceu Altmaier, numa Alemanha que neste sábado irá reforçar as restrições a nível nacional.

O retorno aos níveis pré-pandêmicos ocorrerá "ao mais tardar em 2022", garantiu, devido ao impacto da terceira onda da crise sanitária, marcada por uma rápida disseminação de variantes do coronavírus.

Há uma semana os principais institutos econômicos estimavam que a terceira onda "atrasaria a recuperação", mas estão mais otimistas que o governo e apostam na alta de 3,7% do PIB neste ano.

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