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terça-feira, 30 de setembro de 2025

UE aprova aquisição da Versace pela Prada para criar gigante italiana do luxo

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Negócio dará origem a conglomerado com faturamento de US$ 7 bilhões, capaz de disputar espaço com LVMH e Kering
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TOPO
Por France Presse

Postado em 30 de Setembro de 2.025 às 15h25m
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Economia criativa transforma lixo em arte e moda
Economia criativa transforma lixo em arte e moda

A União Europeia aprovou, nesta terça-feira (30), a compra da grife italiana Versace pela compatriota Prada, após concluir que a operação não levanta problemas em matéria de concorrência.

A Prada anunciou em abril a aquisição da Versace por 1,4 bilhão de dólares (R$ 7,7 bilhões na cotação atual) ao grupo americano Capri Holdings.

A união entre as duas marcas lendárias dará origem a um grupo de luxo italiano com um faturamento superior a 7 bilhões de dólares (aproximadamente R$ 37,4 bilhões na cotação atual), capaz de competir melhor com gigantes do setor, como LVMH e Kering.

A Versace foi fundada em 1978 pelo italiano Gianni Versace e ficou famosa pelo trabalho da diretora de criação Donatella Versace, irmã de Gianni. Ela deixou o cargo em março de 2025, depois de 30 anos na função.

Em 2018, a Versace foi vendida para a Capri Holdings, que é o grupo controlador, também, de outras marcas famosas no mundo de luxo, como Michael Kors e Jimmy Choo. Na época do negócio, a Capri pagou mais pela compra da grife italiana do que vai receber com a venda para a Prada: US$ 2 bilhões.

A Prada, que também é proprietária da marca jovem e transgressora Miu Miu, espera concluir a compra da Versace antes do final do ano.

Gigante italiano

A compra da Versace pela Prada dá forças à Itália no cenário de luxo global, dominado, principalmente, por grupos dos Estados Unidos e pela gigante francesa LVMH, dona da Louis Vuitton e Dior.

Apesar de a Itália representar de 50% a 55% da produção global de bens de luxo pessoais, segundo estimativas da consultoria Bain, o país carece de um grupo com escala comparável às empresas do mesmo segmento de outros países.

A capitalização de mercado da Prada é de cerca de 14 bilhões de euros (US$ 15 bilhões), o que o torna o maior grupo italiano de moda de luxo em receita.

Mas, em comparação com empresas como a LVMH, o valor é bem menos relevante. O grupo francês, por exemplo, tem um valor de mercado estimado em cerca de US$ 259 bilhões.

A longo prazo, os olhos estão voltados para empresas como a Armani e a Dolce & Gabbana, sediadas em Milão, entre as poucas na Itália que ainda são totalmente familiares e não listadas em bolsa.

Neste mês, com a morte do estilista Giorgio Armani, aos 91 anos, o império do italiano deve tomar novos rumos. Segundo o testamento deixado por ele, a fundação que herdará a Giorgio Armani SpA terá de vender 15% da empresa para outros grupos — incluindo LVMH, EssilorLuxottica e L'Oreal.

Seus destinos finais podem ser decisivos em qualquer esforço para criar uma verdadeira potência italiana na moda global.

Donatella Versace no desfile de Primavera-Verão da Versace, na Semana de Moda de Milão — Foto: Marco Bertorello/AFP
Donatella Versace no desfile de Primavera-Verão da Versace, na Semana de Moda de Milão — Foto: Marco Bertorello/AFP

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segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Brasil cria 147 mil empregos formais em agosto; queda de 38% frente ao mesmo mês de 2024

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Esse também foi pior resultado para meses de agosto desde início da série histórica em 2020, ou seja, em cinco anos. Na parcial do ano, foram abertas 1,5 milhão de vagas formais, com queda de 13,8%.
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Por Alexandro Martello, Thiago Resende, g1 e TV Globo — Brasília

Postado em 29 de Setembro de 2.025 às 16h30m
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A economia brasileira gerou 147,4 mil empregos formais em agosto deste ano, informou nesta segunda-feira (29) o Ministério do Trabalho e do Emprego.

Ao todo, segundo o governo federal, foram registradas em agosto:

  • ➡️2,29 milhões de contratações;
  • ➡️2,09 milhões de demissões.

O resultado representa queda de 38,3% em relação a agosto do ano passado, quando foram criados cerca de 239 mil empregos com carteira assinada.

Emprego com carteira assinada perdeu força e teve o pior julho em cinco anos
Emprego com carteira assinada perdeu força e teve o pior julho em cinco anos

Criação de empregos formais no Brasil
Dados ajustados


Fonte: Ministério do Trabalho

Esse também foi o pior resultado para meses de agosto desde o início da série histórica em 2020, ou seja, em cinco anos.

Veja os resultados para os meses de agosto:

  • 2020: 214,6 mil vagas fechadas;
  • 2021: 387,8 mil empregos criados;
  • 2022: 288,9 mil vagas abertas;
  • 2023: 219,8 mil vagas abertas.

A comparação dos números com anos anteriores a 2020, segundo analistas, não é mais adequada porque o governo mudou a metodologia.

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse que o resultado mostra desaceleração do mercado de trabalho formal. Cresce menos, mas continua crescendo, afirmou.

Segundo ele, há um pequeno impacto do tarifaço do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em setores do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, como nas empresas de calçados e de madeira.

Mas o impacto maior é dos juros, concluiu o ministro, que tem reclamado do patamar da taxa básica de juros, definida pelo Banco Central, em 15% ao ano, a mais alta em quase 20 anos.

Empregos com carteira assinada tem saldo positivo registrados nos primeiros quatro meses de 2024. — Foto: Arquivo
Empregos com carteira assinada tem saldo positivo registrados nos primeiros quatro meses de 2024. — Foto: Arquivo

Parcial do ano

De acordo com o Ministério do Trabalho, 1,5 milhão de empregos formais foram criados no país de janeiro a agosto deste ano.

O número representa queda de 13,8% na comparação com o mesmo período de 2024, quando foram abertas 1,74 milhão de vagas com carteira assinada.

Essa foi a menor geração de empregos para os seis primeiros meses de um ano desde 2023, quando foram abertas 1,39 milhão de vagas formais.

  • Ao fim de agosto de 2025, ainda conforme os dados oficiais, o Brasil tinha saldo de 48,68 milhões de empregos com carteira assinada.
  • O resultado representa aumento na comparação com julho deste ano (48,55 milhões) e com relação a agosto de 2024 (47,35 milhões).
Empregos por setor

Os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de agosto de 2025 mostram que foram criados empregos formais em quatro dos cinco setores da economia.

O maior número absoluto foi no setor de serviços. A agropecuária foi o setor que registrou perda de vagas no mês passado.

Empregos por setor
Abertura de vagas em agosto de 2025


Fonte: Ministério do Trabalho - Caged

Regiões do país

Os dados também revelam que foram abertas vagas em quatro das cinco regiões do país no mês passado.

Empregos por região
Vagas criadas em agosto de 2025


Fonte: Ministério do Trabalho

Salário médio de admissão

O governo também informou que o salário médio de admissão foi de R$ 2.295,01 em agosto deste ano, o que representa alta real (descontada a inflação) em relação a junho de 2025 (R$ 2.282,31).

Na comparação com agosto do ano passado, também houve aumento no salário médio de admissão. Naquele mês, o valor foi de R$ 2.275,42.

Caged x Pnad

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados consideram os trabalhadores com carteira assinada, ou seja, não incluem os informais.

Com isso, os resultados não são comparáveis com os números do desemprego divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad).

Segundo dados oficiais, a taxa de desemprego no Brasil foi de 5,6% no trimestre encerrado em julho. De acordo com o IBGE, essa foi a menor taxa da série histórica iniciada em 2012.

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domingo, 28 de setembro de 2025

ANM e Casa da Moeda querem rastrear toda a cadeia do ouro para evitar fraudes

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Órgãos vão implantar projeto-piloto para rastrear a produção do metal desde a extração. Em decisões recentes, STF e TCU cobraram atuação do Executivo no tema.
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Por Mariana Assis, g1 — Brasília

Postado em 28 de Setembro de 2.025 às 06h00m
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A Agência Nacional de Mineração (ANM) e a Casa da Moeda vão desenvolver um projeto-piloto para criar um sistema de rastreabilidade da cadeia do ouro, contemplando desde a extração até a comercialização.

A iniciativa tem como objetivo reforçar a segurança do processo e garantir a rastreabilidade do ouro brasileiro, fortalecendo sua credibilidade tanto no mercado interno quanto no exterior, explicou ao g1 o diretor-geral da ANM, Mauro Henrique Moreira Sousa.

"Nós vamos unir forças, a expertise, a experiência e as capacidades que a Casa da Moeda tem para que a gente consiga implantar um processo de rastreabilidade confiável, seguro, transparente, tanto para agência, mas principalmente para a sociedade e para a indústria, com reconhecimento de boas práticas internacionais", acrescentou Sousa, que assinou um acordo de cooperação técnica com a instituição nesta semana.

Após esse experimento, está nos horizontes da agência criar o chamado sandbox regulatório, isto é, um ambiente experimental para desenhar a regulação do setor.

Além disso, as duas instituições vão trocar informações e pretendem agregar outros órgãos.

Segundo o diretor, o combate aos ilícitos na cadeia do ouro exige uma resposta "multisetorial. "É o país que deve fazer isso, não só a ANM", comenta.

Minas Gerais faturou R$11 bi com produção de ouro, em 2024
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STF e TCU

Tanto o Supremo Tribunal Federal (STF) quanto o Tribunal de Contas da União (TCU) já vinham cobrando da administração pública a adoção de ferramentas que garantissem mais fiscalização.

Em março deste ano, o STF invalidou por unanimidade a aplicação da chamada "presunção da boa-fé" no comércio de ouro – que já estava suspensa pela Corte desde 2023.

Por unanimidade, STF extingue a presunção de boa fé no comércio ouro no Brasil
Por unanimidade, STF extingue a presunção de boa fé no comércio ouro no Brasil

Para o relator, ministro Gilmar Mendes, as regras invalidadas "não apenas facilitam, como servem de incentivo à comercialização de ouro originário de garimpo ilegal"

O Supremo também determinou que o Poder Executivo Federal tomasse medidas administrativas para "inviabilizar a extração e a aquisição de ouro garimpado em áreas de proteção ambiental e terras indígenas, estabelecendo, inclusive, diretrizes normativas para a fiscalização do comércio do ouro, especialmente quanto à verificação da origem legal do ouro".

As ações foram direcionadas à Agência Nacional de Mineração (ANM), Banco Central (BC), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e Casa da Moeda do Brasil (CMB).

Em julho, o TCU viu indícios de que permissões de lavra garimpeira (regime de PLG) estão sendo usadas para esquentar ouro ilegal, extraído, potencialmente, de terras indígenas ou unidades de conservação.

A Corte de Contas determinou à ANM que, em até 90 dias, inicie o cancelamento de permissões de lavra garimpeira ilícitas.

O TCU também determinou que a Agência deve aplicar sanções aos titulares de permissão de lavra garimpeira que descumpriram seus deveres.

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