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sexta-feira, 31 de julho de 2020

PIB da zona do euro cai 12,1% no 2º trimestre, e bloco entra em recessão

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Agência oficial de estatísticas apontou que o resultado é 'de longe a queda mais acentuada desde o início da série, iniciada em 1995'.  
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Por G1  
31/07/2020 07h17 Atualizado há 4 horas
Postado em 31 de julho de 2020 às 11h20

 .*  Post. N. = 0.059  *. 
Em meio à pandemia do coronavírus, a economia da zona do euro registrou uma queda de 12,1% no segundo trimestre deste ano - "de longe" o maior recuo desde o início da série histórica da pesquisa, iniciada em 2015, segundo a Eurostat, a agência oficial de estatísticas do bloco. Considerando os 27 países que fazem parte da União Europeia, a queda foi de 11,9%.

O desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) de abril a junho coloca o bloco econômico em recessão técnica (definida por dois trimestres seguidos de retração). No primeiro trimestre, a economia da zona do euro registrou queda de 3,6%, e a da União Europeia, contração de 3,2%.
PIB da zona do euro - segundo trimestre de 2020 — Foto: Economia G1PIB da zona do euro - segundo trimestre de 2020 — Foto: Economia G1

A Eurostat lembra que os dados são primeiras estimativas, baseadas em dados ainda incompletos, que poderão passar por revisões. A próxima estimativa está prevista para ser divulgada no dia 14 de agosto.
OMS relaciona novos surtos de Covid-19 na Europa com comportamento dos jovens
OMS relaciona novos surtos de Covid-19 na Europa com comportamento dos jovens

2020 x 2019

Na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, o PIB da zona do euro recuou em 15%, enquanto o da União Europeia caiu 14,4%. No primeiro trimestre, as quedas foram de 3,1% e 2,5%, respectivamente, na mesma comparação.
"Essas também foram de longe as maiores quedas desde o início da série em 1995", apontou a Eurostat.

Países

Entre os países cujas informações já foram divulgadas, a Espanha registrou a maior contração no trimestre, na comparação com os três meses anteriores: 18,5%. Em Portugal, a queda foi de 14,1%, na França, de 13,8%, e na Itália, de 12,4%.
Desempenho do PIB dos países europeus — Foto: Economia G1Desempenho do PIB dos países europeus — Foto: Economia G1

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quinta-feira, 30 de julho de 2020

Bolsas dos EUA fecham sem direção única com dados preocupantes dos EUA

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O Nasdaq conseguiu reverter as perdas vistas no começo da sessão desta quinta-feira (30) e fechou em alta; Dow Jones e o S&P 500 fecharam em terreno negativo. 
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Por Valor Online  
30/07/2020 18h05 Atualizado há 4 horas
Postado em 30 de julho de 2020 às 22h10m

 .*  Post. N. = 0.058  *. 
O índice tecnológico Nasdaq conseguiu reverter as perdas observadas no começo da sessão desta quinta-feira (30) e fechou em alta, mas o Dow Jones e o S&P 500 encerraram o dia em terreno negativo, pressionados pela divulgação de dados econômicos preocupantes dos Estados Unidos.

O Nasdaq fechou em alta de 0,43%, a 10.587,81 pontos, enquanto o S&P 500 recuou 0,38%, a 3.246,22 pontos, e o Dow Jones cedeu 0,85%, a 26.313,65 pontos.

O índice de volatilidade VIX, conhecido como o "termômetro do medo" de Wall Street, chegou a subir mais de 10% ao longo da sessão desta quinta, mas moderou a movimentação ao longo do pregão e fechou em alta de 2,74%, a 24,76 pontos.

Os três índices abriram a sessão com perdas significativas, após a divulgação dos dados do PIB dos EUA e da Alemanha. O PIB americano registrou queda de 32,9% no segundo trimestre, na base anual, anotando a pior queda de atividade desde 1929. O dado, apesar de não surpreender os investidores, reforça os temores de que a recuperação econômica dos EUA pode estar perdendo fôlego.

Economia dos EUA contrai 32,9% no segundo trimestre de 2020Economia dos EUA contrai 32,9% no segundo trimestre de 2020


"Quando você vê o número impresso, ele se torna uma realidade", disse Bill Northey, diretor sênior de investimentos do U.S. Bank Wealth Management, à Dow Jones Newswires. "Ele solidifica o quanto de dano foi sofrido."

O dado do PIB também não foi a única fonte de preocupação hoje: o dado de seguro-desemprego indicou 1,434 milhão de novos pedidos na semana, marcando a segunda semana consecutiva de elevação do indicador, que pode apontar um tropeço na recuperação econômica americana.

Além dos dados americanos, na Alemanha o PIB também preocupou ao indicar a sua pior deterioração no segundo trimestre desde 1970. O PIB alemão caiu 10,1% com ajuste sazonal em relação ao trimestre anterior, uma leitura pior do que a expectativa, de queda de 9%.

Os olhos dos investidores se voltam, agora, para os balanços corporativos das grandes empresas americanas de tecnologia. Após o fechamento, o Facebook reportou alta de 98% no seu lucro líquido do segundo trimestre. Já a Amazon informou que seu lucro dobrou, de abril a junho, e a Alphabet, a controladora do Google, que teve queda de 30% no período. Os investidores ainda aguardam os resultados da Apple.

Após a divulgação dos balanços, a ação do Facebook subia 6,64% nas operações de pós-mercado, por volta das 17h50, enquanto as da Amazon avançavam 4,76%. A ação da Alphabet operava perto da estabilidade, em alta de 0,24%, enquanto a da Apple subia 5,04%, com os investidores à espera dos números trimestrais da empresa.

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PIB dos EUA teve queda recorde de 32,9% no segundo trimestre

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Foi a maior contração desde a Grande Depressão, no início do século passado, conforme a pandemia atingiu fortemente os gastos das famílias e das empresas.  
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Por G1  
30/07/2020 09h37 Atualizado há 3 horas
Postado em 30 de julho de 2020 às 12h40m

 .*  Post. N. = 0.057  *. 
PIB dos EUA despenca 32,9% no 2º trimestre em meio à pandemiaPIB dos EUA despenca 32,9% no 2º trimestre em meio à pandemia

A economia dos Estados Unidos sofreu uma contração recorde de 32,9% no segundo trimestre de 2020, segundo dados anualizados divulgados nesta quinta-feira (30) pelo escritório oficial de estatísticas do Departamento do Trabalho (BEA). No trimestre anterior, a queda havia ficado em 5%.

O Produto Interno Bruto (PIB) em dólares correntes foi estimado em US$ 19,41 trilhões, uma queda de 34,3% (ou US$ 2,15 trilhões).

Foi a maior contração desde a Grande Depressão, no início do século passado, conforme a pandemia atingiu fortemente os gastos das famílias e das empresas. A queda também representa mais do triplo do recuo de 10% registrado no segundo trimestre de 1958 - a maior queda já vista desde então. Uma pesquisa feita pela Reuters, no entanto, aponta que economistas esperavam uma contração ainda maior, de 34,1%.
PIB dos EUA 2tri20 — Foto: Economia G1PIB dos EUA 2tri20 — Foto: Economia G1

Os números negativos vêm em meio à uma onda crescente de casos de coronavírus no país, que ameaça prejudicar a recuperação econômica.

Os dados são uma primeira estimativa, e passaram por duas revisões nos próximos meses.

Reflexo da pandemia

De acordo com o escritório de estatísticas, a queda registrada no segundo trimestre é um reflexo das respostas à pandemia do coronavírus, conforme ordens de isolamento determinadas em março e abril começaram a ser flexibilizadas e auxílios governamentais distribuídos a famílias e empresas.

O BEA alerta, no entanto, que os efeitos totais da pandemia de coronavírus não podem ser quantificados nas estimativas para o PIB, porque esses impactos estão geralmente são incorporados nos dados de origem e não podem ser identificados separadamente.

A maior parte da queda registrada no trimestre é resultado dos efeitos sentidos pela economia em abril, quando grande parte da atividade econômica foi paralisada, com o fechamento de restaurantes, bares e indústrias para conter a pandemia.

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Embora parte das atividades tenham sido retomadas em maio, a recuperação segue a passos lentos com o crescimento dos casos de Covid-19.

"As perspectivas não são muito boas", disse à Reuters o professor de finanças e economia da Universidade Loyola Marymount, em Los Angeles. "Os americanos não estão se comportando bem em termos de distanciamento social, a taxa de infecção é inaceitavelmente alta e isso significa que o crescimento econômico não pode ganhar força".

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quarta-feira, 29 de julho de 2020

Brasil segue em penúltimo lugar em ranking de competitividade, diz CNI

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Levantamento analisou 18 países de características econômicas similares; Brasil só ganha da Argentina.  
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Por Luiz Guilherme Gerbelli, G1  
29/07/2020 00h01 Atualizado há 10 horas
Postado em 29 de julho de 2020 às 10h05m

 .*  Post. N. = 0.056  *. 
A economia brasileira continua no penúltimo lugar no ranking de competitividade elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Divulgado nesta quarta-feira (29), o levantamento analisou 18 países – o Brasil só ganha da Argentina.

O estudo da CNI compara o Brasil com economias de características similares. Ao todo, 61 variáveis são avaliadas. Os países mais competitivos são Coreia do Sul, Canadá e Austrália.
Ranking de competitividade das economias — Foto: Economia G1Ranking de competitividade das economias — Foto: Economia G1

A classificação da economia brasileira é a mesma da observada nas últimas edições do estudo.

O mapeamento da CNI mostrou que o país tem as melhores colocações no quesito tecnologia e inovação (8ª lugar), trabalho (9ª posição) e estrutura produtiva (12º lugar). Mas segue na lanterna em financiamento e na penúltima posição em tributação.
"O Brasil possui debilidades na maioria dos nove fatores de competitividade, o que o coloca atrás de economias como Peru, Colômbia, Índia e Indonésia", diz a economista da CNI Samantha Cunha.

Segundo a CNI, o Brasil apresenta a mais alta taxa de juros real de curto prazo (8,8%) e o maior spread da taxa de juros (32,2%). Esses dois fatores ajudam a explicar o elevado custo de financiamento.

Previsão para o PIB melhora, mas ainda é de quedaPrevisão para o PIB melhora, mas ainda é de queda

No quesito tributação, de acordo com o levantamento, o Brasil só está na frente da Argentina. Segundo a CNI, a carga tributária representa 32,3% do PIB brasileiro e 65,1% do lucro das empresas.

"Em 2017, a carga tributária no Brasil representou quase um terço do PIB, sendo inferior apenas à observada na Espanha (33,7%) e na Polônia (33,9%), países cuja renda per capita é cerca de duas vezes superior à brasileira, segundo dados de 2018", destaca a CNI.

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terça-feira, 28 de julho de 2020

Moody's mostra preocupação com risco de mudança no teto de gastos

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Segundo a agência, uma eventual elevação do teto de gastos sem medidas de compensação seria 'evento negativo' do ponto de vista do rating soberano. 
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Por Reuters  
28/07/2020 20h58 Atualizado há 2 horas
Postado em 28 de julho de 2020 às 22h00m

 .*  Post. N. = 0.055  *. 
A agência de classificação de risco Moody's sinalizou preocupação com a possibilidade de flexibilização do teto de gastos no Brasil, alertando que uma eventual elevação do teto de gastos sem medidas de compensação seria "evento negativo" do ponto de vista do rating soberano.

"O teto de gastos é uma âncora chave para o perfil fiscal do Brasil. A introdução de mudanças ao teto de gastos levanta preocupações sobre a trajetória da dívida do Brasil e sobre as perspectivas de estabilização e redução gradual do nível de endividamento", disse Samar Maziad, vice-presidente e analista sênior da Moody's para o rating soberano do Brasil em comentário enviado por e-mail.
Logo da Moody's na sede da empresa em Nova York — Foto: REUTERS/Brendan McDermidLogo da Moody's na sede da empresa em Nova York — Foto: REUTERS/Brendan McDermid

Maziad acrescentou que leituras de inflação "significativamente" mais baixas aumentam o desafio de cumprimento do teto no próximo ano.

Isso porque o teto de gastos, criado na Emenda Constitucional nº 95 de 2016, determina que aumento de gastos federais do ano corrente seja limitado à inflação medida pelo IPCA acumulada em 12 meses até junho do ano anterior. A medida é válida até 2036.
O IPCA subiu 2,13% nos 12 meses até junho de 2020, conforme dados do IBGE.

A alta dos preços ao consumidor tem se mantido abaixo do centro da meta perseguida pelo Banco Central, em boa parte pelos efeitos da crise causada pelo coronavírus. O mercado prevê inflação aquém da meta tanto para 2020 quanto para 2021.

Investidores têm acompanhado com atenção notícias sobre pressão de ministros do governo por mudanças no teto. E mesmo o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), sinalizou no fim de junho que não descartaria mudanças no teto de gastos, mas que o ideal seria que essa discussão ocorresse após a reforma administrativa. Na semana passada, porém, Maia afirmou que o "grande desafio" de 2021 será impedir mudanças na regra do teto.

As preocupações do lado fiscal têm influenciado os cálculos do mercado para o crescimento da economia e da dívida.

Em junho, a Moody's reduziu a estimativa para o desempenho do PIB brasileiro neste ano, passando a ver retração de 6,2%, ante projeção anterior de declínio de 5,2%. O Ministério da Economia projeta queda de 4,7%, enquanto o mercado espera recuo de 5,77%.
Previsão para o PIB melhora, mas ainda é de queda
Previsão para o PIB melhora, mas ainda é de queda

A Moody's atribui perspectiva "estável" ao rating de crédito soberano "Ba2" para o Brasil, abaixo da classificação de grau de investimento.
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Investidores retiram US$ 31,2 bi de aplicações financeiras no Brasil no semestre, maior saída em 26 anos

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Valores englobam aplicações em ações, fundos de investimento e títulos da dívida pública. BC informou que, em doze meses até junho, retirada soma US$ 47,9 bilhões.  
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Por Alexandro Martello, G1 — Brasília  
28/07/2020 12h02 Atualizado há uma hora
Postado em 28 de julho de 2020 às 13h10m

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Os investidores retiraram US$ 31,252 bilhões de aplicações financeiras no Brasil nos seis primeiros meses deste ano, informou nesta terça-feira (28) o Banco Central. O valor inclui ações, fundos de investimentos e títulos da renda fixa.

Segundo ao BC, é a maior saída de recursos de aplicações financeiras da economia brasileira desde o início da sua série histórica, em 1995, ou seja, em 26 anos.

Essa retirada também representa reversão em relação ao registrado no mesmo período do ano passado – quando US$ 9,087 bilhões ingressaram na economia brasileira.

As retiradas aconteceram em meio à pandemia do novo coronavírus – que tem gerado saída de recursos de países emergentes para títulos de países desenvolvidos, como os Estados Unidos.

"Essa saída se concentra fundamentalmente em março, com US$ 22,2 bilhões [de retirada], 2/3 do total [do semestre] em um mês único. Essa saída de março, especificamente, está muito relacionada às incertezas daquele momento mais agudo da crise, ou à véspera daquele momento", disse o chefe do Departamento de Estatísticas do BC, Fernando Rocha.
  • Em doze meses até junho deste ano, a retirada de recursos de aplicações financeiras no Brasil somou US$ 47,9 bilhões, segundo o BC.
  • Somente no mês de junho, porém, o BC registrou ingresso de US$ 2,38 bilhões em aplicações financeiras no Brasil.

"A gente viu esse retorno em junho, mas não dá pra afirmar ainda que é permanente. Em julho [parcial até o dia 23], está meio zero a zero. Daí por diante, se as condições normalizarem, não só da economia brasileira, mas a mundial, a gente pode ver um cenário de recuperação ao menos gradual desses impactos", acrescentou Rocha, do BC.
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